quarta-feira, 29 de junho de 2011

Com uma ajuda dos amigos

Regressada recentemente de uma viagem turística a África paga pelos contribuintes, e onde aproveitou para comprar – mais uma vez em contradição com o que preconiza nos EUA – comidas tão «saudáveis» como batatas fritas e bolos gordos, Michelle Obama concedeu uma entrevista à CNN em que aproveitou para agradecer aos órgãos de comunicação social a ajuda, o «apoio» e a «gentileza» que a sua família tem recebido deles, em especial através do respeito pela privacidade das filhas. Anteriormente, o pai, em entrevista à ABC, mostrara o seu contentamento por ter «homens com armas» a rodearem Malia e Sasha, e a impedi-las de «entrarem num carro com um rapaz que tenha bebido cerveja», e essa segurança também constitui um «grande incentivo» para concorrer à reeleição – apesar haver dias em que ele diz (e não é o único…) que «um termo é suficiente». Aliás, até Howard Dean concorda que esse é um cenário possível, e que BHO poderia ser derrotado por uma certa mulher do Alaska!
Barack e Michelle Obama são pais privilegiados, e as suas filhas – apontadas pelo progenitor como (bons) exemplos para os congressistas – também; ao contrário, por exemplo, dos filhos e filhas de Sarah e de Todd Palin, que, com regularidade, são caricaturados e insultados e vêem a sua privacidade ser devassada por alguns que não acham suficiente (tentar) destruir os pais. E registe-se o facto de o actual presidente abrir uma excepção nas suas críticas àqueles que «se agarram às suas armas e à religião» («clinging to their guns and religion») e ao controlo de armas (gun control) que o seu partido, com maior ou menor prioridade e persistência ao longo dos anos, sempre tentou implementar no país.
Em practicamente todos os media os Obama têm amigos, e estes têm sido «para (quase todas) as ocasiões» – mesmo que sejam mal tratados pela Casa Branca, o que acontece frequentemente. Há, na verdade, algum masoquismo neste «relacionamento», que como que é «compensado» pelas persistentes perseguições a políticos conservadores, e, entre estes e com maior ferocidade, a políticas (mulheres) conservadoras. Aqui já se assumem como inimigos, e alguns chegam mesmo ao cúmulo de tomar como alvos outros órgãos, outros colegas de profissão, que têm o «atrevimento» de divulgar factos desfavoráveis a esquerdistas-democratas-liberais. E, neste âmbito, nenhuma entidade é mais perigosa- ridícula, mas perigosa - do que a Media Matters for America.
Entre as mais de 30 organizações «me*diáticas» em que George Soros gasta anualmente quase 50 milhões de dólares, a MMfA tem-se «distinguido» por, principalmente e nas suas próprias palavras, fazer «guerra e guerrilha» ao Fox News Channel. Um objectivo que a levou inclusivamente a montar um «campo de recruta» em que os seus militantes – ou será «militares»? – são treinados para «combater», não com armas (espera-se!) mas com «argumentos», o canal de televisão criado por Roger Ailes. Só que há um «pequeno» problema: estas iniciativas «belicistas» - que incluem igualmente uma campanha de investigações e de processos judiciais contra executivos da News Corp. – não estão propriamente em consonância com os «propósitos exclusivamente caritativos e educacionais» que a Media Matters alegou seguir na sua actividade quando requereu, e obteve, isenção de impostos. Ou seja, David Brock e os seus rapazes estão a violar a lei e as normas do IRS. Nada que incomode muito este género de gente, que se permite perguntar se a Constituição «still matter». Enfim, uns autênticos «amigos da onça»!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Por mais alguns dólares

