sexta-feira, 12 de abril de 2024

Reincidentes nas asneiras

De vez em quando pode ser conveniente e até ilustrativo saber e divulgar o que determinados «comentadeiros» que pouco ou nada sabem sobre o que de facto acontece nos Estados Unidos da América andaram a propalar recentemente. O que, infelizmente, comprova que não lêem o Obamatório ou, se o lêem, não levam a sério o que aqui é publicado. E que, por isso, são invariavelmente reincidentes nas asneiras.
Para começar, alguém que ao longo dos anos foi aqui várias vezes apontado... de uma forma desfavorável: João Lopes. Que no passado dia 1 de Abril – uma data sem dúvida adequada para ele – largou esta «posta» intitulada «Trump – política vs. religião» em que, quiçá trémulo de inquietação e prestes a entrar numa crise existencial, ecoou a pergunta «como é que Donald Trump está a tentar "injectar" componentes religiosas, mais especificamente cristãs, na sua estratégia política?» feita num artigo do New York Times, essa marca de «papel higiénico» demasiado dispendiosa que há mais de 170 anos assume o disfarce de «jornal de referência» e que já elogiou figuras tão «recomendáveis» como Jefferson Davis e Joseph Stalin. O articulista do Diário de Notícias tentou reproduzir no seu blog Sound + Vision «um vídeo particularmente didáctico e esclarecedor» também do matutino nova-iorquino – mas que, curiosa e talvez significativamente (justiça poética vinda do Cosmos e do karma?), ficou inactivo – sobre este «exemplo perturbante de cruzamentos entre discurso eleitoral, ritual colectivo e iconografia militante». Sim, estes «malditos», «malvados» cristãos, tão cruéis e perniciosos que «são» para a sociedade. É aliás por isso que a «administração» de Joe Biden, e em especial o Departamento de (In)Justiça, os tem perseguido sistematicamente, designando-os potenciais terroristas, prendendo-os, julgando-os e condenando-os a anos de prisão por se manifestarem e rezarem em frente a clínicas onde se fazem abortos. Que «contraste» com os «pacíficos» muçulmanos, que nos EUA (e em vários outros países) têm promovido e protagonizado – com muitos não-crentes idiotas (in)úteis – desde 7 de Outubro último múltiplos protestos anti-semitas em que, quais neo-nazis que efectivamente eles são, incentivam ao ódio e à violência contra Israel e os judeus. Entretanto já se chegou ao cúmulo de, tal como em Teerão, no Michigan – de que é representante, não por acaso, Rashida Tlaib – se ouvirem gritos de «morte à América», «cortesias» de crescentes comunidades islamitas naquele Estado.
Se em relação a João Lopes a sua credulidade imbecil para com a propaganda da esquerda norte-americana há muito deixou de ser uma surpresa, a que também se encontra no blog Delito de Opinião ainda o é. A começar por Pedro Correia, o fundador e principal redactor daquele, que, apesar de alardear a sua qualidade de jornalista experiente, ocasionalmente cede a desinformações e a insinuações não (nunca) consubstanciadas sobre Donald Trump, em especial as que o apontam como um «irmão ideológico» (ou temperamental) ou até um aliado (informal ou mesmo formal) de Vladimir Putin, como se pode ver aqui e aqui; sim, trata-se de parvoíces, de criancices indignas de um adulto responsável. Porém, pior do que PC é a sua colega Cristina Torrão, cuja ignorância e estupidez neste domínio não são novidade. Leia-se e «aprecie-se» esta «pérola de sabedoria»: «E se o Trump ganhar, nos EUA, então, será impossível fazer previsões, a não ser a certeza de que o mundo ficará um lugar muito perigoso.» Ou esta: «Foi à custa de "ignorâncias" desse tipo que Hitler teve tanto apoio popular. E que um grupo de norte-americanos invadiu o Capitólio. Políticos como Trump, Ventura, Le Pen e os do AfD, são exímios em manipular "cabeças ignorantes"». Mais exemplos de um pensamento «torrado» estão aqui e aqui. Enfim, nenhuma noção do ridículo por parte de alguém já com idade para ter juízo, e que, como ela própria escreve, é uma emigrante na Alemanha há quase 32 anos – onde, aparentemente, não é possível obter informação fiável sobre os EUA – e há mais de 20 anos se dedica a pesquisar sobre a História de Portugal – mas não, o que é indesmentível, sobre a norte-americana.
Dificilmente se poderia terminar uma resenha sobre «asneirentos recidivos» sem incluir uma referência a Germano Almeida, que construiu uma carreira à custa do acumular de falsidades, mentiras e propaganda em prol do Partido Democrata. O funcionário da Federação Portuguesa de Futebol tem desde há algum tempo um «poleiro» (mais ou menos) permanente na SIC Notícias, onde hoje se saiu com o disparate de que actualmente «a ideia forte é a de que está tudo empatado» entre Donald Trump e Joe Biden na corrida à presidência. Na verdade, não está: com excepção dos Estados fortemente «azuis» - e, por isso, cada vez mais destruídos – como Califórnia, Illinois e Nova Iorque, Trump está à frente nas sondagens em Estados solidamente «encarnados» e também nos «púrpuras» (swing states), e ainda em sondagens nacionais, em diversos (e cruciais) sectores da população – como jovens, latinos e afro-americanos – e ainda por assuntos. Logicamente, a concretização a 5 de Novembro próximo da presente e potencial vantagem não está garantida, quanto mais não seja porque há sempre a possibilidade de os «burros» recorrerem novamente, como em 2020, à fraude eleitoral maciça.

