quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Rir por último

Porque é suposto que a transição entre o «ano velho» e o «ano novo» seja um pretexto para a celebração, a boa disposição, a animação, o Obamatório fecha 2009 e abre 2010 com o Newsbusted, um projecto humorístico que tem a «desvantagem» de não ser politicamente correcto. Vale a pena ver – e ouvir – tudo, e aproveitar para rir das «barracas» - e não só de Barack... - dos últimos 12 meses. Boas entradas... e melhores saídas!

domingo, 27 de dezembro de 2009

À maneira de Chicago

Chicago é a cidade que Barack Obama escolheu para residir e trabalhar, e onde iniciou a sua carreira política. Foi também, recorde-se, a cidade de Al Capone. Não só continua a ser uma das mais violentas como é ainda consensualmente considerada a mais corrupta dos Estados Unidos da América: vários têm sido os titulares de cargos públicos no Estado do Illinois investigados, acusados e até condenados em tribunal. Neste âmbito, o caso – a controvérsia – mais recente envolve o ex-governador Rod Blagojevich, cujas ligações tanto ao actual presidente dos EUA como ao criminoso Anthony Rezko continuam por esclarecer cabalmente.
Não espanta, pois, por isso que, regularmente, sejam feitas referências pouco abonatórias à «windy city» e àqueles que dela vieram. Bill Clinton já se referiu a Barack Obama como tendo «os instintos políticos de um rufia de Chicago». O senador Lindsey Graham afirmou que a «reforma» do sistema de saúde foi aprovada à custa de «politiquices sórdidas de Chicago». Não se trata apenas de obscuras manobras de bastidores que pouco devem à legalidade ou à ética: trata-se também de «avisar» os adversários e até de ameaçar os (supostos) correligionários, além de (tentar) intimidar a imprensa. Não é só a Fox News que se tornou um alvo: a Politico publicou um artigo intitulado «7 histórias que Barack Obama não quer que sejam contadas», e não tardou em receber uma subtil, mas hostil, reacção da Casa Branca.
Quando elementos da actual administração se queixam inclusivamente de um hipotético «tratamento injusto» por parte de um... humorista (!), não admira que os índices de (im)popularidade de George W. Bush e de Barack Obama estejam quase idênticos.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

O pesadelo antes do Natal

Neste primeiro Natal em que é presidente dos EUA, Barack Obama – juntamente com a sua administração e o Partido Democrata – tem várias «prendas» para «oferecer» e pôr nos «sapatinhos» dos norte-americanos.
Entre essas «prendas» são de destacar: gastos governamentais no valor de 3,5 triliões de dólares em 2009 – um recorde para o primeiro ano de uma presidência; o tecto da dívida federal aumentado em 1,8 triliões de dólares; o défice orçamental aumentado para 9 triliões de dólares em 10 anos; o limite da dívida nacional aumentado para 13 triliões de dólares; número de empregos «sobre-avaliado em milhares» (devido a «fantasias»?) alegadamente criados pelo programa de estímulo à economia – este terá até beneficiado entidades sob suspeita; e, para acabar o ano em beleza, mais 1,1 triliões de dólares para gastar... Convenhamos que estas «prendas» são mais à medida de Jack Skellington do que do ancião de barbas brancas e de fato vermelho...
Já em Maio, Junho e Julho havia aqui sido notada a «fragilidade» (para usar um eufemismo...) das «Obamanomics» - que se compreende quando se sabe que o actual governo é, de entre todos dos últimos 100 anos, aquele que menos membros tem que trabalharam no sector privado... Porém, uma «solução» para «combater a crise» parece ter sido encontrada: dar «prendas» a quem faça doações a BHO e ao PD. A mesma lógica foi seguida na (preparação da) votação da «reforma» do sistema de saúde: os senadores democratas mais reticentes foram «comprados». Parece mais do mesmo «business as usual» em Washington promovido por quem prometia, há um ano, «mudança» na política... Estarão os Estados Unidos a tornar-se numa – enorme - «república das bananas»?
Greg Gutfeld, Liz Peek e Mike Huckabee são três de muitas pessoas que acreditam que se deve celebrar o Natal com a dedicação do costume apesar do que acontece(r) no Congresso... e na Casa Branca, onde a árvore está «decorada» com, entre outras, uma imagem de Mao. Pois... isso é mesmo... mau. Boas Festas!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Mau ambiente

