segunda-feira, 25 de julho de 2011

Do coração para o cérebro

Terá sido Winston Churchill quem disse: «Se não és um liberal aos vinte não tens coração; se não és um conservador aos quarenta não tens cérebro.» Aplicando este «método», rapidamente se chega à conclusão de que nos EUA (e não só…) existem muitas pessoas que, quais zombies, não têm miolos, ou, se os têm, estão seriamente danificados…
Do outro lado do Atlântico não faltam igualmente os jovens que têm muito… coração: são os democratas universitários, que num recente anúncio podem ser vistos e ouvidos a dizerem porque são… «burros», e que inclui «pérolas de sabedoria» como: «… porque os meus dois governadores (?) são Scott Walker e Rick Perry»; «… porque acredito que o governo devia tomar conta dos seus cidadãos»; «… porque somos o partido dos direitos civis»; «… porque, através do governo, podemos juntar-nos e fazermos o que não podemos fazer individualmente»; «… porque a América é uma democracia, não uma teocracia»; «… porque os programas que os democratas apoiam ajudam mesmo as pessoas»; «… porque estou farto de acordos de comércio livre, como o da NAFTA, que mandam bons empregos americanos para o estrangeiro».
Dois outros vídeos ajudam igualmente a perceber porque é que as universidades constituem importantes campos de recrutamento para os «azuis». Num alguns estudantes são convidados a assinar uma petição (falsa) em que se propõe a aplicação da teoria da «redistribuição da riqueza» às classificações escolares; porém, se eles estão receptivos à ideia de «tirar aos ricos para dar aos pobres» através do aumento de impostos, já não o estão tanto à de dar um pouco das suas… notas àqueles menos afortunados pela inteligência. Noutro alguns discentes - e até docentes (que não são muito decentes…) – são convidados a assinar outra petição (também falsa) em que se exige que conservadores sejam banidos da rádio e da televisão… e fazem-no, apesar de se afirmarem defensores da liberdade de expressão!       
Ah, os jovens… tantos que são tão inexperientes e tão (mal) influenciáveis. «Homens (e mulheres) de amanhã»? Com alguns o futuro afigura-se sombrio… se não passarem a primazia do seu comportamento do coração para o cérebro.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

«Obamadorismos»

