quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Rir por último

Porque é suposto que a transição entre o «ano velho» e o «ano novo» seja um pretexto para a celebração, a boa disposição, a animação, o Obamatório fecha 2009 e abre 2010 com o Newsbusted, um projecto humorístico que tem a «desvantagem» de não ser politicamente correcto. Vale a pena ver – e ouvir – tudo, e aproveitar para rir das «barracas» - e não só de Barack... - dos últimos 12 meses. Boas entradas... e melhores saídas!

domingo, 27 de dezembro de 2009

À maneira de Chicago

Chicago é a cidade que Barack Obama escolheu para residir e trabalhar, e onde iniciou a sua carreira política. Foi também, recorde-se, a cidade de Al Capone. Não só continua a ser uma das mais violentas como é ainda consensualmente considerada a mais corrupta dos Estados Unidos da América: vários têm sido os titulares de cargos públicos no Estado do Illinois investigados, acusados e até condenados em tribunal. Neste âmbito, o caso – a controvérsia – mais recente envolve o ex-governador Rod Blagojevich, cujas ligações tanto ao actual presidente dos EUA como ao criminoso Anthony Rezko continuam por esclarecer cabalmente.
Não espanta, pois, por isso que, regularmente, sejam feitas referências pouco abonatórias à «windy city» e àqueles que dela vieram. Bill Clinton já se referiu a Barack Obama como tendo «os instintos políticos de um rufia de Chicago». O senador Lindsey Graham afirmou que a «reforma» do sistema de saúde foi aprovada à custa de «politiquices sórdidas de Chicago». Não se trata apenas de obscuras manobras de bastidores que pouco devem à legalidade ou à ética: trata-se também de «avisar» os adversários e até de ameaçar os (supostos) correligionários, além de (tentar) intimidar a imprensa. Não é só a Fox News que se tornou um alvo: a Politico publicou um artigo intitulado «7 histórias que Barack Obama não quer que sejam contadas», e não tardou em receber uma subtil, mas hostil, reacção da Casa Branca.
Quando elementos da actual administração se queixam inclusivamente de um hipotético «tratamento injusto» por parte de um... humorista (!), não admira que os índices de (im)popularidade de George W. Bush e de Barack Obama estejam quase idênticos.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

O pesadelo antes do Natal

Neste primeiro Natal em que é presidente dos EUA, Barack Obama – juntamente com a sua administração e o Partido Democrata – tem várias «prendas» para «oferecer» e pôr nos «sapatinhos» dos norte-americanos.
Entre essas «prendas» são de destacar: gastos governamentais no valor de 3,5 triliões de dólares em 2009 – um recorde para o primeiro ano de uma presidência; o tecto da dívida federal aumentado em 1,8 triliões de dólares; o défice orçamental aumentado para 9 triliões de dólares em 10 anos; o limite da dívida nacional aumentado para 13 triliões de dólares; número de empregos «sobre-avaliado em milhares» (devido a «fantasias»?) alegadamente criados pelo programa de estímulo à economia – este terá até beneficiado entidades sob suspeita; e, para acabar o ano em beleza, mais 1,1 triliões de dólares para gastar... Convenhamos que estas «prendas» são mais à medida de Jack Skellington do que do ancião de barbas brancas e de fato vermelho...
Já em Maio, Junho e Julho havia aqui sido notada a «fragilidade» (para usar um eufemismo...) das «Obamanomics» - que se compreende quando se sabe que o actual governo é, de entre todos dos últimos 100 anos, aquele que menos membros tem que trabalharam no sector privado... Porém, uma «solução» para «combater a crise» parece ter sido encontrada: dar «prendas» a quem faça doações a BHO e ao PD. A mesma lógica foi seguida na (preparação da) votação da «reforma» do sistema de saúde: os senadores democratas mais reticentes foram «comprados». Parece mais do mesmo «business as usual» em Washington promovido por quem prometia, há um ano, «mudança» na política... Estarão os Estados Unidos a tornar-se numa – enorme - «república das bananas»?
Greg Gutfeld, Liz Peek e Mike Huckabee são três de muitas pessoas que acreditam que se deve celebrar o Natal com a dedicação do costume apesar do que acontece(r) no Congresso... e na Casa Branca, onde a árvore está «decorada» com, entre outras, uma imagem de Mao. Pois... isso é mesmo... mau. Boas Festas!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Mau ambiente

Terminou hoje, finalmente, e – felizmente! – em fracasso, a Conferência de Copenhaga, realizada sob a égide da sempre «relevante» e «eficiente» Organização das Nações Unidas, e que proporcionou aquela que foi talvez a maior congregação de charlatães de sempre na História da Humanidade.
Será que a nenhum dos «ambientalistas fundamentalistas» ocorre que falar em «combater as alterações climáticas» é, em si mesmo, ridículo? Que é natural no clima... a alteração, e que a actividade humana não o condiciona? Que faz tanto sentido combater as (alegadas) «alterações climáticas» quanto a rotação da Terra ou as erupções solares? Que os factos devem sobrepôr-se ao fanatismo? E que é anedótico (continuar a) falar em «aquecimento global» quando o Hemisfério Norte, tudo o indica, está a entrar num Inverno em que serão batidos, novamente, recordes de temperatura... negativos? Até em Agosto não era difícil prever isto!
Se os «arautos da desgraça» - que urge desmascarar - reunidos na capital da Dinamarca têm semelhanças com aquelas seitas que regularmente apregoam que está para breve o fim do Mundo como consequência dos «pecados» da Humanidade... é porque eles constituem, precisamente, uma! A diferença, agora, para maior e para pior, está em que os Estados Unidos da América, por culpa da presidência de Barack Obama, se juntaram oficialmente ao «culto».
Entretanto, em Portugal, é deprimente – hilariantemente deprimente – constatar que praticamente todos os jornais, revistas, rádios e televisões «competem» para ver quem dá as «notícias» e as «previsões» mais absurdas, alarmistas e apocalípticas. Na «nossa» comunicação social pouco ou nada se sabe, por exemplo...
Da verdadeira extensão e implicações do chamado «Climategate», a prova definitiva de que o alegado «aquecimento global» mais não é do que o resultado da manipulação e da distorção de dados e de provas, da discriminação e do silenciamento de críticos e de cépticos...
Do verdadeiro papel desempenhado pelo grande «apóstolo» desta «nova religião», Al Gore, cujos interesses pessoais nos «negócios verdes» e os vários erros e falhas da sua «doutrina» vão sendo sucessivamente desmascarados... sim, até em Copenhaga...
Da verdadeira natureza, enfim, de uma iniciativa que não só deixa uma descomunal «pegada de carbono» - sim, é verdade! - como também proporciona a Hugo Chávez uma enorme ovação. Diz-me quem aplaudes, dir-te-ei quem és... Havia de facto algo de «podre» - que «cheirava mal» - no reino da Dinamarca, mas o mais provável é que fosse o presidente da Venezuela...
Enfim, e como sempre, há fontes alternativas de informação, e o ambiente não é excepção. Pode-se começar por aqui. E seguir sem desfalecimentos.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