quinta-feira, 21 de março de 2024

Demente destroço de Delaware (Parte 2)

Sabem porque é que, em meados de Fevereiro, muito destaque se deu à alegação de que Donald Trump teria seriamente encorajado a Rússia a invadir outros países europeus? E mais recentemente, já neste mês de Março, à de que ele teria ameaçado com um «banho de sangue» se não fosse (re)eleito? Obviamente, ambas são falsas, e não constituem mais do que duas novas entradas na já muito longa lista de mentiras que os democratas e os «jornalistas» activistas-propagandistas, seus muito fiéis aliados, criaram e difundiram desde 2015. A explicação não se restringe apenas à «natural», permanente, obsessão esquerdista de difamar os seus oponentes e de incitar à violência, mas agora também abrange o facto de Joseph Biden estar numa situação político-me(r)diática muito complicada, quando se está somente a menos de oito meses da eleição; e, logo, há que (tentar) distrair as atenções através de manobras de diversão mais estridentes e ridículas do que o habitual.
Todas as sondagens, nacionais e estaduais, indicam que Donald Trump dispõe de vantagens consideráveis sobre Joe Biden, incluindo nos fundamentais «swing states»; porém, tal não é garantia ou promessa suficiente de um triunfo efectivo porque, como se sabe, os democratas são capazes de cometer fraude eleitoral, em especial, precisamente, nos Estados e nas cidades que controlam. Os maus números do demente destroço de Delaware – e é de duvidar de qualquer taxa de popularidade acima de 35% – explicam-se pelo que tem sido a sua «presidência» ruinosa, catastrófica, auto-destrutiva para os Estados Unidos da América: acolhimento incondicional de milhões de imigrantes ilegais (muitos dos quais criminosos perigosos e terroristas identificados), sabotagem deliberada da estrutura energética e de mobilidade do país, perseguições judiciais e policiais a opositores políticos (não só a Donald Trump mas também outros menos conhecidos, entre os quais advogados e jornalistas), restrições crescentes à liberdade de expressão, re-segregação da sociedade não só por raças mas também por (des)orientações sexuais, degradação (moral e material) acelerada das forças armadas, aumento descontrolado dos gastos governamentais e da despesa pública. Tudo o que está relacionado com o actual residente da Casa Branca é mau, muito mau, e não é de agora: sempre um incompetente fanfarrão e mentiroso, tornou-se no Senado um rufia com laivos racistas que ainda hoje mantém, acusado de corrupção e de agressão sexual; como vice-presidente de Barack Obama foi o cúmplice principal no processo de «transformação fundamental» - para pior – do país preconizado por aquele. Depois, a sua tomada de posse ilegítima como comandante-em-chefe coincidiu com a degradação da sua saúde física e em especial mental, agravada pelo visível envelhecimento, que tem causado sucessivas situações embaraçosas, e que não se restringem às quedas: só no último mês ele afirmou convicto ter conversado recentemente com François Mitterrand e Helmut Kohl, que faleceram em 1996 e em 2017, respectivamente, e identificou Xi Jinping como o Presidente, não da China, mas sim da... Rússia.
O acima exposto seria mais do que suficiente para, recorrendo à 25ª emenda da Constituição, afastar Joe Biden do poder, e na Atlantic e no New York Times já há quem escreva que ele deve ser substituído como candidato dos «burros». Porém, outros factos existem para os quais a impugnação é a solução mais adequada: ele cometeu crimes graves que incluem a traição, e existem provas suficientes disso em dois casos concretos e fundamentais. Um é o da deliberada e indevida apropriação e manipulação de documentos oficiais de quando ele era senador e vice-presidente, muitos dos quais foram encontrados nas suas casas e até nas suas garagens, sem qualquer protecção; o procurador nomeado pelo Departamento de Justiça – e pelo attorney general de Biden, Merrick Garland – para investigar este caso, Robert Hur, concluiu que o suposto, actual, «presidente» cometeu efectivamente irregularidades passíveis de acusação em tribunal, mas optou por não a desencadear porque considerou que nenhum juiz ou júri condenaria um homem idoso com evidentes problemas de memória; os democratas reagiram entre a indignação e o desespero, que se agravaram com a desastrada conferência de imprensa - que até na CNN se criticou - que o visado deu para rebater as conclusões (mas que só as confirmaram) e a revelação de pormenores embaraçosos do inquérito. O outro caso concreto e fundamental é, obviamente, a da corrupção de praticamente toda a família Biden, que há vários anos mantém, sob a «direcção» (drogada) do filho Hunter, um negócio rentável de tráfico de influências e de venda de favores a estrangeiros, entre os quais não faltam políticos e empresários chineses.  
Joe Biden tem todas as características de um ditador e deveria estar na prisão, por mais grave que seja a sua condição fisio-psicológica; e a sua tendência para o abuso de poder só é potenciada pela sua pertença ao Partido Democrata, uma organização criminosa que há quase 200 anos procura em permanência perverter e, ultimamente, destruir os EUA. E que não se tenha comiseração por ele estar afectado pela doença de Alzheimer: não foi isto que o fez pedir desculpa por ter designado inicialmente (e correctamente) como «ilegal» um assassino estrangeiro de uma jovem norte-americana; ele é, indubitavelmente, uma má pessoa com um péssimo carácter; o que explica porque é que ainda são tantos os esquerdistas que não só o toleram mas também o apoiam.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