Causou alguma sensação – e decepção – no nosso país uma recente afirmação de Barack Obama em que assegurou que os EUA «não são a Grécia, não são Portugal» no que se refere à (gravidade) da situação económico-financeira. Uma declaração muito pouco «diplomática», que obrigou o embaixador norte-americano em Portugal, Allan Katz, como que a justificar, explicar, e até corrigir, o seu presidente – ou seja, e de certo modo, a pedir desculpa. Porém, só ficou surpreendido quem não conhece completamente o percurso do actual inquilino da Casa Branca desde que tomou posse. Quem ainda acredita na falácia da «esperança e mudança». Enfim, quem não costuma consultar o Obamatório… porque quem o faz sabe que estas palavras do Sr. Hussein nada têm de anormal (nele), nem são, de longe, as mais graves que já proferiu!
A «batalha da dívida» que continua a ser travada em Washington tem proporcionado ao actual presidente norte-americano muitas ocasiões para demonstrar até que ponto ele é, na melhor das hipóteses, um amador. Repetimo-lo: a previsão de Joe Biden concretizou-se, e este mandato tem constituído um autêntico «on the job training». No entanto, e infelizmente, Barack Obama não se limita a ser inexperiente e incompetente: é também um ideólogo, e instigador, da divisão partidária – quiçá nacional – e da «guerra de classes». Perante a possibilidade de o governo federal ficar sem dinheiro e entrar em incumprimento, ele e o Partido Democrata preferem subir o tecto da dívida e aumentar os impostos… deixando para depois (nunca?) a tarefa de cortar a sério na despesa pública. Uma actual opção curiosa e contraditória por parte de quem, quando era senador, se opôs à subida do tecto da dívida e também ao aumento de impostos durante uma recessão!
Para quem apelou a que «se deixasse a retórica política à porta», não fica bem não seguir os próprios conselhos. Já não contando com uma Casa dos Representantes – agora controlada pelos republicanos – obediente, e estando o Senado, por enquanto com maioria democrata (menor desde Novembro), cada vez mais desconfiado, Barack Obama recorreu novamente, para tentar conseguir o que quer, àquilo que continua a garantir que não utiliza: o medo. Na verdade, de que se trata quando se faz avisos… ou ameaças: de um «armagedão económico»; de «armas apontadas às cabeças do povo americano»; de a segurança alimentar das crianças ficar comprometida; de «não haver dinheiro para os cheques» da segurança social, idosos e veteranos. «Felizmente» que, para os boys and girls da Casa Branca, há dinheiro para os cheques, e até aumentos!
O actual presidente tem mostrado ser igualmente um homem de fixações, de (grandes e pequenas) obsessões, e a mais recente é a dos «corporate jet owners» - (maus) exemplos, segundo ele, de pessoas que deveriam contribuir mais do que já contribuem, ou, citando a «voz do dono» Jay Carney, «espalhar o sacrifício e espalhar a prosperidade». Todavia, o tão «polémico» benefício fiscal de que os fabricantes de aviões usufruem foi concedido… no âmbito do «plano de estímulo à economia» que Barack Obama implementou em 2009! Por outras palavras: ele critica uma medida que tomou! O caso é tão ridículo que até Warren Buffett – multimilionário democrata – não se coibiu de, depois de algumas didácticas explicações, lançar um «remoque». Entretanto, outro empreendedor democrata, Steve Wynn, foi muito mais longe e acusou o presidente de «ser o responsável por este medo na América»! 
Contudo, e para muitos, nada disto é excessivamente grave. O importante é, por exemplo, continuar a vituperar Michele Bachman e Sarah Palin pelas suas supostas gaffes. Mas compare-se o «Barraca» com uma e com outra e veja-se quem é que efectivamente mostra pouco, ou nenhum, profissionalismo.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

«PALINfrasia»* (Parte 2)