MLK não era democrata

No seu discurso, dito hoje, de aceitação do Prémio Nobel da Paz que imerecidamente lhe foi atribuído (no decurso de uma visita a Oslo em que se furtou a uma série de eventos nos quais os laureados habitualmente participam), Barack Obama evocou em especial – entre outros premiados do passado – Martin Luther King.
O que o actual presidente dos EUA não mencionou nesta ocasião, nem certamente alguma vez mencionará, por força da «praga do politicamente correcto», é que o autor do discurso «Eu tenho um sonho» era um eleitor do Partido Republicano! Sim, o partido de, entre outros, Bush filho e pai, de Reagan, de Nixon, de Eisenhower, de Roosevelt (o Theodore, não o Franklin...)... e de Lincoln! Obviamente que o grande defensor dos direitos civis dos negros americanos só poderia ser adepto do partido que foi fundado para combater a escravatura e não do que mais defendeu... a escravatura, primeiro, e a segregacão, depois, e à sombra do qual foi criado o Ku Klux Klan. Exactamente: o Partido Democrata! Um artigo de Frances Rice enuncia e explica estes factos... que alguns persistem em negar.
É por isto incongruente que ainda hoje a grande maioria dos afro-americanos vote regularmente no Partido Democrata e nos seus candidatos. Dir-se-ia que a maior parte da população negra dos Estados Unidos (Condoleeza Rice e Michael Steele são duas entre muitas excepções) ainda não se emancipou totalmente e prefere continuar dependente dos (novos) «senhores da plantação». O que até faz sentido: após a segregação veio a «(in)segurança social» - exponenciada agora na proposta democrata de «reforma» do sistema de saúde – que poderá transformar-se, sob Barack Obama, num «socialismo à americana». Aliás, quando Jesse Jackson chega ao cúmulo de dizer que um homem negro que vote contra a healthcare bill não é... um homem negro, tal é um sinal de que a desonestidade intelectual e a chantagem emocional se tornaram indissociáveis do sectarismo ideológico e partidário.
A «esquerda» nos EUA, corporizada nos «liberais» - na verdade, elitistas paternalistas – do Partido Democrata, considera que os negros lhe pertencem, que são sua propriedade... e costuma reagir com violência – verbal e física - quando as «ovelhas ronhosas» se afastam do «rebanho». Sim, a cor dos modernos seguidores da «Lei de Lynch» é a azul.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Houve piores do que os «penetras»

Ainda não cessou – aliás, deverá continuar – a controvérsia suscitada pelo casal que entrou na Casa Branca sem convite aquando do jantar oferecido por Barack Obama a Manmohan Singh, primeiro ministro da Índia.
Convém, porém, estabelecer dois factos: primeiro, esta «falha de segurança», «quebra do protocolo», ou como se lhe queira chamar, é a primeira no seu género e é da responsabilidade da actual administração norte-americana – esta, também aqui, se revela uma infeliz «inovadora»; segundo, Tareq e Michaele Salahi nada fizeram de realmente inconveniente ou perigoso, tendo-se limitado a circular, cumprimentar e a tirar fotografias com algumas «celebridades» – nomeadamente o próprio Obama, o vice presidente Joe Biden e o chefe de gabinete Rahm Emanuel.
Dois verdadeiros convidados – curiosamente, ambos «comediantes» - comportaram-se muito pior num outro jantar dado este ano pela Casa Branca: David Cross revelou ter consumido cocaína, e a pouca distância do presidente – este não deverá ter ficado (muito) incomodado porque ele próprio já o fez; e Wanda Sykes desejou a morte de Rush Limbaugh com uma «falha dos rins» - e o Sr. Hussein riu-se da «piada»...

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Terroristas... ou «turistas»?

Duas recentes decisões de Barack Obama e da sua administração podem talvez ser caracterizadas, resumidas, pela mesma palavra: tibieza.
Julgar os participantes sobreviventes dos ataques de 11 de Setembro num tribunal civil em Nova Iorque, e enviar (após muito atraso e hesitação...) mais tropas para o Afeganistão com uma data de retirada pré-definida, vai, em última instância, implicar as mesmas consequências, causar os mesmos resultados: fortalecer a determinação dos terroristas, reforçar a sua resistência. No primeiro caso, é-lhes dado um «palco» privilegiado onde poderão propagar a sua propaganda anti-americana e anti-ocidental – e beneficiar de garantias e de prerrogativas que não teriam num tribunal militar (local indicado para combatentes inimigos que é o que eles são), incluindo, provavelmente, a exigência de divulgação de informações confidenciais. No segundo caso, porque foi afirmado que a vontade de vencer dos EUA tem – sob o actual presidente – um «prazo de validade» (vai só até 2011...), os talibã apenas têm de... esperar. Para tomarem novamente o poder e fazerem aquilo de que mais gostam: destruir, matar, oprimir (principalmente as mulheres).
Sobre estes temas aconselha-se: as análises, os comentários, as opiniões de Bill O’Reilly, Greg Gutfeld (um e dois), Karl Rove, Kevin McCullough e Pat Buchanan; as reacções de outros dois proeminentes membros da administração de George W. Bush – Dick Cheney e Don Rumsfeld; e o «debate» entre o Senador Lindsey Graham e o Procurador-Geral Eric Holder, em que ficou bem evidente... a tibieza da actual administração.

domingo, 29 de novembro de 2009

Uma «tripla» de Andrew Klavan

Porque aqui no Obamatório apreciamos bastante os comentários de Andrew Klavan, decidimos hoje oferecer não uma simples, não uma dupla, mas sim uma tripla «dose» dele! E pode dizer-se que se trata de uma «trindade», não propriamente «santíssima», mas mais a tender para o profano: sexo, Deus e... «demónios»!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Sarar «feridas»

Sarah Palin está de volta (não que ela tenha estado propriamente ausente...) para apresentar e promover o seu livro «Going Rogue – An American Life». O que constitui um pretexto, logicamente, para várias presenças na comunicação social que servem para abordar os factos mais notáveis da sua vida, com destaque óbvio para a campanha presidencial de 2008, mas não só.
Tanto se tem dito e escrito de errado sobre esta mulher que o melhor é mesmo, mais uma vez, vê-la e ouvi-la sem (muitas) interferências nem mediações, e durante algum tempo (nada de pequenos segmentos descontextualizados pelos lamestream media) – tal como já se fez aqui em Fevereiro. Assim, propomos, por agora, as entrevistas dadas a Bill O’Reilly (partes um, dois e três) e a Sean Hannity (partes um, dois e três).
Entretanto, o renovado interesse pela anterior governadora do Alaska, um ano depois da sua espectacular entrada na «primeira divisão» da política norte-americana, tem dado azo, compreensivelmente, a reacções díspares. Há a simpatia da actual secretária de Estado dos EUA e a grosseria de um colunista do New York Times. Há a histeria dos «organizadores por Obama». Há o comentário de Geraldine Ferraro, a primeira mulher a ser candidata a vice-presidente dos Estados Unidos. Há o bizarro «excesso de zelo» da Associated Press, que destacou 11 (!) dos seus repórteres para «confirmarem os factos» - e que não detectaram (grandes) falhas – no livro de Sarah Palin... mas que não adoptou o mesmo procedimento para com os livros, por exemplo, de Bill Clinton e de Barack Obama. Enfim, há a curiosa constatação de que a popularidade do actual presidente está a descer ao mesmo tempo que a da ex-candidata a vice-presidente está a subir... o que faz com que estejam prestes a «encontrar-se».

sábado, 21 de novembro de 2009

O massacre no Texas...