Não é novidade que, na sua generalidade, a economia dos EUA não atravessa um bom momento: desemprego elevado, custos de combustíveis a subirem, mercado imobiliário desvalorizado, dívida e défice descontrolados. Porém, há um «sector de actividade» que parece imune à «recessão»: o da campanha para a reeleição de Barack Obama.
Tal como há quatro anos, o actual presidente parece estar a atrair a atenção... e o dinheiro de grandes doadores, aos quais, depois, dá as devidas recompensas – como a «dispensa» de pagar impostos concedida a Jeffrey Immelt, CEO da General Electric e conselheiro da Casa Branca? No entanto, o alegado objectivo de (se atingir um orçamento no valor de) um bilião de dólares também passa pelos pequenos contribuintes e comuns mortais, que, se derem cinco dólares por uma «rifa», podem participar num sorteio cujo «prémio» é o privilégio de jantar com o Sr. Hussein. E, por mais alguns dólares, podem adquirir camisas e canecas com a imagem da certidão de nascimento do homem que veio do Havai, itens mais recentes de um já considerável e diversificado catálogo. E quer Jay Carney fazer-nos acreditar que ele não está a pensar nas eleições de 2012...
Barack Obama nunca deixou, verdadeiramente, de estar em campanha, e esta (até agora...) ainda não conhece o significado da palavra «crise», o que pode explicar o insólito, a incongruência e a ignorância (por vezes a raiar o insulto) patentes em muitas das suas declarações sobre assuntos económicos e financeiros. Exemplos? Ele afirmou que já é altura de as empresas «chegarem-se à frente e começarem a contratar» (claro, é só o comandante-em-chefe dar a ordem...); que a introdução de ATM’s (caixas Multibanco) diminuiu o emprego no sector bancário; admitiu, entre risos, que o seu plano de «estímulo» à economia e ao emprego não se revelou tão «shovel-ready» como esperava, e que a recuperação ainda vai demorar «vários anos» - e as gargalhadas constituem a reacção óbvia ao seu anúncio de que, durante o seu mandato, foram «criados» até agora mais de dois milhões de empregos. Entretanto, avisa que «não podemos dizer aos ricos que relaxem e contem o seu dinheiro» - a não ser, pode-se deduzir, que sejam ricos que estejam a contar o dinheiro que lhe vão entregar para a campanha...
Barack Obama garantiu recentemente a quem o quis ouvir que «se estão à procura de retórica partidária provavelmente não sou o vosso homem». Este «despertar» deve ter sido mesmo rápido porque, dois meses antes, dizia que «a visão dos republicanos é a de uma América encolhida». Uma acusação, e uma imagem, que vêm na sequência de outras, como a de que no GOP estão os «inimigos» com os quais havia que estar preparado para «combater corpo-a-corpo». E não esquecer as sucessivas «metáforas automobilísticas» com que o actual presidente «brindou» os republicanos: estes haviam supostamente conduzido o «carro» (da economia) para a «valeta», pelo que não mereciam que lhes fossem devolvidas as «chaves» daquele – quando muito, poderiam «sentar-se no banco de trás». Agora, provavelmente, ele está arrependido de não ter «travado» aquelas piadas: foi demonstrado que as limusines ao serviço do Estado federal aumentaram – em mais de 70%! - desde que BHO tomou posse; e foi denunciada - pelo Washington Post! – a «contabilidade fraudulenta» utilizada pela actual administração no apoio à indústria automóvel norte-americana. Uma decisão, segundo Debbie Wasserman Schultz, com a qual os republicanos não concordaram porque, alegou ela: não os preocupa que os «três grandes de Detroit» possam ir à falência; e preferem carros estrangeiros. Todavia, «Dumb Debbie» guia um... Infiniti! Um veículo japonês!  
E nem todos os Estados e cidades dos EUA se podem queixar de não terem sido beneficiadas pelo método obamista de «spread the wealth around»: em São Francisco, cidade onde se quer proibir Happy Meals, a «camarada» Nancy Pelosi aumentou a sua fortuna em 62%, e quase um quarto das isenções («waivers») de aplicação do «ObamaCare» (isto é, não aumento temporário dos custos com seguros de saúde) foram concedidas a estabelecimentos comerciais... do distrito eleitoral da anterior speaker! Quem é amigo, quem é? Não custa, pois, a acreditar que na Sodoma & Gomorra californiana (e não só) não haja muita gente disposta a comparar – como Andrew Klavan fez – os planos de Paul Ryan e de Barack Obama para a economia.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Bandeira da discórdia?