Estreia hoje nos Estados Unidos da América o filme «The Undefeated». Realizado por Stephen K. Bannon, é um documentário sobre a vida e a carreira política de Sarah Palin, em especial enquanto governadora do Alaska. Trata-se de um projecto, e de uma obra, fundamental, não só enquanto contraponto de outros no mesmo género – como os já «clássicos» (e fraudulentos) «Fahrenheit 9/11» e «Uma Verdade Inconveniente» - mas também enquanto relato mais credível, porque factual, do percurso pessoal e profissional da ex-candidata à vice-presidência dos EUA: a sua «matéria-prima» é constituída, na sua maioria, por peças televisivas – entrevistas, notícias, reportagens – dos canais do 49º Estado antes de John McCain ter apresentado a sua parceira na convenção republicana de 2008.
Na verdade, já há muito se tornara necessário, e até indispensável, que Sarah Palin pudesse dispor de uma «arma» audiovisual de «grande calibre» com que pudesse ripostar ao «fogo cerrado» de que é alvo há três anos. Muitos norte-americanos (e não só...) continuam a confundir a «Mama Grizzly» com a caricatura que Tina Fey criou para o Saturday Night Live, e o efeito daquela foi multiplicado porque há um preconceito persistente em relação a mulheres de direita – elas «só podem ser» arrogantes, estúpidas, ultrapassadas… Logo, «não há problema» em que elas sejam objecto de «piadas» ofensivas: Sarah é para Bill Maher uma «dumb twat», e, para Tracy Morgan, «good masturbation material» e «MILF», demonstrando mais uma vez as diferentes concepções de «humor» existentes em Hollywood. E também «não é muito grave» que sobre elas se inventem as insinuações e as mentiras mais mirabolantes e inverosímeis: só no primeiro semestre deste ano de 2011, MSNBC (através de Rachel Maddow), US Weekly, Time, Politico e Salon já foram «apanhados» a repetir citações falsas de Sarah relativas a temas como («atacar») o Egipto, («deportar») Christina Aguilera, (criticar) Michele Bachman ou (condenar) Casey Anthony – a mulher acusada de ter morto a filha e que foi recentemente ilibada em tribunal.
Ironicamente, o que é verdade é que se acaba por provar que ela está certa em questões, tanto da História como da actualidade, nas quais inicialmente vários «espertalhões» proclamam precocemente a sua ignorância – vejam-se os «casos» do «momento Sputnik», dos «blood libels», de Paul Revere e da situação no Médio Oriente. E o que interessa que Andrew Sullivan, britânico e homossexual, comentador supostamente «conservador e católico», a ataque (recorrendo a mentiras de Levi Johnston!) … quando, a defendê-la, vem Ed Koch, norte-americano e homossexual, democrata, judeu e antigo mayor de Nova Iorque? Nunca é de mais recordar que Sarah Palin já não ocupa um cargo público há dois anos, desde Julho de 2009. Então, e se ela é regularmente (des)classificada como irrelevante e insignificante, porque é que, por outro lado, continua a merecer a atenção e o esforço de practicamente toda a «lamestream media», que não hesitam em montar, eles sim, autênticos «circos» - como a «perseguição ao autocarro» - sempre que Palin tem uma iniciativa mais visível? Porque, no fundo, eles sabem que a tal imagem deturpada não corresponde à realidade; sabem da força e das qualidades dela, e continuam à espera de uma oportunidade decisiva em que lhe possam dar uma «estocada» final, dar um «tiro»… sem misericórdia.
Muitos foram os que pensaram que essa oportunidade seria a divulgação das quase 25 mil mensagens de correio electrónico do período em que foi governadora. Só que.. nada de comprometedor foi encontrado, bem pelo contrário. A expressão «justiça poética» justifica-se inteiramente, porque ao Guardian, jornal de referência da esquerda inglesa, pouco mais restou do que fazer «versos» com frases de Sarah Palin. Mas coube ao New York Times e ao Washington Post a «honra» de «ratificarem», definitivamente, a relevância dela, ao pedirem aos seus leitores ajuda (!) na leitura e na análise das mensagens. Repare-se que os dois jornais não fizeram idêntico pedido, por exemplo, em relação aos registos escolares e profissionais de Barack Obama (os que não estão selados, pelo menos…) nem quanto aos milhares de páginas do «plano de estímulo à economia» e do «ObamaCare». Mas há «males» que vêm por bem: uma das mensagens «descobertas» foi uma «carta de Deus» escrita a propósito do nascimento de Trig, tão comovente que levou um dos leitores do Los Angeles Times a perguntar: «Será que alguém poderia dar-me uma pista sobre porque é suposto nós todos odiarmos tanto esta mulher?» Talvez seja a partir de agora que essa estranha «doença» que designámos como «PALINfrasia» comece finalmente a ser debelada.
(Adenda – Ao contrário do que alguns, habituais, «Palin haters» norte-americanos insinuaram, e dos quais pelo menos um nosso «colega», ingénuo e inexperiente, fez eco, «The Undefeated» não está a ser um fracasso nem comercial nem crítico – uma sessão à meia-noite de quinta para sexta-feira não constitui propriamente um indicador fiável... Considerando que se trata de um documentário político, produzido e promovido com verbas reduzidas e estreado em poucas salas, não se deve compará-lo com outros filmes, de ficção, com maior orçamento e capacidade de atracção, exibidos em milhares de cinemas. E uma prova irrefutável do seu sucesso é o facto de ter registado, no fim-de-semana de estreia, a segunda melhor média de assistência (número de espectadores por sala)… só superada pela do último filme da saga «Harry Potter»!)
(* palinfrasia s. f. MEDICINA perturbação da elocução caracterizada pela repetição da última sílaba das palavras e, às vezes, de todas as sílabas de cada palavra (principalmente no atraso mental e na demência precoce) (Do gr. pálin, «de novo» + phrásis, «elocução» + ia) ) (Dicionário da Língua Portuguesa 2006, Porto Editora, página 1240)        