A mais estúpida de 2023

Mais tarde do que tem sido habitual (costuma ser em Janeiro), mas ainda bem a tempo.. e hoje, aliás, é terça-feira de Carnaval, pelo que é a data adequada para uma dose adicional de palhaçada, eis a revelação da frase por mim considerada a mais estúpida de 2023, escolhida de um conjunto lato de afirmações ofensivas, ridículas e demonstrativas de falta de inteligência feitas no ano passado por democratas e esquerdistas dos Estados Unidos da América, e que incluem políticos no activo e retirados, supostos «jornalistas» e comentadores e figuras das «artes e espectáculos».
À semelhança de edições anteriores, as frases finalistas podem ser agrupadas em algumas «categorias» principais. A de «racismo em tudo e em todo o lado»: «Precisamos de ver também pessoas brancas a serem espancadas antes de alguém fazer alguma coisa?», Whoopi Goldberg; «O que aconteceu a Tyre Nichols foi tão americano como a tarte de maçã», Joy Reid; «Sob (o governador Ron) DeSantis, a Flórida foi de “não digas maricas” a “não digas preto”», Mehdi Hasan; «O livro de instruções de DeSantis sobre raça e educação é apenas uma edição actualizada do que eu vi no Sul nos anos 60», Dan Rather; «Há montes de pessoas que estão perfeitamente felizes com pessoas negras a serem assassinadas numa base regular», Jason Johnson. A categoria de «são tão maus os republicanos»: «Os republicanos odeiam realmente o século XX», Joy Reid; «É um plano de 320 páginas para matar empregos, encher as nossas cidades com fumo e dar asma às nossas crianças», Karine Jean Pierre; «A Flórida ultra MAGA de Ron DeSantis não é segura para pessoas de cor, pessoas LGBTQ+ ou até corporações de multi-biliões de dólares», Hillary Clinton; «O GOP está a tentar recrutar americanos muçulmanos, uma comunidade que perfaz menos de 2% da população dos Estados Unidos, contra outro diminuto grupo marginalizado de americanos, pessoas trans-género», Jen Psaki; «O favorito no Partido Republicano, Donald Trump, e o segundo candidato pelas sondagens, Ron DeSantis, são ambos fascistas», Michael Beschloss; «Demasiado quente para si? Agradeça a um republicano MAGA. Ou, melhor ainda, vote para os tirar do poder», Hillary Clinton; «Donald Trump é mesmo mais perigoso (do que Musolini e Hitler)», Claire McCaskill; «Este é o mesmo extremismo de direita republicano que irrompeu pelo Capitólio, é o mesmo extremismo de direita que se recusa a aceitar os resultados da Guerra Civil», Brandon Johnson. A categoria de «mais do que hipocrisia, ignorância e mentira, é uma realidade alternativa»: «Os Estados Unidos condenam a prática do corte e da mutilação genital feminina como uma forma de violência de género e um abuso de direitos humanos, com raiz na desigualdade de género», Anthony Blinken; «Quando as nossas crianças dizem-nos quem elas são, é o nosso trabalho enquanto crescidos escutá-las e acreditar nelas; isso é o que significa ser um bom pai», Peggy Flanagan; «Os republicanos extremistas MAGA estão a tentar ser sensacionalistas num assunto (homens a competir em desportos femininos) que não existe realmente da maneira que eles estão falsamente a retratar», Hakeem Jeffries; «Os denunciantes do, e no, FBI são culpados de insubordinação», Nicolle Wallace; «O Supremo Tribunal está a dizer que se pode pôr sinais semelhantes; acontece que estes não dizem “só para brancos”, diriam qualquer coisa como “só para heteros”», Ari Melber; «(Hunter Biden) É uma pessoa capaz, educada, experiente», Abbe Lowell; «O presidente tem feito mais para tornar a fronteira segura e lidar com o tema da imigração do que qualquer outra pessoa», Karine Jean Pierre; «Para a nossa democracia sobreviver, duas coisas têm de acontecer: Donald Trump necessita de ser condenado por 6 de Janeiro, e não pode haver um candidato de um terceiro partido», Rob Reiner; «O Supremo Tribunal do Colorado realizou um julgamento e fez descobertas de facto sólidas como rocha de que Trump “participou numa insurreição”; o Supremo Tribunal dos EUA não terá qualquer base para descartar as descobertas», Ted Lieu.            
Depois de se ler todos estes exemplos de imbecilidade e, frequentemente, de incitamento à violência, duas conclusões podem ser tiradas: primeira, a maior parte deles veio da MSNBC, o que não surpreende, dado que aquele canal é há muitos anos o maior covil me(r)diático nos EUA para a loucura facciosa e fanática; segunda, Joy Reid, Hillary Clinton e Karine Jean Pierre conseguiram duas «nomeações» cada uma, o que também não admira, pois há muito que se sabe o «talento» delas para a parvoíce. Porém, nenhuma delas é a vencedora. E pela primeira vez há não um mas sim dois «triunfadores», duas frases mais estúpidas ex-aequo: as de Michael Beschloss e de Claire McCaskill, que clamam praticamente o mesmo, que Donald Trump é um fascista pior do que Benito Mussolini e Adolf Hitler. Saliente-se que nem um nem outra são propriamente maluquinhos desconhecidos: ele é professor e historiador, e ela foi senadora (obviamente do Partido Democrata, e pelo Missouri) durante 12 anos, o que prova até que ponto a deterioração mental pode atingir quem escolhe o lado da «sinistra».