... Foi um acto de terrorismo. Por um terrorista infiltrado no próprio exército norte-americano.
Nidal Malik Hasan, que assassinou 13 pessoas e feriu outras 30, vinha dando indícios há bastante tempo de que era um «Soldado de Alá» que poderia seguir o exemplo dos bombistas-suicidas que regularmente dizia compreender e defender. Além de condenar as intervenções dos EUA no Afeganistão e no Iraque, propor que os soldados americano-muçulmanos fossem considerados «objectores de consciência», tentar contactar a Al-Qaeda, expressar vontade de morrer (para depois encontrar no céu as 72 virgens?)...
É inacreditável que elementos das forças armadas e policiais, que já o conheciam e sabiam do seu comportamento, não tenham agido preventivamente de modo a impedir a atrocidade ocorrida a 5 de Novembro em Fort Hood. Mas é também inacreditável o que se tem passado depois, em que várias vozes se levantaram, não tanto para condenar este acto de barbárie, mas quase para o desculpar, como que tornando o agressor numa vítima... de uma suposta coacção que não verdade não existia. O «politicamente correcto», neste caso o (exagerado) «respeito» - ou medo? – do Islão é o culpado do que aconteceu. Tanto se receou parecer-se discriminatório que acabou por ser-se negligente. Ann Coulter e James Pinkerton explicam bem este – funesto – fenómeno.
A cobardia perante os muçulmanos extremistas pode assumir diversas formas, atingir diferentes pessoas. Como, por exemplo, Roland Emmerich. É por isso que o sucesso ou o fracasso na luta contra o expansionismo maometano dependerá também, como demonstra Mark Tapson, do que se fizer (ou não) tanto no pequeno como no grande ecrã.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Mais um trono, mais uma vénia

Será que já se pode falar em tendência, em padrão, em... mania? Barack Obama fez mais uma vénia a um alto dignatário estrangeiro – desta vez foi ao Imperador do Japão. Sim, e tal como em Abril, quando o presidente norte-americano se curvou perante o Rei da Arábia Saudita, este «dobrar de espinha» continua a ser uma grave violação do protocolo diplomático dos EUA – e se a Casa Branca diz que não é verdade... mente!
O «incidente» torna-se ainda mais incómodo quando se sabe que: dezenas de outros chefes de Estado e de Governo já se encontraram com Akihito nos últimos anos... e nunca se curvaram; e que Barack Obama não fez uma vénia à Rainha Isabel II, apesar de ela ser uma monarca... e uma mulher (mas branca). Até no «insuspeito» (de simpatias com a «direita») Los Angeles Times se pergunta: «quão baixo irá ele descer?»
Houve ainda o pormenor aparentemente pequeno, mas perturbante, de numa conferência de imprensa o actual presidente se ter recusado a dizer se concordava, ou não, com o lançamento das bombas atómicas em Hiroshima e Nagasaki – decisão que, recorde-se, foi tomada por outro presidente democrata (Harry Truman). Enfim, talvez que, como os discursos que tem feito fora do país, estas – para usar um eufemismo – «demonstrações de deferência» sejam outra forma de Barack Obama pedir «perdão»... pela sua (?) nação. Será que dela ele não conhece, ou não respeita, a sua história e os seus valores?
Entretanto (isto é uma actualização), e porque não há duas sem três, BHO, sabe-se agora, também se curvou perante Wen Jiabao, primeiro ministro da China, durante esta sua recente digressão pela Ásia - o que torna ainda mais divertida esta paródia no Saturday Night Live (repare-se nas sucessivas «vénias» que o «presidente chinês» faz...)

domingo, 15 de novembro de 2009

O «43» falou (e a esposa também)

Na passada quarta-feira o anterior presidente norte-americano fez o seu «regresso à ribalta» da política.
Discursando na Universidade Metodista do Sul, em Dallas, onde irá ficar situado o Centro Presidencial George W. Bush (que incluirá biblioteca, instituto de investigação e museu), o «Nº 43» avisou contra os excessos de intervenção do Estado na economia, lembrando que as decisões que tomou no ano passado – aquando do início da crise financeira – foram uma excepção. Mas não foi só George quem falou recentemente. A sua esposa Laura concedeu uma entrevista a pretexto também do futuro centro presidencial no Texas, e onde se abordaram vários temas – entre os quais o progresso da situação das mulheres em países islâmicos como o Kuwait e o Afeganistão.
Isto acontece, significativamente, numa altura em que são cada mais evidentes as diferenças de tratamento dadas pela (maior parte da) comunicação social ao «43» e ao «44». A ponto de já se perguntar: «e se George W. Bush tivesse feito aquilo (que Barack Obama fez)?»

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Dizer «não»

Muitos dos que gritararam «Sim, podemos!» já estão a dizer «Não, não devemos»... e a passar das palavras aos actos.
Na semana passada não só os candidatos do Partido Republicano venceram as eleições para os cargos de governadores de Nova Jérsia e da Virgínia mas também, num referendo, a maioria dos eleitores do Maine recusou a legalização do «casamento» entre pessoas do mesmo sexo. Até agora, todas as tentativas nesse sentido feitas nos EUA – votações em 31 Estados – falharam. Algo que deveria servir de exemplo, e de motivo de meditação, para Portugal...
Gary Graham já havia sugerido que o «No» significa, na verdade, «Know». Bradley Blakeman já havia também garantido que o mais correcto é dizer «No» aos democratas. Compreensivelmente, Barack Obama desvaloriza «os do outro lado» - apesar de ter prometido, durante a campanha eleitoral, que iria promover consensos entre os dois partidos e unir o país - e vitupera outro tipo de «naysayers»: os que contestam a tese – isto é, a fraude – do «aquecimento global».
Porém, e para piorar ainda mais as coisas, parece que no estrangeiro todos dizem «não» ao Presidente dos Estados Unidos!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Na «ressaca», um ano depois

Barack Obama foi eleito Presidente dos Estados Unidos da América há um ano. E a «melhor» maneira de «comemorar» foi, sem dúvida, a vitória, ontem, do Partido Republicano nas eleições em Nova Iorque, Nova Jérsia e Virgínia!
Já antes desta derrota se falava em «susto» e em «ressaca de Obama» entre os democratas, muitos deles preocupados com os ataques que a actual administração tem feito a todos os que não seguem a «linha oficial». Por isto, e por todos os erros, trapalhadas e escândalos que já se verificaram neste ano (oportuna e devidamente apontados aqui no Obamatório mas não na generalidade da imprensa portuguesa), não é de admirar que este presidente tenha registado a maior queda de popularidade nos últimos 50 anos.
Àparte os «fiéis» que dirão bem do seu «ídolo» não obstante as evidências, os factos e... os números, comentadores como Jon Kraushar, Juan Williams, Peggy Noonan e Thomas Sowell não têm hesitado em colocar os «dedos» nas «feridas» desta presidência: narcisismo, poucas ou más «mudanças», não assunção das responsabilidades, (tentativa de) reformulação dos fundamentos do país. Ou, como sugerem Liz Peek e S. E. Cupp, existem as hipóteses – perturbadoras – de Barack Obama ser um «boneco» cujos «fios» são manipulados por outros, ou então alguém simplesmente... vazio. Como, aliás, Nancy Pelosi parece cada vez mais ser, ao ouvir-se mais uma das suas hilariantes e inacreditáveis afirmações.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Está aberta a «caça à raposa»

As suspeitas já eram mais que muitas, agora há a certeza: para a actual administração norte-americana a liberdade de imprensa só é boa se for para dizer bem dela, se for para relatar unicamente os aspectos (supostamente...) favoráveis e ignorar ou distorcer os desfavoráveis. E esse «princípio» tem sido seguido por quase toda a main stream media dos EUA – com destaque para ABC, CBS, NBC (cuja loja vende(u) souvenirs do «Messias»!), CNN, PBS, New York Times, Washington Post (este com pelo menos uma excepção)... – desde que Barack Obama foi nomeado candidato pelo Partido Democrata à presidência. Entre os grandes meios, e com excepção de vários intervenientes na rádio e na Internet e meia dúzia de jornais, a única voz discordante tem sido, precisamente, a da Fox; que, não por coincidência, tem visto a sua audiência e a sua influência (e as suas receitas...) crescerem constantemente, em paralelo com o declínio dos media referidos acima. Pelo menos nos EUA, e mesmo que isso leve algum tempo, a maioria do público acaba por saber distinguir a propaganda da informação, e tem encontrado na Fox as notícias, os factos, que em outros canais e jornais não encontra. E essas notícias, esses factos são, não mentiras, mas sim verdades... inconvenientes para todos aqueles que têm como táctica habitual – e que o assumem! – o controlo da informação.
Só um outro presidente americano, e a sua administração, tiveram um comportamento semelhante ao que Barack Obama e a sua equipa estão a ter: Richard Nixon! E sabe-se o que aconteceu depois... Entretanto, já existiam indícios de que a actual manipulação estava a atingir o limite de saturação. E parece que entre os «controlados» ainda existem, afinal, alguns resquícios de lucidez e de dignidade... Como salienta Andrew Klavan, o grande «argumento» da esquerda, desde sempre e seja onde for, é, invariavelmente, «calem-se!» Por isso, há que falar, perguntar, sempre!