sábado, 9 de julho de 2011

Hanks, tens um problema

No passado fim de semana (especial, porque incluiu, na segunda-feira, o feriado de 4 de Julho), estreou «Larry Crowne», o novo filme de Tom Hanks. «De», significa, neste caso, não só protagonizado, mas também escrito, produzido e realizado pelo actor que ganhou Óscares por «Filadélfia» e «Forrest Gump». Com o «bónus» de contar com a participação de Julia Roberts.
Porém, nos primeiros quatro dias de exibição o filme revelou ser um (relativo) fracasso de bilheteira: facturou apenas cerca de 15 milhões de dólares. Não tardaram a surgir as explicações e as justificações: porque saiu para as salas ao mesmo tempo que «Transformadores 3»… só que tal foi deliberado, numa táctica de «contra-programação», perfeitamente lógica porque os dois filmes têm públicos-alvo diferentes; porque Hanks, e até Roberts, já estão «velhos»… só que não faltam exemplos de artistas ainda com mais anos que continuam na senda do sucesso.
Há ainda o argumento de que… o argumento (a história) não é suficientemente interessante e empolgante. Talvez. Mas a causa provável do insucesso deve ser outra: o facto de, já em plena campanha de promoção do filme, Tom Hanks ter decidido anunciar – a ano e meio das eleições (!) – que iria votar novamente em Barack Obama! Porque o presidente revelara ser suficientemente «esperto, forte e ousado», e não só correspondera às suas expectativas como até as «expandira». Como? Salvando «um bilião de empregos» na indústria automóvel norte-americana. Tratou-se, de facto, de uma enorme «expansão», já que a população dos EUA é de pouco mais de 300 milhões de pessoas…
Junte-se à actual declaração entusiasmada de Tom Hanks um «bitaite» de Julia Roberts cuspido há mais de uma década, quando era uma das «estrelas» a apoiar a candidatura de Al Gore a presidente, e que (porque será?) é regularmente recuperado e recordado: «”republicano» no dicionário vem depois de “réptil” e antes de “repugnante”». Na verdade, a alguns habitantes de Hollywood continua a custar compreender que practicamente metade da população do país não gosta de ser afrontada, insultada e ridicularizada… e que está disposta a exercer represálias comerciais, a boicotar e a «votar com as carteiras». E que está disponível para apoiar a (re)construção de uma nova «fábrica de sonhos», que se orgulhe, e não que se envergonhe, da história, da cultura e das tradições dos Estados Unidos da América.
Quanto a Tom Hanks, bem que ele pode dizer, repetindo uma frase famosa de outro filme em que entrou, «Apolo 13»: «Houston, temos um problema!» Pois tem. Mas não é tanto o do falhanço do seu filme mais recente; é mais aquele que é feito do azedume, da ignorância e da hipocrisia que ele e muitos dos seus colegas partilham, e que os leva, por exemplo, a protestar contra umas guerras mas não contra outras.        

domingo, 3 de julho de 2011

Terminados!

