segunda-feira, 28 de março de 2022

Deveria ser... delito (Parte 2)

(Uma adenda no final deste texto.)
No passado mês de Fevereiro, no meu anterior texto publicado aqui no Obamatório, abordei o facto de no blog Delito de Opinião se sucederem recentemente os exemplos de «postas» disparatadas que têm como tema a política norte-americana, algo surpreendente para quem – como eu – não esperava que aquele estaminé virtual se deixasse contaminar pela esquisitice idiótica esquerdista. Infelizmente, tenho de voltar ao mesmo assunto porque mais uma pessoa do DdO decidiu posteriormente dar o seu contributo ao surto de ridicularias, mais concretamente...
... Cristina Torrão, na sua entrada «Ursos e seus músculos», publicada a 25 de Fevereiro último. Curiosamente, neste caso os dislates não ocorreram na «posta» propriamente dita – porque esta se limitava a um mero «meme» algo patético – mas sim nos comentários que ela colocou em resposta a outros. E porque, quase três anos depois, continuo sem querer comentar no Delito de Opinião (por motivos que talvez um dia eu decida revelar), optei por enviar a CT, a 26 de Fevereiro, a seguinte mensagem por correio electrónico: «Quando o João André era mais profícuo na sua colaboração com o Delito de Opinião, era frequente ele alinhavar “bitaites” disparatados e mesmo ridículos sobre a política norte-americana em geral e sobre - e contra - o Partido Republicano e Donald Trump em particular... o que, invariavelmente, levava a que eu respondesse para o “pôr na ordem”. Estando ele “ausente”, parece que a posição de “ignorante-mor” no que se refere aos EUA terá passado para si, como o atestam várias das suas “postas” anteriores, incluindo a de ontem, “Ursos e seus músculos”, em que, respondendo a um dos comentadores, você refere a entrevista que Donald Trump concedeu recentemente a Buck Sexton e a Clay Travis, durante a qual o Nº 45 aparentemente mais não terá feito do que elogiar Vladimir Putin. Acaso não lhe ocorreu que se pode reconhecer as capacidades de uma pessoa e, ao mesmo tempo, o seu mau carácter e as suas acções aberrantes (como DT faz e fez em relação a VP)? Não está tanto em causa a sua tradução do Alemão mas sim a fiabilidade da fonte de onde traduziu, pelo que lhe recomendo que leia o original integral e também este artigo no New York Post em que Donald revela o que disse a Putin sobre a eventualidade de a Rússia invadir (mais uma vez) a Ucrânia. Acaso acredita que é uma coincidência que o Kremlin tenha atacado os seus vizinhos quando Obama e Biden estavam na Casa Branca mas não quando Trump lá estava? E, já agora, que raio de parvoíce é essa de a família de DT ser “completamente disfuncional”? Em que consiste essa “disfuncionalidade”, e onde está ela “relatada”? Se quiser conhecer um verdadeiro exemplo de disfuncionalidade, familiar e não só, informe-se sobre o percurso de vida desse “filho modelo” que é Hunter Biden. Enfim, não tem de me agradecer. Sinto que é meu dever auxiliar, sempre que possível, os menos cultos. ;-)» É de referir ainda que Cristina Torrão proporcionou nesta sua entrada mais «jóias» de imbecilidade, tais como afirmar que Donald Trump «preferia semear o caos no seu próprio país» e «bem tentou acabar com a democracia norte-americana». Entretanto, e passado mais de um mês, ela ainda não me respondeu...
... Pelo que se junta a João Lopes na «confraria dos comentadeiros» que, fazendo figuras (muito) tristes quando se metem a opinar sobre acontecimentos nos EUA, não reconhecem que foram (por mim) contactados nem os erros que cometeram. O «crítico de cinema» do Diário de Notícias já foi, aliás, várias vezes apontado aqui pelos seus muitos acessos de cretinice, relativos não só à actualidade nos «States» mas também à história daqueles. Na verdade, e por exemplo, ele não uma, não duas mas sim três vezes, pelo menos, escreveu que a campanha pelos direitos civis desencadeada nos anos 60, cujo principal líder foi Martin Luther King, tinha por objectivo conseguir para os afro-americanos o direito de voto! Será esta (tripla!) gaffe pior – e mais anedótica – do que escrever que, em 2021, o quarto álbum dos Led Zeppelin celebrou 60 anos? É uma escolha difícil, reconheça-se. 
(Adenda - Pode dizer-se que, no Delito de Opinião, Cristina Torrão tem uma cacarejante «parceira» à sua - baixa - altura no que se refere a cuspir, na forma escrita, idiotices ignorantes sobre política norte-americana com especial enfoque e ênfase em Donald Trump: a «posta», ou bosta, de Maria Dulce Fernandes intitulada «Capitalizar com a desgraça» é quase um mini-tratado de estupidez orgulhosa em sê-lo, um «concentrado» impressionante de delirantes difamações, falsidades, mentiras, tanto no texto original como nas respostas a comentários. E é - mais uma - demonstração inquietante de como tantas pessoas já, supostamente, com «idade para terem juízo» se deixam dominar pela mais reles propaganda e, aparentemente, não param nem por um instante para questionar a veracidade do que «vêem, ouvem e lêem».)