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

«Guerra» no golfe

Em nove meses – isto é, desde que tomou posse – Barack H. Obama já disputou o mesmo número de partidas de golfe que George W. Bush disputou em dois anos e 10 meses. É um assunto trivial? Sim, seria se, precisamente, não se tivesse também criticado o anterior presidente norte-americano por, supostamente, dedicar muito tempo a este desporto, a este «divertimento», enquanto soldados seus compatriotas morriam no Iraque. Supõe-se, por isso, que o marido de Michelle tem aproveitado os giros pelos greens para reflectir sobre o que vai decidir quanto ao Afeganistão, onde soldados seus compatriotas também morrem e se aguarda há meses por reforços...

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Ele não anda sobre a água (ainda)...

Andrew Klavan pergunta: «É Barack Obama Jesus Cristo?» Depois de receber o Prémio Nobel da Paz apenas pelas suas supostas «boas intenções», a pergunta tem toda a razão de ser... Porém, parece que, afinal, nem todos os noruegueses do Comité Nobel concordaram com a distinção do presidente norte-americano... por já saberem que ele não cumpre as suas promessas! Um facto salientado por Kevin McCullough, que, anteriormente, já alertara para o perigo que constitui a «visão do Mundo» do Sr. Hussein.
Há quem, como Jeffrey Jena, encare o actual inquilino da Casa Branca, e a sua actuação, com humor, e preveja uma próxima (mais uma...) «digressão de desculpas»; ou, como Burt Prelutsky, com rancor, e diga que, com Barack Obama, os EUA estão a deixar de ser vermelhos, brancos e azuis, e a ficarem, apenas... vermelhos.
Talvez este seja o «novo sonho americano», tal como imaginado por Chris Muir. Que poderá tornar-se num pesadelo se confirmar-se, como reporta Edmund Conway citando reputados economistas, que o presidente norte-americano e a sua equipa estão a cometer os mesmos erros feitos durante a grande depressão dos anos 30. E não estamos a imaginar (ainda...) Barack Obama a transformar a água em vinho e a multiplicar os pães e os peixes...

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Paz podre

Sim, é inegável: a atribuição a Barack Obama do Prémio Nobel da Paz é, mais do que injustificada, ridícula. Os comentários recentes, por exemplo, de Michael Binyon e de Michael Goodwin, sublinham todos os aspectos principais desta grande, e desagradável (excepto para os «fiéis») surpresa.
Esta decisão confirma também o que recentemente afirmei – meio a sério, meio a brincar – sobre os noruegueses... mal imaginava eu que, poucos dias depois, eles iriam justificar o ditado «não há duas sem três». Nomeado talvez uma semana depois de tomar posse (!), o actual presidente norte-americano viria, sem dúvida, a confirmar a escolha do Comité Nobel da Noruega com as suas sucessivas – e dúbias – iniciativas de «apaziguamento», várias já referidas aqui, das quais há a destacar as relativas aos muçulmanos em geral e ao Irão em particular.
Mais recentemente, Barack Obama voltou a demonstrar que, para ele, «coexistência pacífica» é fazer as vontades a ditadores (assumidos ou não): anunciou que os EUA não instalarão o escudo antimíssil na Europa de Leste; autorizou que uma destacada figura da junta militar da Birmânia viajasse até Washington; e recusou-se a encontrar-se com o Dalai Lama, seguindo o exemplo não de George W. Bush mas sim de... José Sócrates!
A Escandinávia foi a região do Mundo que, numa só semana, deu ao actual inquilino da Casa Branca duas sensações bem fortes... e opostas: na Dinamarca a «sua» Chicago perdeu os Jogos Olímpicos de 2016; da Noruega veio o Prémio Nobel da Paz. Pelo menos, é um «troféu» que deverá ficar bem junto aos restantes.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Deixai ir as crianças!

Nos EUA são cada vez mais os casos registados de crianças e de jovens a entoar canções, ou «cânticos», de louvor a Barack Obama – em especial depois de ele ter sido empossado como presidente mas também antes. Obviamente, não são os mais novos a tomar essa iniciativa mas sim os mais velhos, professores e/ou pais... todos eles, claro, membros ou simpatizantes do Partido Democrata. Exemplos? Este, este, este, este... E mais estes!
Poder-se-á perguntar: é assim tão estranho? Não se faz, ou fez, isto em outros países? Claro que sim! Na Alemanha de Hitler, na Rússia de Estaline, na China de Mao, na Coreia do Norte de Kim-Il-Sung e de Kim-Jong-Il, na Cuba dos irmãos Castro...
Estes «momentos musicais» podem representar, porém, apenas um pormenor entre outros da «escola da era Obama». Há a intenção, por parte da actual administração, de aumentar o período de aulas e de diminuir o período de férias – o que pode trazer mais desvantagens do que vantagens... E, mais importante, há que contar com o contributo de Kevin Jennings, conselheiro da Casa Branca para as «Escolas Seguras e Livres de Drogas»: em 2000 criticou as escolas por «promoverem a heterossexualidade» (!) e apelou às mesmas – e até aos jardins infantis! – que ensinassem mais «matéria gay»... Pobres crianças! Deixai-as ir.... ou seja, fugir!

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Marchas (im)populares

A 12 de Setembro último ocorreu em Washington uma das maiores manifestações, marchas, de protesto alguma vez ocorridas na capital dos EUA... e que – surpresa! – não teve como destinatário principal das críticas (ainda) George W. Bush mas sim... Barack H. Obama!
Houve divergências quanto ao número total de pessoas presentes. Mais de um milhão? Milhares? Foram, de certeza, muitas... tantas que até se falou de um «Woodstock conservador»! E não eram perigosos racistas de extrema direita mas sim cidadãos comuns, crescentemente preocupados com a perspectiva de um governo, e de uma burocracia, cada vez maiores e mais intromissores nas vidas e nos valores de famílias, de empresas, de toda a sociedade civil.
Para altos dirigentes do Partido Democrata como, por exemplo, a desacreditada Nancy Pelosi (a «Speaker of the House», ou seja, a Presidente da Câmara dos Representantes), o que aconteceu há duas semanas pode prenunciar, incitar uma vaga de violência política (!) Mas é óbvio que ela não teve estas preocupações num passado recente, quando sucessivas manifestações, marchas de protesto contra o anterior presidente norte-americano suscitaram, mais do que insultos, ameaças verdadeiramente preocupantes. A ver... e a comparar. Temos que estar sempre atentos aos sinais.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