Hoje, 3 de Julho de 2011, passam 20 anos sobre a estreia, nos Estados Unidos da América, de «Terminador 2 – Dia do Julgamento» (recuso-me a utilizar a tradução portuguesa «Exterminador Implacável 2», que, como tantas outras, tem tanto de incompetente como de ridícula). Este filme não é apenas um dos «20 mais» da minha vida: é igualmente, se me perguntassem e se tivesse de responder, o meu filme preferido de sempre (pelo menos, até agora…)
Não me é difícil, enquanto «adepto e practicante» de FC & F, justificar esta minha escolha. Aliás, nestas duas décadas sucederam-se as análises que apontaram e enalteceram as qualidades de «T2»: uma boa história e um bom argumento que beneficiaram de uma produção competente e de uma realização superlativa; inovação tecnológica – efeitos especiais ainda hoje extraordinários; acção trepidante «temperada» com humor; visões apocalípticas a assombrarem cenários do quotidiano – o grandioso habilmente conjugado com o intimista; a banda sonora de Brad Fiedel – com destaque para o inesquecível tema principal – e a canção «You Could Be Mine» dos Guns N' Roses; Linda Hamilton num papel que deveria ter conseguido uma sétima nomeação do filme para os Óscares – acabaria por conquistar quatro, só superado pelos cinco de «O Silêncio dos Cordeiros».
Porém, «Terminador 2» é, fundamentalmente, a obra de dois homens, e um ponto alto – talvez mesmo o mais alto – das suas carreiras: James Cameron e Arnold Schwarzenegger. Mais do que ser o meu filme favorito, o segundo capítulo da saga do «ciborgue que veio do futuro» contribuiu decisivamente para que JC e Arnie fossem igualmente, durante anos e anos, respectivamente, o meu realizador e o meu actor favoritos. Depois, as suas carreiras conheceram sucessos ainda maiores. Cameron fez «Titanic» e «Avatar» e quebrou recordes atrás de recordes – de despesas, de receitas, de prémios. Schwarzenegger não só participou em outros bons filmes como foi eleito governador da Califórnia – e que outra alcunha ele poderia então receber senão a de «Governator»? No entanto, actualmente ambos só me suscitam uma enorme desilusão, e até indignação.
James Cameron tornou-se num dos maiores defensores dessa fraude monumental conhecida como «aquecimento global (causada pela Humanidade)», e não hesitou em insultar e até em ameaçar os que contestam – com factos científicos – aquela «crença». Todavia, quando desafiado para debates sobre o tema, reagiu exigindo sucessivas condições e restrições, acabando por recuar, desistir… e fugir. Além de medroso, Cameron também se revelou um hipócrita: apesar de apelar para que os outros «vivam com menos» e adoptem um estilo de vida mais «ecologicamente sustentável», não há sinais de que ele tenha prescindido dos seus luxos – que incluem vários carros e motas.
Arnold Schwarzenegger veio a constituir-se como um caso mais grave… muito mais grave. Não só por, ao deixar Sacramento, a Califórnia estar num… estado pior do que quando chegou – não tanto por culpa directa dele, mesmo sendo um RINO («Republican In Name Only») que apoiou o «ObamaCare», mas porque não conseguiu contrariar a praga de democratas degenerados e despesistas que infestam todas as instâncias do poder no «golden state». Não só por um dos seus últimos actos enquanto governador ter sido comutar a pena de prisão do filho de um político amigo («burro») condenado por cumplicidade num homicídio – decisão controversa que originou um coro de protestos. Não só por ter considerado a hipótese de trabalhar para Barack Obama enquanto «especialista em questões ambientais» - pelo que a sua presença na campanha presidencial de 2008, ao lado de John McCain e de Sarah Palin, deve ter-se tornado numa memória embaraçosa. Principalmente porque, soube-se recentemente… porque ele o confessou, foi infiel à sua esposa de 25 anos, Maria Schriver (que, entretanto, e logicamente, pediu o divórcio), tendo-a traído repetidamente com uma empregada doméstica (e provavelmente com outras mulheres…) que, inclusivamente, engravidou… Em suma, «Schwarzie» colocou-se num «clube» que já conta com «membros» tão «distintos» como Eliot Spitzer, John Edwards, Bill Clinton… e os tios de Maria, John e Edward Kennedy!
James Cameron e Arnold Schwarzenegger estão pois, no que me diz respeito, «terminados» enquanto figuras de referência, tanto cultural como moralmente. Prefiro recordá-los como eram em 1991: no apogeu das suas capacidades e a proporcionar-nos um enorme, e inesquecível, espectáculo. (Texto publicado também no blog Simetria.)