sábado, 20 de janeiro de 2024

Ano Dezasseis

Hoje o Obamatório assinala e celebra o seu 15º aniversário, o que significa também que entra no seu décimo sexto ano de existência. Um ano que é também de eleição presidencial nos Estados Unidos da América. Uma eleição que terá provavelmente novamente como principais protagonistas e candidatos Donald Trump e Joe Biden. Actualmente, e desde há vários meses, praticamente todas as sondagens indicam que o primeiro beneficia de uma confortável, larga, vantagem nas intenções de voto, e o seu triunfo esmagador na passada terça-feira, na primeira «primária» do Partido Republicano, no Iowa, terá constituído o primeiro passo nesse processo. Porém, o actual «residente» da Casa Branca está num tal estado pré-vegetativo, cada vez mais débil, incoerente (e incompetente e insolente) e ausente, com cada vez mais provas da sua corrupção (e traição) a acumularem-se, que sérias dúvidas existem de que ele sobreviva – politicamente, se não mesmo literalmente – até ao próximo dia 5 de Novembro.
Também por isso os democratas, crónicos criminosos e perenes pervertidos que são, não têm hesitado, e não hesitarão, em recorrer a todos os truques sujos, a todas as manobras obscuras, para travar o bilionário de Mar-a-Lago. Em última instância, e tal como em 2020, praticarão fraude eleitoral em larga escala se entretanto os mecanismos respectivos não forem devidamente identificados e desmontados, e contínuas revelações como as recentemente ocorridas na Geórgia, no Illinois e no Michigan demonstram que muito ainda há a fazer neste domínio... e não só com a Dominion. No entanto, e antes disso, os «azuis» ainda esperam que os vários – frívolos, ridículos, sem qualquer fundamento, qualquer substância – processos judiciais que instauraram contra Trump – em Washington, em Nova Iorque, na Geórgia – culminem em condenações e em penas de prisão efectiva, não se preocupando minimamente com o facto de todos os procuradores e quase todos os juízes envolvidos serem não juristas isentos mas sim activistas partidários, votantes, apoiantes e eleitos do Partido Democrata, e, logo, com vários e evidentes conflitos de interesses, com diversas e óbvias incompatibilidades, que deveriam ser suficientes para os expulsar dos tribunais ou, pelo menos, dos casos envolvendo o Nº 45. Uma terceira «arma» que os «azuis» já mostraram estar dispostos a usar na sua guerra contra Donald Trump é a (tentativa de) remoção deste de boletins de voto, da eleição, com base em falsas justificações; tal aconteceu nos Estados do Colorado e do Maine, em que «burrocratas» se atreveram a «desclassificar» o líder do GOP por ele ser supostamente culpado de «insurreição» - um crime pelo qual ele nunca foi julgado nem condenado. Terá de ser o Supremo Tribunal dos EUA, mais uma