Terminou hoje, finalmente, e – felizmente! – em fracasso, a Conferência de Copenhaga, realizada sob a égide da sempre «relevante» e «eficiente» Organização das Nações Unidas, e que proporcionou aquela que foi talvez a maior congregação de charlatães de sempre na História da Humanidade.
Será que a nenhum dos «ambientalistas fundamentalistas» ocorre que falar em «combater as alterações climáticas» é, em si mesmo, ridículo? Que é natural no clima... a alteração, e que a actividade humana não o condiciona? Que faz tanto sentido combater as (alegadas) «alterações climáticas» quanto a rotação da Terra ou as erupções solares? Que os factos devem sobrepôr-se ao fanatismo? E que é anedótico (continuar a) falar em «aquecimento global» quando o Hemisfério Norte, tudo o indica, está a entrar num Inverno em que serão batidos, novamente, recordes de temperatura... negativos? Até em Agosto não era difícil prever isto!
Se os «arautos da desgraça» - que urge desmascarar - reunidos na capital da Dinamarca têm semelhanças com aquelas seitas que regularmente apregoam que está para breve o fim do Mundo como consequência dos «pecados» da Humanidade... é porque eles constituem, precisamente, uma! A diferença, agora, para maior e para pior, está em que os Estados Unidos da América, por culpa da presidência de Barack Obama, se juntaram oficialmente ao «culto».
Entretanto, em Portugal, é deprimente – hilariantemente deprimente – constatar que praticamente todos os jornais, revistas, rádios e televisões «competem» para ver quem dá as «notícias» e as «previsões» mais absurdas, alarmistas e apocalípticas. Na «nossa» comunicação social pouco ou nada se sabe, por exemplo...
Da verdadeira extensão e implicações do chamado «Climategate», a prova definitiva de que o alegado «aquecimento global» mais não é do que o resultado da manipulação e da distorção de dados e de provas, da discriminação e do silenciamento de críticos e de cépticos...
Do verdadeiro papel desempenhado pelo grande «apóstolo» desta «nova religião», Al Gore, cujos interesses pessoais nos «negócios verdes» e os vários erros e falhas da sua «doutrina» vão sendo sucessivamente desmascarados... sim, até em Copenhaga...
Da verdadeira natureza, enfim, de uma iniciativa que não só deixa uma descomunal «pegada de carbono» - sim, é verdade! - como também proporciona a Hugo Chávez uma enorme ovação. Diz-me quem aplaudes, dir-te-ei quem és... Havia de facto algo de «podre» - que «cheirava mal» - no reino da Dinamarca, mas o mais provável é que fosse o presidente da Venezuela...
Enfim, e como sempre, há fontes alternativas de informação, e o ambiente não é excepção. Pode-se começar por aqui. E seguir sem desfalecimentos.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