A ponta de um ACORN

ACORN significa Association of Community Organizers for Reform Now. É uma instituição que, nas últimas décadas, ganhou muito poder nos EUA. Tem como objectivo declarado apoiar pessoas desfavorecidas mas, na verdade, tem-se evidenciado enquanto grupo de pressão e de recrutamento a favor do Partido Democrata. No ano passado, durante as eleições presidenciais, foram divulgados diversos casos de irregularidades no registo de eleitores, envolvendo falsificação de identidades (até o rato Mickey tentaram recensear!), que, após investigação pelas autoridades, implicaram processos e condenações em tribunal.
Este ano novo escândalo: dois jovens activistas deslocaram-se a diferentes escritórios da ACORN em diferentes cidades e, apresentando-se como chulo e prostituta, em todos eles pediram informações sobre... como montar um bordel, «importar» menores latino-americanas e fugir aos impostos! E essas informações foram-lhes dadas! E filmaram, gravaram, tudo! Receberam a ajuda de Andrew Breitbart, e, entre os média americanos, só a Fox News Network, várias estações de rádio e alguns portais da Internet divulgaram o caso logo desde o início; os outros ignoraram-no completamente... ou referiram-se a ele tardia e timidamente, sem dúvida porque a ACORN sempre foi uma grande apoiante de Barack Obama, com a qual, aliás, o actual presidente trabalhou no passado – afinal, ele também foi um «organizador comunitário» («community organizer»)...
O escândalo tem sido tal que até Jay Leno e Jon Stewart já o satirizaram – com o apresentador do «The Daily Show» a querer saber inclusivamente, e veementemente, «onde é que estavam os verdadeiros jornalistas». Enfim, esta é uma história que até poderia dar um filme... mas como não são conservadores, republicanos, os «maus da fita», o mais provável é que ele nunca seja feito...

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

«A Hemorróida da Nação»

Só por absoluto atrevimento ou por completo desconhecimento é que se pode atribuir actualmente alguma relevância ao que James Carter diz – incluindo apontar o racismo como causa das críticas às políticas de Barack Obama. Uma acusação que foi rejeitada por muitos... e até pela Casa Branca!
O homem que foi Presidente dos Estados Unidos da América entre 1976 e 1980, e que foi um fracasso tanto interna como externamente, ainda hoje não consegue – ou não quer – compreender o que de facto acontece à sua volta. E que se apresenta como aquilo que realmente é: um velho ressentido, amigo de ditadores, anti-semita... tanto que, recentemente, até Osama Bin Laden terá recomendado um livro dele!
Não irei ao extremo de afirmar, como John McCain afirmou, que James Carter foi «o pior presidente do século XX, talvez da História»; ou, como Rush Limbaugh afirmou, que ele é «a Hemorróida da Nação». Mas se fosse precisa uma imagem que corporizasse o que de mais degradante os EUA têm... seria a dele. Recebeu o Prémio Nobel da Paz? E depois? Também Al Gore! Apenas significou, nos dois casos, que os noruegueses são doidos (afinal, têm tanto bacalhau e não o sabem cozinhar...) e que não gosta(va)m de George W. Bush!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Mentira... ou verdade

Na semana passada houve uma grande «comoção» em Washington: durante o discurso de Barack Obama no Congesso, o representante do Estado da Carolina do Sul (e membro do Partido Republicano) Joe Wilson gritou, ao Presidente, «Você mente!», quando aquele garantia que os imigrantes ilegais não seriam cobertos pelo sistema de saúde dos EUA (se a reforma do mesmo que o Partido Democrata propõe fosse aprovada).
Independentemente dos motivos, foi indubitavelmente uma atitude incorrecta; tanto que Joe Wilson apresentou posteriormente o seu pedido de desculpas à Casa Branca, que as concedeu. Porém, tal não foi suficiente para os democratas do Congresso, que exigiram que Joe Wilson se retractasse publicamente no Capitólio, o que ele não fez... e, assim, o representante foi ontem desaprovado publicamente, após votação, no que constituiu a primeira vez que um membro do parlamento federal norte-americano foi penalizado por falar durante um discurso de um Presidente dos EUA!
Vários comentadores conservadores norte-americanos, entre os quais Ann Coulter, Phyllis Schlafly, Rush Limbaugh e Victoria Jackson, condenaram veementemente a manobra dos liberais, porque: Joe Wilson já pedira perdão ao Presidente; a proposta de Barack Obama estará mesmo repleta de... inverdades; e vários democratas já faltaram ao respeito, no passado, a presidentes republicanos. Em particular a George W. Bush: a quem Al Gore chamou de «traidor»; a quem um representante da Califórnia chamou de «mentiroso»; a quem Harry Reid chamou de «perdedor»; que foi vaiado, e até interrompido, pelos democratas durante o discurso do Estado da União em 2005 e em 2006 (aqui sendo de destacar um então senador pelo Illinois...). Enfim, até Obama já acusou Bill Clinton de dizer mentiras!
O respeito não é devido a todos? O que espanta e indigna é, mais uma vez, a dualidade de critérios. Que nem umas inacreditáveis, incríveis, «regras para protestar» parecem ser capazes de atenuar.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Há oito anos...

... Aconteceu o dia que, sim, mudou o Mundo. Para ver, ouvir... e sentir, uma evocação, que é também uma reflexão, pelo sempre notável Andrew Klavan. E ler também os testemunhos de Gary Graham, John Nolte e Mark Tapson.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

«Vandalismos»

Apresentando... Anthony «Van» Jones, que, no passado dia 6, se demitiu – ou foi demitido – do cargo de conselheiro da Casa Branca para os... «Empregos Verdes». Porém, este ex-ajudante de Barack Obama era (é) mais do género «melancia»: verde por fora, vermelho (e muito...) por dentro.
Provas? A dificuldade está na escolha, em por onde começar: ele é um dos que acreditam que o 11 de Setembro de 2001 resultou de uma conspiração interna; disse que os republicanos são uns «buracos de rabos»; que o governo de George W. Bush se serviu da bandeira americana para bater nos opositores à guerra no Iraque; comparou o anterior presidente a um drogado; declarou que «apenas os jovens brancos é que disparam nas escolas»; que «poluidores brancos envenenam as comunidades das minorias»; afirmou que o objectivo dos «empregos verdes» é fazer uma revolução que supere o «capitalismo cinzento»; exortou marxistas, anarquistas e (outras) «pessoas espirituais» a praticarem um «activismo convergente». E há mais, acreditem... como o ter sido preso por ter participado num motim!
Anthony «Van» Jones é tão só mais um exemplo do (baixo) nível e da (falta de) classe das pessoas com quem Barack Obama se tem rodeado... no passado como no presente. Sim, lembremo-nos do provérbio: «diz-me com quem andas...» No entanto, este caso pode ter tido, pelo menos, uma «vantagem»: a de incentivar outros comunistas norte-americanos a, finalmente, «saírem do armário»!

sábado, 5 de setembro de 2009

No «comboio» descendente

Quando os índices de popularidade descem acentuadamente (sim, são piores do que os de George W. Bush no mesmo momento do seu primeiro mandato), quando o défice aumenta vertiginosamente, quando os protestos populares se multiplicam contra as suas iniciativas (como a reforma do sistema de saúde ou a – aparente – doutrinação de crianças), o que podem fazer Barack Obama, a sua Administração, o Partido Democrata e os seus apoiantes?
Várias coisas: culpar o Nº 43 (mais uma vez) e criar (mais uma) «cortina de fumo» sobre alegadas «torturas» praticadas pela CIA, tentando demonizar não só o anterior Presidente mas, principalmente, o anterior Vice Presidente (o que, ironicamente, pode consolidar a «reabilitação» de Dick Cheney); dizer que todos os críticos e opositores são «racistas» (mesmo que os assuntos em discussão nunca tenham a ver com etnias e cores de pele), e, se isso não resultar, tentar silenciá-los e boicotá-los; recorrer ao «spam» em larga escala (levando Karl Rove a imaginar o que lhe fariam se ele tivesse implementado algo semelhante); e, como último recurso, entrar em delírio.
O que se esperaria é que, por esta altura, Barack Obama já tivesse cessado a campanha eleitoral e começado a liderar, efectivamente, o país. Como, aparentemente, isso ainda não aconteceu, ele corre o risco de se tornar, rapidamente, irrelevante. E irreversivelmente impopular.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