vez, a deliberar em última instância, a tomar uma decisão final sobre este assunto, o que é absurdo, pois não deveria haver quaisquer dúvidas aqui – logicamente, nada de verdadeiramente proibitivo há que impeça Trump de concorrer. Todavia, o anormal é o novo «normal» com os democratas. Convirá recordar, entretanto, que este golpe não é novo neles: em 1860 o PD não permitiu que o nome de Abraham Lincoln constasse nos boletins de votos nos Estados sulistas, esclavagistas, que então controlava... o que acabou por não resultar, pois o «honesto Abe» venceu a eleição apesar disso; em consequência, aqueles mesmos Estados formaram a Confederação e iniciaram a Guerra Civil.
Hoje, e mais uma vez por culpa dos democratas, o país está muito perto da auto-destruição, da implosão, e não faltam casos, crises, conflitos, caracterizados por violência latente ou mesmo declarada, provocados, propagados e/ou possibilitados pela esquerda «comuno-confederada». A invasão por milhões (pelo menos oito, desde 2021) de imigrantes ilegais, que frequentemente recebem inacreditáveis benesses depois de entrarem pela fronteira Sul mantida aberta pelo governo federal de Washington, que não hesita em combater judicialmente o Estado do Texas que, logicamente, quer conter esta ameaça gigantesca, nesse sentido fazendo também com que os Estados e cidades «azuis» que afirmaram serem «santuários» tenham hipóteses de mostrarem a sua hipocrisia. A fragilidade perante a China, expressa também na aquisição por cidadãos daquele país de grandes parcelas de território norte-americano. As múltiplas manifestações anti-semitas, cada vez mais agressivas, decorrentes do ataque do Hamas contra Israel em 7 de Outubro último, que incluíram uma tentativa de ocupação da Casa Branca. A perseguição contínua do Departamento de Justiça e do FBI contra cidadãos conservadores e à direita (Donald Trump é certamente o alvo principal mas não é o único), católicos, activistas anti-aborto, pais e encarregados de educação que lutam contra a doutrinação das suas crianças, por degenerados «professores», em segregações raciais e em disrupções de género (que podem envolver medicações e cirurgias de efeitos irreversíveis).  A vigilância e a censura permanentes exercida pelos «demos» a partir dos seus «feudos» governativos com a colaboração de quase todas as grandes empresas de tecnologia digital (agora com a notável e feliz excepção do Twitter depois da aquisição por Elon Musk).
Enfim, 2024 vai ser um ano especialmente crucial e difícil nos EUA. E eu, aqui no Obamatório, embora já sem a disponibilidade e o dinamismo de outrora, continuarei a tentar dar um contraponto possível à desinformação enviesada e desavergonhada que neste âmbito (e não só) continua a ser característica central na comunicação social em Portugal.