sexta-feira, 30 de julho de 2010

O «evangelho» segundo Matthews

A NBC em geral, e, dentro desta, a MSNBC em particular, são, já se sabe, autênticos «viveiros» de excêntricos esquerdistas sempre disponíveis para omitir e/ou distorcer informações e opiniões. Já aqui se referiu o pior deles: Keith Olbermann. Agora é a vez de se falar do segundo pior, que é...
... Chris Matthews, que se tornou verdadeiramente conhecido – e até terá entrado no anedotário intemporal político-comunicacional dos EUA – quando disse que um discurso de Barack Obama lhe provocara um «arrepio que lhe subia pela perna». Depois desta, outras asneiras se têm sucedido a um ritmo mais ou menos regular: designou a Academia Militar de West Point como o «campo inimigo»; afirmou que o GOP é um partido que parece uma «assembleia norte-coreana» e que é «tacanho, pequeno, maldoso e que nada faz»; fingiu que não ouviu Dan Rather comparar BHO a um «vendedor de melancias»; durante o discurso do Estado da União «esqueceu-se» de que o actual presidente é negro; exigiu que Dick Cheney fosse posto «debaixo das luzes e sob juramento» por causa da «culpa» do anterior vice-presidente no... derrame de petróleo no Golfo do México(!); chamou a um representante do Arizona um «artista de m***a»; e não duvida de que «na Fox não existiu debate» sobre a «reforma» do sistema de saúde, ao contrário do que aconteceu na «sua» MSNBC e também na CNN...
A acrimónia de Chris Mathews em relação ao canal que é o seu maior concorrente no cabo foi igualmente evidente no «tratamento» (deturpado, obviamente) que deu a uma entrevista feita por Brett Baier ao Sr. Hussein. Greg Gutfeld tem razão: há ali muita inveja por parte de uma «caricatura» que tem menos audiência do que o Cartoon Network.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

As «vantagens» do «ObamaCare»

Mais ou menos quatro meses já se passaram desde a aprovação do «ObamaCare», ou seja, da «reforma» do sistema de saúde preconizada pelo actual presidente dos EUA e pelo Partido Democrata. O que já deverá ser tempo suficiente para passar em revista algumas das «vantagens» relativas àquela iniciativa e que entretanto foram conhecidas. Joe Biden referiu-se-lhe, aliás, como «a big f**k**g deal», e com razão: com este «negócio» a maioria dos norte-americanos est(ar)ão grandemente «f*d*d*s».
Senão, vejamos: previu-se o tratamento e reabilitação de abusadores sexuais de crianças que sejam... índios americanos; permite-se que não sejam abrangidos pela lei... os muçulmanos; pagamento, com fundos federais, de Viagra e outros medicamentos semelhantes, a... violadores; prolongaram-se por semanas (e continuam...) a confusão, as dúvidas e as perguntas sobre as consequências da lei – o que até nem surpreende, já que até Nancy Pelosi disse que era preciso, primeiro, aprová-la, e, depois, descobrir o que lá estava; prémios de seguros vão continuar a aumentar, e em especial para os indivíduos; provisões vão aumentar os custos, e não diminuí-los, nos próximos dez anos – o que é demonstrado num relatório que, concluído antes da votação, foi ocultado pela Casa Branca e só revelado um mês depois; proporcionou-se a ascensão a uma posição importante (responsável pelos programas Medicare e Medicaid) de Donald Berwick, que defende declaradamente a redistribuição de riqueza através do sistema de saúde.
Em resumo, palavras vazias e promessas (positivas) não cumpridas, nada mais do que «falar porcaria»... outra vez. Conversa fiada que não fica de graça, além de não ter graça. E contra a qual o povo do Missouri já se manifestou.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Racistas «bons», racistas «maus»

O falecimento, a 28 de Junho último, do senador Robert Byrd permitiu que se constatasse mais uma vez – como se tal fosse necessário! – a diferença de tratamento que se recebe, em determinada comunicação social dos EUA, por se ser ou democrata ou republicano.
Concretamente, o New York Times qualificou o veterano político como «voz respeitada do Senado»... mas, em 2003, aquando da morte de Strom Thurmond, este foi qualificado pelo mesmo jornal como «inimigo da integração» (racial). Qual é a questão? É que ambos foram inimigos da integração, segregacionistas, mas Byrd era – sempre foi – democrata e Thurmond era republicano... desde 1964 (antes também foi democrata). Mais importante, e chocante: Byrd pertenceu ao Ku Klux Klan, Thurmond não. Ambos viriam, na viragem da década de 60 para a de 70, a mudar as suas opiniões sobre o assunto. Porém, só o primeiro pareceu merecer uma «desculpa» pelo seu passado racista, «justificado» tanto por Barack Obama como por Bill Clinton.
Há, portanto, racistas «bons» e racistas «maus». Robert Byrd era «bom», Strom Thurmond era «mau». Jeremiah Wright, que foi pastor do actual presidente durante 20 anos, que sempre vituperou os brancos em geral e os judeus em particular, que continua a denegrir os Estados Unidos a qualquer oportunidade, é um «racista bom». Os membros das Tea Parties e os políticos do Arizona autores da nova lei de imigração daquele Estado, todos, nos dois casos, sem preocupações de raça ou de etnia nas suas acções, são «racistas maus». No entanto, é a terra de John McCain que vai ser alvo de um processo em tribunal por parte do Departamento de Justiça, muito provavelmente por calculismos eleitorais que podem revelar-se errados, e não o «Novo Partido Pantera Negra» - sem dúvida por estes serem «racistas bons».
Este grupelho extremista tem estado no centro de uma controvérsia – ignorada, inevitavelmente, por quase toda a lamestream media – por, nas eleições presidenciais de 2008, ter promovido acções de intimidação de votantes brancos em alguns locais – admitidas, aliás, pelos «panteras»! A acrescentar – e a agravar – a isso, sabe-se agora que defenderam Saddam Hussein e elogiaram Osama Bin Laden, apelaram ao armamento contra a polícia e os membros das Tea Parties, e advogaram o assassinato de brancos (incluindo crianças)! Será também isto aquilo a que Michelle Obama designa como «aumento de intensidade»?
Não é pois de admirar que o NPPN tenha agradecido a Eric Holder por não os acusar e levá-los a julgamento! Decisão que, segundo um ex-elemento do DdJ, tem como fundamento um preconceito racial. Na verdade, é mais do que isso: é uma regra de preferência racial. O que é muito, muito grave, e deveria ter consequências. E Bill O’Reilly admite que já não considera Janet Reno como o/a pior detentor/a do cargo de procurador-geral!
Entretanto, Mel Gibson (racista «mau») está novamente em apuros, desta vez por ter proferido a palavra «nigger» numa discussão doméstica; mas será que ele ainda não aprendeu que só os cantores de rap (racistas «bons») a podem utilizar, e que só os políticos e entertainers de esquerda (idem) estão acima das críticas? E a NAACP, uma organização fundamentalmente... racista («boa»), aprova uma resolução condenando o movimento das Tea Parties como sendo... racista («má»). Ah, as ironias...