O problema com Harry

Apresentando... Harry Reid, líder da maioria (Partido Democrata) no Senado dos EUA: é um dos mais desacreditados, impopulares e ridicularizados políticos norte-americanos. Três exemplos recentes das suas «qualidades»: afirmou, numa entrevista, que a morte de Edward Kennedy pode ajudar a aprovar a reforma do sistema de saúde proposta por Barack Obama (!); terá ameaçado um jornal do seu próprio Estado (o Nevada) que não lhe é propriamente favorável; e organizou uma «sessão de esclarecimento»... à porta fechada, e por convite!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

A senhora na água

Para deitar um pouco de... «água na fervura» na (quase) unanimidade elogiosa ao recém- falecido Edward Kennedy, sugere-se a leitura de três artigos, um de Mark Steyn, um de Dan Gifford e um de Andrew Breitbart, que evocam (principalmente, mas não só) a morte, ocorrida há 40 anos, de uma mulher - sacrificada, pode dizer-se, a bem da carreira política do senador do Massachusetts... que, ao longo da sua vida, revelou ser pouco, ou nada, católico.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Ele fala, fala, fala...

... E será que diz alguma coisa de jeito? Segundo Andrew Klavan, nem por isso: Barack Obama (autêntica «picareta falante») tem principalmente «falado porcaria» («talking crap», no original)... e exemplos não faltam! Mais exemplos da «pouca esperteza» do actual Presidente são dados por Clarice Feldman, e depois de os vermos/lermos fica a dúvida se afinal será mesmo Joe Biden o mais trapalhão dos dois... Na verdade, não foi propriamente... muito inteligente acusar polícias de terem agido «estupidamente» antes de se ter o completo conhecimento dos factos. É caso para dizer: olha quem fala! Porém, Obama está em boa companhia: Bill Maher, mesmo apesar da vitória do seu candidato, ainda pensa que os EUA são um «país estúpido»!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Tratar ou não da saúde...

... É a questão. A reforma no sistema de saúde dos EUA que Barack Obama está a tentar concretizar demonstra não só a sua ideologia socialista mas também o seu objectivo – irrealista – de mudar a natureza mais profunda do grande país. Nomeadamente, nacionalizar, tornar público, o que está melhor no âmbito privado.
Ao contrário do que o Presidente e os seus apoiantes dizem, o actual sistema é, globalmente, de elevada qualidade, e as suas eventuais insuficiências são reduzidas e não exigem a revolução radical, dispendiosa, complexa e confusa corporizada na proposta do Partido Democata. Tanto assim é que o próprio Obama já admitiu que não conhece todos os pormenores daquela; além disso, há congressistas democratas que se mostra(ra)m admirados pela atitude do Presidente neste assunto, enquanto outros recusa(ra)m-se a assinar um compromisso prometendo ler toda a proposta antes de a votar. Signficativamente, em mais um dos «bushismos» em que ele tem sido pródigo (e que não são divulgados pelos média portugueses), Obama afirmou que o modelo que preconiza trará «maiores ineficiências»... O que até nem surpreende, porque um dos seus principais conselheiros nesta área é John Holdren, que já defendeu políticas extremistas de controlo da população tais como abortos forçados e esterilização em massa. Deve ser por isso que esta(va)m previstos «painéis da morte» que determinariam, em última instância, quem é que poderia receber cuidados médicos.
No cerne desta questão parece estar uma hipocrisia: Barack Obama quer para os outros o que ele não quer para si e para os seus familiares; é o clássico «faz o que eu digo, não o que eu faço.» E tantas contradições poderão estar a criar – segundo um colunista do New York Times! – uma «marcha suicida liberal (isto é, do Partido Democrata)! Até lá, e enquanto se tem a «mão na massa» (leia-se «dinheiros públicos»), nada melhor do que encomendar umas campanhas a «empresas amigas». Sim, é a «mudança em que podemos acreditar»...

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Os «57 Estados»

Mais uma pausa na actualidade e mais uma viagem ao passado recente. No ano passado, durante a campanha eleitoral para a presidência dos Estados Unidos da América, Barack Obama cometeu aquela que foi a terceira (e talvez a pior) «gaffe» enquanto candidato – as outras duas foram, recorda-se, chamar «porca» a Sarah Palin e «peixe velho» a John McCain, e admitir que o seu grande objectivo é «espalhar (isto é, redistribuir) a riqueza».
Como qualquer habitante dos EUA com pelo menos 10 anos tem obrigação de saber, aquele país é constituído por 50 Estados; é um número simples e fácil de memorizar. É por isso que foi bastante bizarro – e isto é um eufemismo – ouvir o agora Presidente dizer, então, que já tinha visitado... 57 Estados! Pode o cansaço ser uma justificação suficiente para um erro tão grave? Houve logo quem dissesse que este lapso seria uma admissão inconsciente da sua verdadeira fé (a muçulmana), e isto porque a Organização da Conferência Islâmica tem... 57 Estados-membros!
O certo é que a vénia que Barack Obama fez ao Rei da Arábia Saudita, em Abril deste ano, não ajudou a dissipar as dúvidas, antes pelo contrário...

domingo, 2 de agosto de 2009

Isto está a «aquecer»...

... Mas o mais provável é por ser Agosto e estarmos no Verão. O «aquecimento global», longe de ser uma «verdade inconveniente», é acima de tudo uma «mentira conveniente» para alguns, em especial Al Gore, que tem lucrado à custa de uma suposição que não é consensual e contra a qual há muitos cientistas... e factos. Um desses factos é um relatório questionando o «aquecimento global» que a Environmental Protection Agency dos EUA terá, «convenientemente»... suprimido. Na verdade, o número de cépticos continua a aumentar, o que não obstou, porém, que a Câmara dos Representantes aprovasse uma lei para combater as «alterações climáticas» que, além de ter inúmeras falhas, pode conduzir, ainda mais, ao caos na economia (mas que só entrará em vigor se o Senado também a aprovar, o que não é provável). Entretanto, onde estão e o que têm a dizer, agora, todas aquelas estrelas «verdes» de Hollywood sobre este assunto?

sábado, 25 de julho de 2009

«É a Economia, estúpido(s)!»