MLK não era democrata

No seu discurso, dito hoje, de aceitação do Prémio Nobel da Paz que imerecidamente lhe foi atribuído (no decurso de uma visita a Oslo em que se furtou a uma série de eventos nos quais os laureados habitualmente participam), Barack Obama evocou em especial – entre outros premiados do passado – Martin Luther King.
O que o actual presidente dos EUA não mencionou nesta ocasião, nem certamente alguma vez mencionará, por força da «praga do politicamente correcto», é que o autor do discurso «Eu tenho um sonho» era um eleitor do Partido Republicano! Sim, o partido de, entre outros, Bush filho e pai, de Reagan, de Nixon, de Eisenhower, de Roosevelt (o Theodore, não o Franklin...)... e de Lincoln! Obviamente que o grande defensor dos direitos civis dos negros americanos só poderia ser adepto do partido que foi fundado para combater a escravatura e não do que mais defendeu... a escravatura, primeiro, e a segregacão, depois, e à sombra do qual foi criado o Ku Klux Klan. Exactamente: o Partido Democrata! Um artigo de Frances Rice enuncia e explica estes factos... que alguns persistem em negar.
É por isto incongruente que ainda hoje a grande maioria dos afro-americanos vote regularmente no Partido Democrata e nos seus candidatos. Dir-se-ia que a maior parte da população negra dos Estados Unidos (Condoleeza Rice e Michael Steele são duas entre muitas excepções) ainda não se emancipou totalmente e prefere continuar dependente dos (novos) «senhores da plantação». O que até faz sentido: após a segregação veio a «(in)segurança social» - exponenciada agora na proposta democrata de «reforma» do sistema de saúde – que poderá transformar-se, sob Barack Obama, num «socialismo à americana». Aliás, quando Jesse Jackson chega ao cúmulo de dizer que um homem negro que vote contra a healthcare bill não é... um homem negro, tal é um sinal de que a desonestidade intelectual e a chantagem emocional se tornaram indissociáveis do sectarismo ideológico e partidário.
A «esquerda» nos EUA, corporizada nos «liberais» - na verdade, elitistas paternalistas – do Partido Democrata, considera que os negros lhe pertencem, que são sua propriedade... e costuma reagir com violência – verbal e física - quando as «ovelhas ronhosas» se afastam do «rebanho». Sim, a cor dos modernos seguidores da «Lei de Lynch» é a azul.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Houve piores do que os «penetras»

Ainda não cessou – aliás, deverá continuar – a controvérsia suscitada pelo casal que entrou na Casa Branca sem convite aquando do jantar oferecido por Barack Obama a Manmohan Singh, primeiro ministro da Índia.
Convém, porém, estabelecer dois factos: primeiro, esta «falha de segurança», «quebra do protocolo», ou como se lhe queira chamar, é a primeira no seu género e é da responsabilidade da actual administração norte-americana – esta, também aqui, se revela uma infeliz «inovadora»; segundo, Tareq e Michaele Salahi nada fizeram de realmente inconveniente ou perigoso, tendo-se limitado a circular, cumprimentar e a tirar fotografias com algumas «celebridades» – nomeadamente o próprio Obama, o vice presidente Joe Biden e o chefe de gabinete Rahm Emanuel.
Dois verdadeiros convidados – curiosamente, ambos «comediantes» - comportaram-se muito pior num outro jantar dado este ano pela Casa Branca: David Cross revelou ter consumido cocaína, e a pouca distância do presidente – este não deverá ter ficado (muito) incomodado porque ele próprio já o fez; e Wanda Sykes desejou a morte de Rush Limbaugh com uma «falha dos rins» - e o Sr. Hussein riu-se da «piada»...

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Terroristas... ou «turistas»?

Duas recentes decisões de Barack Obama e da sua administração podem talvez ser caracterizadas, resumidas, pela mesma palavra: tibieza.
Julgar os participantes sobreviventes dos ataques de 11 de Setembro num tribunal civil em Nova Iorque, e enviar (após muito atraso e hesitação...) mais tropas para o Afeganistão com uma data de retirada pré-definida, vai, em última instância, implicar as mesmas consequências, causar os mesmos resultados: fortalecer a determinação dos terroristas, reforçar a sua resistência. No primeiro caso, é-lhes dado um «palco» privilegiado onde poderão propagar a sua propaganda anti-americana e anti-ocidental – e beneficiar de garantias e de prerrogativas que não teriam num tribunal militar (local indicado para combatentes inimigos que é o que eles são), incluindo, provavelmente, a exigência de divulgação de informações confidenciais. No segundo caso, porque foi afirmado que a vontade de vencer dos EUA tem – sob o actual presidente – um «prazo de validade» (vai só até 2011...), os talibã apenas têm de... esperar. Para tomarem novamente o poder e fazerem aquilo de que mais gostam: destruir, matar, oprimir (principalmente as mulheres).
Sobre estes temas aconselha-se: as análises, os comentários, as opiniões de Bill O’Reilly, Greg Gutfeld (um e dois), Karl Rove, Kevin McCullough e Pat Buchanan; as reacções de outros dois proeminentes membros da administração de George W. Bush – Dick Cheney e Don Rumsfeld; e o «debate» entre o Senador Lindsey Graham e o Procurador-Geral Eric Holder, em que ficou bem evidente... a tibieza da actual administração.