quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Ano Catorze

O Obamatório entra hoje no ano 14 da sua existência. O que significa também que hoje comemora o seu 13º aniversário. E, como que a confirmar, ao menos desta vez, o alegado carácter aziago daquele número, o período correspondendo aos 12 meses precedentes foram mesmo, como eu previ há um ano, «um dos mais assustadores e até trágicos na história dos Estados Unidos da América e mesmo do Mundo»...
... Porque não era difícil de prever por quem, como eu, conhece efectivamente o passado recente e menos recente da política nos EUA, que os democratas fariam tudo o que lhes fosse possível logo a partir do dia em que ocupassem novamente (e desta vez ilegitimamente, o que nunca é de mais lembrar) a Casa Branca – e passa hoje exactamente um ano desde a «tomada de posse» desse usurpador doente, demente, decadente chamado Joe Biden – para perseguir e penalizar ao máximo, quiçá extinguir, os republicanos e ainda destruir o país – os «burros» preferem a expressão «transformar fundamentalmente», mas tal nada mais é do que um eufemismo comuno-confederado. E, efectivamente, de Janeiro a Dezembro últimos sucederam-se os desastres resultantes de acções – ou de omissões – emanadas de Washington, a grande maioria delas relativas a assuntos internos, embora a maior catástrofe tenha sido indubitavelmente de âmbito externo: a retirada, ou fuga, do Afeganistão, que nem eu acreditaria que pudesse correr tão mal. Porém, e em última análise, será que tudo o que aconteceu é assim tão surpreendente? A mais provável doença de Alzheimer de que Biden padece apenas reforçou, deixou mais nítidas, as características que o definem há quase 50 anos, quando foi eleito senador pela primeira vez: corrupto incompetente e arrogante, racista impenitente, mentiroso compulsivo com ocasionais delírios de ficcionista, trapalhão crónico. Ou seja, um perigo permanente para a segurança norte-americana e mundial. A «conferência de imprensa» que deu ontem para uma audiência quase toda feita de amigos e de admiradores foi um triste espectáculo, mas tal não constituiu novidade. Nem, ao exigir ao Congresso a aprovação de um pacote legislativo (entretanto, e felizmente, rejeitado) supostamente para «proteger o direito de voto» mas que se destinava na realidade a legalizar em permanência as batotices «azuis», ter acusado os seus opositores de serem racistas, comparando-os, ironicamente, a notórios democratas de outros tempos!
Do outro lado do Atlântico tudo isto se sabe, é divulgado, noticiado, discutido, porque lá não faltam meios alternativos e independentes, alguns deles já com dimensão, audiência e influência consideráveis. Deste lado, pelo contrário, é o panorama desolador que se conhece de há muito, que eu já várias vezes, mas sem sucesso, denunciei e combati. Aliás, denuncio e combato: recentemente detectei uma tripla descarga de dislates num conhecido espaço blogosférico nacional onde, supostamente, não só as opiniões mas também os factos não deveriam ser... delitos. Provavelmente, e oportunamente, aqui darei conta desse deprimente acontecimento.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

A mais estúpida de 2021

Nos Estados Unidos da América o ano passado foi aquele em que a esquerda autoritária, violenta, racista, perversa corporizada no Partido Democrata mais se mostrou como de facto é, não hesitando em tentar avançar com acções concretas – apenas travadas ou revertidas por governos estaduais e tribunais - que visam, efectivamente, a transformação fundamental do país, de uma sociedade capitalista com liberdades e direitos fundamentais para uma de tipo socialista ou mesmo comunista, onde a discriminação, a segregação e a repressão são práticas comuns - ou seja, a Comuno-Confederação. Compreensivelmente, a retórica acompanhou este recrudescimento, e não faltaram exemplos de afirmações, sim, estúpidas, até mesmo surreais, como... habitualmente (é sempre de (re)ler as anteriores edições desta rubrica, nem que seja apenas para rir), mas também violentas e perigosas – vindas, nunca é de mais salientar, não apenas de políticos mas também de «jornalistas» e de «artistas».
Entre as «finalistas» - ou seja, personalidades (?) e as patacoadas que aquelas proferiram – são de destacar: «Biden trouxe para a presidência os princípios,valores e aspirações que motivam as pessoas decentes em todo o lado, e que estão entre as visões essenciais do Prémio Nobel da Paz, e os valores essenciais da Ideia Americana no seu mais nobre e melhor», Brent Budowsky; «Os republicanos estão a desvalorizar a impugnação, a resignação presidencial e agora a 25ª Emenda», Aaron Rupar; «O facto é que os momentos mais honestos e competentes de liderança presidencial no Afeganistão durante os últimos 19 anos foram as últimas duas semanas», Matthew Dowd; «No mínimo estamos a ver uma demonstração impressionante de pura competência», Paul Krugman; «Vamos continuar a liderar no Mundo, incluindo sermos os líderes em evacuação», Jen Psaki; «(O Partido Republicano) não conseguiu superar o facto de ter perdido a f*d*d* guerra civil», Bradley Whitford; «Não penso que seja dito o suficiente sobre a obsessão patológica dos brancos em possuir e consumir corpos de pessoas negras», Bree Newsome; «(Donald Trump) é o nosso, americano, criminoso de guerra de um tipo que nunca experimentámos antes», Carl Bernstein; «Há racismo construído fisicamente em algumas das nossas auto-estradas», Pete Buttigieg; «Este presidente é cúmplice nesse crime porque ele instigou aquela insurreição que causou aquelas mortes e esta destruição», Nancy Pelosi. Todas as frases «concorrentes» citadas acima, e as pessoas que as disseram ou escreveram, mereciam, sem dúvida, o «galardão máximo». Há os elogios absurdos à actual «administração» que, obviamente, não conseguem de todo esconder o desastre que ela tem sido, tanto interna como externamente. Há as recorrentes, tresloucadas, suspeitas e acusações de «racismo», mesmo nas mais improváveis localizações e situações. E há ainda, como não podia deixar de ser, as críticas e as condenações – na verdade, calúnias sem fundamento – contra o Partido Republicano e Donald Trump por alegadamente incitarem à violência – meras projecções, claro, porque os democratas é que o fazem. E, porém, nenhuma delas «venceu»...
... Também porque, e precisamente, se a estupidez é o principal critério nesta escolha, então o «triunfo» só poderia ir para John Kerry, que afirmou: «Mesmo que cheguemos a zero em emissões, ainda temos de tirar dióxido de carbono da atmosfera». Os aldrabões, fanáticos, doentes mentais que alertam para o dito «aquecimento global» e as supostas «alterações climáticas» não parecem conhecer limites ao seu ridículo. E neste caso é ainda mais grave porque está em causa alguém que «apenas» foi senador por 28 anos, candidato nomeado (pelo PD) à presidência, e secretário de Estado (isto é, ministro dos Negócios Estrangeiros) durante quatro anos. Kerry, é certo, nunca foi particularmente... brilhante, mas teve sorte durante toda a vida, incluindo ter-se casado com a «portuguesa», e multimilionária, Teresa Heinz.