É compreensível que nem todos concordem com John McCain e Pat Buchanan quando estes afirmam que Barack Obama e o Partido Democrata, com as suas políticas que implicam o aumento do défice dos EUA em muitos triliões de dólares (muito mais do que todos os presidentes antes dele!), estão a cometer um «roubo geracional» e a «afundar a América». Porém, quando é o próprio director do Gabinete de Orçamento do Congresso, Douglas Elmendorf, a exprimir dúvidas quanto à evolução da despesa, o melhor é prestar atenção.
E a verdade é que – além de quase todos os republicanos – até já há muitos democratas que começam a ter sérias dúvidas quanto à «competência» dos políticos (não só o presidente...) que colocaram no poder em 2008. Pudera! Quando se ouve (o vice-presidente) Joe «Balelas» Biden a dizer que «temos de continuar a gastar dinheiro para não irmos à bancarrota», ou Larry Summers, «principal conselheiro económico» da Casa Branca, a afirmar que é um sinal positivo o facto de as pesquisas no Google sobre «depressão económica» terem diminuído, a famosa expressão «É a Economia, estúpido(s)!» ganha todo um novo significado.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

São duras as Honduras

Todos aqueles que têm andado a protestar contra o «golpe de Estado» nas Honduras precisam de saber... a verdade: Manuel Zelaya quer(ia) fazer naquele país o que Hugo Chavez fez na Venezuela, isto é, poder ser (re)eleito indefinidamente, sem restrição de mandatos. E é estranho (ou talvez não...) que Barack Obama, que tanto tempo levou a criticar com mais firmeza a repressão no Irão, tenha condenado de imediato os supostos «golpistas hondurenhos» (que incluem os ministros do governo, os deputados do parlamento e os juízes do supremo tribunal!), colocando-se assim ao lado dessas «grandes figuras da democracia latino-americana» que são, além daquele que «não se cala», os irmãos Fidel e Raul Castro, Evo Morales e Daniel Ortega... Dois artigos recentes, um de Hans Bader e outro de Miguel Estrada, tentam enunciar e esclarecer todos os aspectos da questão.

terça-feira, 14 de julho de 2009

A «ascensão»...

... E queda de um teleponto de Barack Obama. Decididamente, o presidente não devia depender tanto destes aparelhos. E acaso este incidente passou nas televisões portuguesas? Claro que não! Ele a matar uma mosca ainda vá, mas agora situações mesmo embaraçosas... nem pensar!

domingo, 12 de julho de 2009

Palavra de Palin

As causas e as circunstâncias da renúncia de Sarah Palin ao cargo de Governadora do Alaska – que não significa, obviamente, a desistência da sua carreira política – são melhor compreendidas através das opiniões de John McCain, Ann Coulter, John Tantillo e Tommy De Seno.

terça-feira, 7 de julho de 2009

«Presidente Putin...»

Em mais um «capítulo» da «saga» intitulada «Então não era só o Bush que fazia disparates destes?» (e após, entre outros, este, este e este), e na sua visita a Moscovo, Barack Obama chamou «Presidente»... a Vladimir Putin (Dmitry Medvedev deve ter adorado...) Antes, o actual primeiro-ministro russo enviara uma mensagem de parabéns... ao anterior presidente norte-americano. E para «acabar em beleza» mais uma viagem à Europa descobriu-se que a equipa do Presidente dos EUA ainda parece ter dúvidas sobre o nome dele... e sobre outras palavras! Que exemplos de «competência»! Muito mais grave, porém, é que Barack Obama parece querer reescrever a história da Guerra Fria... em desfavor dos EUA.

domingo, 5 de julho de 2009

Eles não «Irão» para o Céu

Não foram poucos os que se surpreenderam com a demora de Barack Obama em condenar, de uma forma firme e inequívoca, a repressão violenta pelo regime islamo-fascista do Irão das manifestações contra a alegada (e muito provável) fraude nas recentes eleições presidenciais naquele país. Aliás, o presidente norte-americano só terá assumido essa posição após insistência da sua secretária de Estado nesse sentido.
A aparente – e inicial - «timidez» de Obama encontra, afinal, justificação na sua atitude (e estratégia) perante o mundo muçulmano anunciada no seu famigerado discurso no Cairo. E, de facto, pareceria «mal» estar a acusar-se um governo estrangeiro ao qual se havia enviado, pouco tempo antes, uma mensagem de «boas intenções» e até convites para as festas do 4 de Julho! Convém, aliás, lembrar que os dois países não têm relações diplomáticas oficiais há 30 anos, quando os fanáticos seguidores do Ayatollah Ruhollah Khomeini (entre os quais, suspeita-se, estaria Mahmoud Ahmadinejad) invadiram em 1979 a Embaixada dos EUA e mantiveram sequestrados, durante mais de um ano, os seus funcionários.
Não há dúvida de que se verificou uma grande «mudança» em relação ao Irão entre a anterior e a actual administração norte-americana: George W. Bush considerou aquele país como fazendo parte do «Eixo do Mal» e Barack Obama declarou que ele pode ter energia nuclear... desde que, claro, para «fins pacíficos»! Tamanha «ingenuidade» face aos terroristas de Teerão não deixou, previsivelmente, de constituir objecto de crítica – e de escárnio – para diversos comentadores, como, por exemplo, Andrew C. McCarthy, Ann Coulter e Greg Gutfield.

sábado, 27 de junho de 2009

Qual transparência?

Barack Obama foi eleito Presidente dos EUA com as promessas, entre outras, de uma maior «transparência» nas decisões e acções, de uma «ruptura» com a prática – supostamente mais susceptível a «interesses obscuros» - seguida pela administração anterior, de uma renúncia à (tentativa de) manipulação dos média. No entanto, parece que nestes aspectos (como em outros) as promessas não foram cumpridas, como é relatado pela Fox, MSNBC, Newsweek e Washington Post. Pior é a suspeita de que o presidente terá demitido um inspector-geral por este querer investigar um apoiante daquele.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Que ricas «férias»!

Barack Obama, logo no início do seu mandato, prometeu e anunciou o encerramento da prisão de Guantanamo... mas sem ter um plano completo e viável para essa tarefa. Assim, e por enquanto, o que se vai fazendo, sobre este assunto, é uma série de medidas (leia-se libertações, previstas e efectivas) isoladas, parciais.
Já é do conhecimento público que a Itália, através de Silvio Berlusconi, aceitou vir a receber três prisioneiros que estão actualmente em Cuba. Menos ou nada conhecido é o facto de o Governo dos EUA ter decidido enviar quatro outros detidos para as Bermudas... sem avisar e pedir autorização prévia e oficial ao Reino Unido, que tem soberania sobre aquele arquipélago! O Independent, o Telegraph e o Times relataram o caso.
Este é apenas mais um episódio protagonizado pelo presidente norte-americano e/ou pela sua administração que desagradou – ou irritou mesmo – (a)os britânicos. Que vem integrar uma «lista» onde já constam, entre outros incidentes, a oferta de DVD’s a Gordon Brown, e a devolução de um busto de Winston Churchill que havia sido cedido por Tony Blair a George W. Bush após o 11 de Setembro (de 2001).

sábado, 13 de junho de 2009

David ou Golias?

David Letterman, segundo a opinião de muitos, tem hoje muito menos graça do que já teve. Pior do que isso, parece cada vez mais um «homem velho e azedo». O que talvez explique as suas recentes tiradas ofensivas contra Sarah Palin e a sua filha de 14 anos! Violet Socks entende este caso como (mais) uma prova de que a misoginia é um problema cada vez maior.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Até o New York Times...

... Já está a analisar o tema (e a tentar responder à pergunta de) «estará Obama (e a sua equipa) a abusar ao continuar a colocar todas as culpas em Bush?» Significativo para um jornal que, desde o início, se assumiu como mais um instrumento de campanha do actual presidente.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Couric não tem coragem (entre outras coisas)

Katie Couric, que actualmente apresenta o principal noticiário da CBS, é, nos EUA, (um)a personificação da incompetência no jornalismo, da falta de profissionalismo e de rigor. Porém, ainda há quem pense que ela tem «qualidades» suficientes para receber (por ter «armadilhado» Sarah Palin) um «prestigiado» prémio de jornalismo – uma afronta que John Ziegler denunciou prontamente. Mais recentemente, voltou a deixar cair a máscara e expressou o que sente (inveja?) em relação à Governadora do Alaska.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Obama e os 150 mil empregos

Um artigo no Wall Street Journal mostra como a administração Obama é «criativa» ao mencionar os empregos «salvos ou ganhos» pelo seu programa de estímulo à economia. Faz lembrar algo que se passa num pequeno país do outro lado do Atlântico, não é verdade? Entretanto, Dick Morris analisou com mais detalhe algumas estatísticas recentes com o enfoque nos aspectos económicos.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Quem usa um teleponto...