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Arranjar «espaço»

Compreende-se agora melhor o motivo de o governo de Barack Obama ter ordenado a suspensão e a revisão do mais recente programa da NASA, que incluía o regresso de homens à Lua e que havia sido anunciado por George W. Bush (note-se que, juntamente com outros astronautas veteranos, Neil Armstrong criticou publicamente a decisão do actual presidente): a agência espacial norte-americana tem agora outras... prioridades.
E quais são essas prioridades? Segundo Charles Bolden, administrador da NASA (nomeado por BHO), em entrevista à... Al Jazeera, a missão principal da agência é melhorar as relações com os muçulmanos, fazendo-os «sentirem-se bem» pelo seu «contributo histórico para a ciência, matemática e engenharia». As críticas, tanto sérias como satíricas, a esta nova «postura» não tardaram, nomeadamente por Brian Garst, Dan Gainor, Greg Gutfeld, Jim Prevor, Michael Griffin e Sean Hannity.
Entretanto, onde os muçulmanos continuam a não dar «contributos históricos»... positivos é nos direitos humanos. No Irão mais uma mulher está (depois de já ter sofrido 99 chicotadas) sob a ameaça de ser morta à pedrada pelo «crime» de... adultério, e o Departamento de Estado (equivalente a Ministério dos Negócios Estrangeiros) norte-americano, liderado por Hillary Clinton, considera que a lapidação não é uma «punição apropriada». E em Nova Iorque parece haver, apesar dos protestos, uma grande pressa em construir uma mesquita no espaço do «Ground Zero». Sim, o local onde antes existiam dois edifícios que foram destruídos – e milhares de pessoas foram assassinadas – por terroristas muçulmanos com alguns conhecimentos de ciência, matemática e engenharia.

sábado, 3 de julho de 2010

«Tudo» pelos trabalhadores

Barack Obama e Joseph Biden, e o governo do qual são as duas principais figuras, «preocupam-se», muito e permanentemente, com os trabalhadores do seu país.
Tanto que, recentemente, durante uma visita do presidente ao Ohio, em que ele anunciou uma alegada diminuição do desemprego por via do seu programa de «estímulo à economia», vários operários não receberam o ordenado de um dia por terem sido impedidos, pelo Serviço Secreto e por motivos de segurança, de se deslocarem até aos seus locais de trabalho.
Por sua vez, o vice-presidente não poupa igualmente esforços em (tentar) «animar» as forças laboriosas da nação. Concretamente: contando sucessivamente a mesma «estória» (embora mudando a «geografia») como se aquela tivesse acontecido a ele... embora não passe da apropriação de uma citação de Harry Truman – o que não supreende, porque Biden já plagiou discursos; chamando «espertalhão» ao gerente de uma loja de doces que lhe sugeriu que baixasse os impostos; admitindo que a sua administração não conseguirá recuperar todos os empregos perdidos. Não admira, pois, que haja quem desmaie quando ele vai discursar em empresas!
Infelizmente para ele, para o seu «chefe», para os seus comparsas, e, pior, para os EUA, são cada vez mais os comentadores que concordam que o actual governo não só não está a resolver os problemas como está também, sim, a agravá-los. Newt Gingrich, que afirma que a Casa Branca está a «matar empregos» em nome da «energia limpa», é um deles; todavia, tal não é supreendente, dado o seu posicionamento ideológico e partidário. Mas... e Paul Krugman, que acredita que se está no início de uma «terceira depressão»?
Porém, para quê dar ouvidos a pessimistas? Escutemos antes a «especialista» em economia Nancy Pelosi: ela está convencida de que os subsídios (cheques) de desemprego... criam empregos! E se esses empregos forem «verdes», dinheiro não falta! Mas... será que o presidente pode mesmo criar empregos? Talvez não...