Hoje, 14 de Junho, é nos Estados Unidos da América o «Dia da Bandeira». Foi nesta data, mas em 1777, que o Segundo Congresso Continental da então recém-nascida nação adoptou a primeira versão da «estrelas e listras» como o seu símbolo principal; em 1916 Woodrow Wilson declarou o 14 do 6 como merecedor de ser comemorado, mas foi Harry Truman, em 1949, a institucionalizar a data. Seria talvez de esperar que a bandeira cantada por Francis Scott Key - no poema, que depois se tornaria hino, «The Star-Spangled Banner» - fosse assumida para sempre e por todos como ícone incontestável. Porém, e cada vez mais nas últimas décadas, isso não acontece. Eis alguns (maus) exemplos (mais ou menos) recentes.
Já em 2004 os atletas norte-americanos que participaram nos Jogos Olímpicos de Atenas foram aconselhados a não exibir e a não agitar de uma forma muito expansiva a sua bandeira, porque isso poderia ser considerado provocatório. Este ano, no Texas, um militar retirado entrou em conflito com a associação de moradores da área em que reside por causa do mastro – alegadamente, demasiado alto – em que tem içadas a bandeira dos EUA e a dos Marines (o seu antigo regimento). No Ohio, um veterano do Exército que combateu no Vietnam enfrenta practicamente o mesmo problema. No New Hampshire, a outro veterano, este da Marinha e mais idoso, foi «ordenado» pela administração do prédio em que mora para retirar a bandeira da janela do seu apartamento. Na Califórnia, uma associação de veteranos viu rejeitado, pelo Departamento de Transportes daquele Estado, o seu pedido de construção de um monumento por causa... da bandeira, cuja exibição foi considerada pelos burocratas uma forma imprópria de expressão pública. Enfim, e para que não se diga que só elementos, actuais e antigos, das forças armadas é que têm problemas neste âmbito, no Massachusetts um jovem de 11 anos foi proibido de pendurar, na parede da sua sala de aula, uma bandeira que desenhara, porque isso poderia «ofender» outro aluno (um imigrante?)
Não é difícil discernir nestes incidentes a – crescente? – influência insidiosa, visível sobretudo no ensino, na comunicação social e no entretenimento, da esquerda «progressista» dada ao multiculturalismo e que vê nas celebrações dos símbolos dos EUA, com destaque para a bandeira, manifestações de «imperialismo». Entretanto, e como se não chegassem os «contributos» nesta matéria dos habituais «suspeitos do costume» nacionais, uma «importação» de má qualidade vinda do Reino Unido, Martin Bashir, teve o atrevimento de dar «lições» a Sarah Palin sobre as regras de utilização e de exibição da «stars and stripes» - que, obviamente, aquele «especialista» pensa que a ex-governadora do Alaska não cumpriu no seu já famoso autocarro.
Já agora, seria interessante saber a opinião de Martin Bashir sobre o acto de queimar a bandeira... uma práctica que se disseminou desde a década de 60, declarada legal pelo Supremo Tribunal dos EUA, mas que proporcionou em 1976 – cumprem-se agora 35 anos – aquele que é considerado um dos mais belos momentos da história do baseball: a salvação do símbolo, prestes a ser incendiado, pelo jogador e patriota Rick Monday.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Misóginos de Serviço