... Acrescenta um ponto... ou um conto. Barack Obama não dispensa a utilização de um ou mesmo dois telepontos onde quer que vá, para ler os seus «extraordinários» discursos... que não são escritos por ele. Porém, não se deve confiar em demasia na tecnologia. Quando o aparelho avaria (ou quando o utilizador «avaria»), isso pode ter consequências embaraçosas... É por isso que talvez seja melhor deixar o próprio teleponto de Obama tratar de tudo sozinho...

sexta-feira, 5 de junho de 2009

O «príncipe» no Egipto

O discurso de Barack Obama no Cairo representa a continuação de uma tendência que ele anunciou logo em Janeiro quando deu a primeira entrevista, enquanto presidente, ao canal de televisão Al Jazeera, e demonstrou em Abril com a vénia ao Rei da Arábia Saudita: a contemporização (excessiva?) com o Islão, incluindo as suas individualidades e instituições mais retrógradas. As contradições, fragilidades e inquietações desta abordagem são apontadas e analisadas por Ann Coulter (Obama é o «novo James Carter»?), Liz Cheney e Tommy DeSeno (Obama é o «primeiro Presidente Dhimmi»?).

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Amor com humor não se paga

George W. Bush e o seu Governo, bem como o Partido Republicano, eram – e ainda são – um manancial de piadas para os cómicos americanos, e não só. Pelo contrário, Barack Obama e o seu Governo, bem como o Partido Democrata, não têm dito ou feito nada que mereça ser satirizado... Claro, pois... Tim Slagle passa em revista o humor político televisivo americano desde que BHO se tornou presidente aqui, aqui e aqui. Sobre o mesmo tema, um artigo de Christian Toto e outro de Chris Stigall.

domingo, 24 de maio de 2009

Um novo estilo

Não há dúvida de que Barack Obama não é um Presidente dos EUA como outros antes dele – e não é só em relação a George W. Bush que as diferenças se notam. É um «Presidente D & D», ou seja, aposta no dispêndio (de muito dinheiro que faz disparar o défice) e nas desculpas (pedidas a praticamente toda a gente pelos supostos «defeitos» do seu país). Compreensivelmente, há quem não aprecie este estilo: Derek Broes (diz-nos que fomos avisados...); Mark Tapson (... sobre este «presidente pós-americano»...); Mitt Romney (... que é «um tímido advogado da liberdade»...); John Simpson (... e, enfim, um «grande desapontador»).

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Bill... ou Bob?

Barack Obama disse numa cerimónia pública que o seu secretário de Estado da Defesa – com quem fala praticamente todos os dias – se chama... William Gates. Porém, na verdade, ele chama-se... Robert Gates. Estaria o presidente norte-americano a pensar no patrão da Microsoft? E não era só George W. Bush que supostamente cometia «gaffes» como esta?

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Gastar, gastar, gastar

Muito se escreveu sobre o suposto facto de o défice orçamental dos Estados Unidos ter aumentado muito sob a presidência de George W. Bush. No entanto, pouco ou nada até agora se escreveu sobre o facto de Barack Obama estar disposto a multiplicar por quatro, e em quatro anos, o número acumulado pelo seu antecessor em oito, através de uma política orçamental pouco transparente. Todavia, ele está disposto a fazer alguns «pequenos» cortes... embora não prescinda de aplicar fundos públicos, principalmente, em Estados onde ganhou as eleições.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Obama, o homófobo?

Barack Obama é contra os casamentos entre homossexuais. Um facto que é frequentemente – ou sempre – desvalorizado, e até ignorado, pelos seus apoiantes, simpatizantes e votantes. E o mais irónico, e até surpreendente, é que Ronald Reagan fez mais pelos «direitos» dos «gays» do que o actual presidente já fez, ou deu a entender que fará. Um facto que se deve conhecer, ou recordar, quando se aproxima (será em 2011) o centésimo aniversário do nascimento do 40º Presidente dos EUA. Já agora, convém salientar que também Dick Cheney - que tem uma filha lésbica - é mais receptivo, ou menos hostil, à «causa homo»!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Jon largou as «bombas»

Jon Stewart, nunca é demais lembrá-lo, não é um jornalista mas sim um comediante. E, enquanto comediante, tende, como muitos dos seus colegas, a «inclinar-se» sempre para o mesmo lado. Mas até ele pode meter, e muito, «os pés pelas mãos», como o demonstra Eric Golub neste artigo sobre o que afinal são, ou não, «crimes de guerra».

domingo, 3 de maio de 2009

Tonturas e torturas

Para acabar de vez (ou pelo menos tentar...) com as dúvidas sobre o que é e o que não é tortura, e sobre se a administração Bush a utilizou, recomenda-se a leitura de dois artigos, um de Ann Coulter e outro de Mark Tapson.

sábado, 25 de abril de 2009

100 dias...

... 100 erros. Uma lista (não exaustiva) compilada por redactores e colaboradores do New York Post. E ainda sobre o mesmo tema: um anúncio televisivo do Partido Republicano; «variedades» da Variety; uma previsão (bem humorada) dos 100 dias seguintes.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Rumo ao Socialismo

Estará Barack Obama a tentar transformar os Estados Unidos da América numa sociedade socialista? Dick Morris, que foi conselheiro de Bill Clinton, pensa que sim. O Pravda também. Hugo Chávez, idem.

sábado, 18 de abril de 2009

«G. I. (Grande Idiota) Joe»

Há um «bom» motivo para Joseph Biden praticamente não ter «aparecido» na comunicação social portuguesa durante a campanha eleitoral e também já depois da tomada de posse: o actual Vice-Presidente dos EUA é uma autêntica «anedota ambulante», uma «máquina» fiável e eficiente de fabrico contínuo de asneiras. Quando não um puro e simples mentiroso. Que não dá sinais de abrandar...

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Camille não é «camela»

Camille Paglia é, na verdade, uma «ave rara». Grande inteligência e elevada tolerância, lésbica que combate os excessos de feministas e de «gays», liberal que admira Sarah Palin – demonstra-o aqui, aqui e aqui – e que não hesita em criticar Barack Obama e o Partido Democrata – fá-lo aqui, aqui e aqui. Não seria mau haver mais pessoas como ela...

terça-feira, 7 de abril de 2009

Como se diz em «austríaco»?

George W. Bush era (é), supostamente, um ignorante, e até mesmo estúpido. Mas não o actual Presidente dos EUA. Ele é tão «inteligente», tão «esperto», que, durante a sua recente viagem à Europa, até descobriu que existe uma «língua austríaca»!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Um Presidente curva-se perante um Rei

Barack Hussein Obama, demonstrando que não esqueceu os ensinamentos que recebeu enquanto filho e enteado de muçulmanos, fez uma vénia ao Rei da Arábia Saudita. Mais do que uma prova de imaturidade pessoal e política, é uma violação grave do protocolo diplomático dos Estados Unidos!

domingo, 29 de março de 2009

«Bâton numa porca»

Ao contrário do que possa parecer à primeira vista (ou audição), não é surpreendente que Barack Obama tenha tentado ser engraçado à custa dos atletas paralímpicos. A «piada» no programa de Jay Leno nada é comparada com algumas frases ditas pelo então candidato durante a campanha eleitoral. Em especial o ter insinuado que Sarah Palin é uma «porca com bâton» e John McCain um «peixe velho que fede». Ele e os seus colaboradores bem que tentaram desmentir os insultos, mas há certas desculpas que «custam a engolir»...