Será que já se pode falar de… tradição? Nos Estados Unidos da América, mais concretamente em Portland, no Oregon, um muçulmano de origem somali chamado Mohamed Osman Mohamud tentou fazer explodir, na passada sexta-feira, uma bomba no meio de uma multidão que assistia ao ligar das luzes da grande árvore de Natal da cidade. Porém, o perigo realmente nunca existiu, porque aqueles que o «candidato a terrorista» pensava serem seus cúmplices eram, afinal, agentes do FBI, que já o vigiavam e que lhe forneceram «explosivos»… falsos que nunca detonariam.
No entanto, o que conta, mais uma vez, é a intenção: o bombista falhado admitiu que já pensava fazer isto desde há quatro anos (quando tinha… 15) e que nem a possibilidade de matar centenas de pessoas, incluindo crianças, o deteve. Por outras palavras, Mohamud – que, quando foi preso, não deixou de gritar «Allahu Akbar!» («Alá é grande!») - acabou por «seguir o exemplo», felizmente, de Umar Farouk Abdulmutallab, que a 25 de Dezembro do ano passado tentou, mas não conseguiu, detonar uma bomba num avião que viajava entre Amesterdão e Detroit. Todavia, entrou na «galeria» que já inclui, entre outros, e além de Abdulmutallab, Faisal Shahzad e Nidal Malik Hasan…
… E esta «galeria» demonstra também porque é ridículo e excessivo, além de praticamente inútil, o novo sistema de «radiografar e apalpar» utilizado nos aeroportos norte-americanos. Por obediência ao (falso) igualitarismo «politicamente correcto» e para não parecerem críticos da actual administração norte-americana, os democratas-liberais não hesitam em defender e desculpar métodos que molestam freiras e crianças com menos de dez anos, mas que podem isentar de inspecção mulheres com trajes islâmicos. E isto quando já é mais do que evidente, e há muito tempo, que tipo específico de pessoas pode constituir uma potencial ameaça. E pelo menos uma muçulmana sabe isso.
Sem comentários:
Enviar um comentário