Há motivos para pensar – mesmo que com um sorriso e um piscar de olhos – que o «MS» de «MSNBC» significa verdadeiramente, não «MicroSoft» (empresa co-fundadora daquela estação) mas sim «Misóginos de Serviço». É que muitos dos homens que apresentam programas no canal de televisão mais à esquerda dos EUA não mostram frequentemente ter respeito por mulheres... e em especial as que estão mais à direita no espectro político.
Veja-se Lawrence O’Donnell, que como que «assaltou» Orly Taitz, notória «birther», que até depois de Barack Obama ter apresentado a «forma longa» da certidão de nascimento continuou a duvidar da legitimidade do actual presidente... Poucas dúvidas restaram, ao ver aquilo, de que O’Donnell seria capaz de agredir a sua entrevistada se estivesse perto dela – mas não estava, pelo que se limitou a «expulsá-la», tirando-a do ar. Porém, Lawrence já não teve tanta «sorte» com Condoleezza Rice sobre a guerra no Iraque. Ainda tentou «armar-se ao pingarelho» com a anterior secretária de Estado mas rapidamente foi posto no seu lugar, «baixando as orelhas» e «metendo a cauda entre as pernas». Foi muito bem feito, mas talvez não tenha sido suficiente para ele começar a respeitar quem lhe é infinitamente superior.
Outro dos «msnbcistas» que deveria ter mais cuidado com a língua é Ed Schultz. Chamou «slut» («galdéria») a Laura Ingraham e, como castigo, foi suspenso, impedido de apresentar o seu programa durante vários dias, sem ser pago, e tudo isto depois de ter pedido desculpa em directo. O «castigo» parece ter-lhe sido benéfico – por enquanto... – porque exigiu, e mais do que uma vez, a demissão de Anthony Weiner (por este ter andado a mostrar a sua «salsicha» a outras mulheres que não a esposa)... e até discutiu com alguns «camaradas» por causa da sua posição! Pelo que agora parece pouco provável que seja constituída a «Schultz & Schultz», uma «sociedade para o disparate» que Ed poderia constituir com Debbie Wasserman Schultz, actual líder do DNC (Comité Nacional Democrata), que ultimamente se tem «distinguido» pela quantidade de idiotices que profere contra os republicanos: estes são «anti-mulheres», acreditam que a imigração ilegal «devia ser um crime» (bem, é o que «ilegal» costuma significar...) e querem «arrastar-nos todos para os tempos das leis de Jim Crow» - isto é, para o racismo e segregacionismo promovidos pelos democratas! Prontamente parodiada como «Debby Downer», Wasserman Schultz é a demonstração de que há mulheres que são, de facto, autênticas... «zeros à esquerda».
De volta à MSNBC encontramos Cenk Uygur, que «desculpou» Anthony Weiner confessando que ele próprio já mentira muitas vezes às suas namoradas. E, por fim, inevitavelmente, last but not the least, Chris Matthews. Já com um «cadastro» algo considerável onde se destacam atoardas contra Michele Bachman e Sarah Palin, o Sr. «Arrepio na Perna» chegou ao ponto de afirmar que a esposa de Weiner, Huma Abedin, é «talvez parcialmente responsável pelo que aconteceu»! No entanto, se seguirmos essa «lógica» até às últimas consequências pode-se afirmar que a «culpa» é do casal Clinton, que os apresentou; Huma é assessora de Hillary e Bill casou-os!
Kirsten Powers, que namorou com Anthony Weiner, não hesita em revelar que ele lhe mentiu e em utilizar, precisamente, a palavra «misoginia» para caracterizar este caso. Outra pessoa muito próxima do representante de Nova Iorque, o seu amigo Jon Stewart, viu-se obrigado, contra a sua vontade, a satirizar a situação... e a avisar que, se ele fosse culpado, «teria de ir» (embora do Congresso). Mas para onde? É óbvio! Se a CNN deu um programa a Eliot Spitzer, o ex-governador (democrata) de Nova Iorque, casado, que recorria a prostitutas... muito mais provável será a MSNBC dar um a Weiner.

domingo, 5 de junho de 2011

«Guerra» no golfe (Parte 2)

Será este um caso que demonstra o ditado «se não consegues (con)vencê-lo junta-te a ele»? O presidente Barack Obama convidou o speaker John Boehner – que aceitou – para uma partida de golfe (até já lhe chamam a «cimeira do golfe») no próximo dia 18 de Junho, e em que, durante o jogo, a primeira e a terceira figuras da política norte-americana deverão discutir os principais problemas e questões que afectam os EUA.
E porque não? Se esta é uma boa maneira – ou até a única – que os republicanos têm de «apanhar» Barack Obama e de o obrigar a falar seriamente, se bem que descontraidamente, e sem a habitual demagogia para a comunicação social alimentada por teleponto, então que se façam mais visitas aos «greens»! Não que o actual inquilino da Casa Branca precise de de incentivos ou de motivos para dar umas tacadas. No feriado do Memorial Day também não prescindiu delas, o que causou críticas por isso poder ser entendido como um desrespeito para com os militares mortos em combate, os veteranos e as suas famílias. Aliás, em 2010, e também em Junho, as bolas e os buracos foram para o Sr. Hussein uma prioridade maior do que o derrame de petróleo do poço da BP. Primeiro o golfe, depois o Golfo!
A 30 de Maio último o Nº 44 jogou a sua 70ª partida desde que tomou posse. Porém, e para o porta-voz Jay Carney, as oportunidades não têm sido muitas...  Os seus números já deixaram os do Nº 43 há muito tempo para trás... tanto que até John Kim, da PGA, expressava no ano passado o seu espanto... e inveja! Nada mais do que exagero e maledicência, segundo a actual administração: é que «o golfe do presidente é bom para os cidadãos»!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Bill Clinton… republicano?!

Não, o marido de Hillary não se terá passado… para o «outro lado». Porém, até parece, porque é uma das poucas – se não mesmo a única – figura de topo dos democratas a manter (algum)a sensatez. E demonstrou-o quando reconheceu recentemente, perante o próprio, que o representante republicano Paul Ryan tem razão nas suas iniciativas para (tentar) controlar o défice dos EUA, em especial a que pretende reorganizar o Medicare.
Tal como acontece em Portugal, a esquerda norte-americana acusa a direita de querer acabar com o «Estado Social»… quando, na verdade, a segunda apenas pretende evitar a falência daquele, que acontecerá se não se travar o despesismo desorganizado promovido pela primeira. E as acusações alarmistas (e ridículas) de que o GOP quer tirar idosos de lares de terceira idade ou até «empurrá-los de cima de um monte» tiveram, ao que consta, algum efeito na recente eleição especial no 26º distrito congressional de Nova Iorque, onde a democrata Kathy Hochul venceu a republicana Jane Corwin naquele que era considerado um bastião tradicionalmente conservador. Isto é, a alegada «recuperação democrata» e o suposto (actual) «bom momento» dos «burros» assentam na mentira e no medo. Pelo que Paul Ryan, e muito bem, se defende denunciando a «desavergonhada distorção e demagogia» que fazem contra o seu plano, como que transformando o Medicare em «Mediscare».
E é aqui que entra Bill Clinton, ao confessar que espera que a vitória dos «azuis» na «Grande Maçã» não seja utilizada como «uma desculpa para nada fazer». O ex-presidente, afinal, tem um legado a defender: os seus mandatos coincidiram com um período de crescimento económico conjugado com uma contenção nas contas públicas – no que foi incentivado e permitido então por um Congresso maioritariamente republicano liderado por Newt Gingrich. E é essa herança – e essa memória – que explica e justifica a popularidade e o prestígio de que ainda hoje goza, apesar dos seus múltiplos adultérios. No entanto, e incrivelmente, o antigo speaker veio juntar-se ao «coro» democrata ao acusar Ryan – seu colega de partido! – de tentar promover uma «engenharia social de direita». Resultado? Condenação quase unânime dos «vermelhos» e mais um candidato para 2012 que quase de certeza perdeu as (poucas) hipóteses que ainda tinha. Newt não percebeu – ao contrário de Dick Cheney – que «o chão que Ryan pisa é para ser idolatrado». E ele é do Wisconsin, tal como Scott Walker…
Deve pois o Partido Republicano deixar cair a «bandeira» da reforma do Medicare? Bill O’Reilly afirma que não, e explica porquê. Em última análise, trata-se de não prejudicar os que são hoje mais novos e que no futuro serão idosos – ou seja, de assegurar a sustentabilidade do sistema por várias gerações. E os democratas, como «bons» esquerdistas, «progressistas», hedonistas e gastadores que são, geralmente só se preocupam com o curto prazo. Os outros que vierem atrás que paguem a conta e que apaguem a luz…