... É a questão. A reforma no sistema de saúde dos EUA que Barack Obama está a tentar concretizar demonstra não só a sua ideologia socialista mas também o seu objectivo – irrealista – de mudar a natureza mais profunda do grande país. Nomeadamente, nacionalizar, tornar público, o que está melhor no âmbito privado.
Ao contrário do que o Presidente e os seus apoiantes dizem, o actual sistema é, globalmente, de elevada qualidade, e as suas eventuais insuficiências são reduzidas e não exigem a revolução radical, dispendiosa, complexa e confusa corporizada na proposta do Partido Democata. Tanto assim é que o próprio Obama já admitiu que não conhece todos os pormenores daquela; além disso, há congressistas democratas que se mostra(ra)m admirados pela atitude do Presidente neste assunto, enquanto outros recusa(ra)m-se a assinar um compromisso prometendo ler toda a proposta antes de a votar. Signficativamente, em mais um dos «bushismos» em que ele tem sido pródigo (e que não são divulgados pelos média portugueses), Obama afirmou que o modelo que preconiza trará «maiores ineficiências»... O que até nem surpreende, porque um dos seus principais conselheiros nesta área é John Holdren, que já defendeu políticas extremistas de controlo da população tais como abortos forçados e esterilização em massa. Deve ser por isso que esta(va)m previstos «painéis da morte» que determinariam, em última instância, quem é que poderia receber cuidados médicos.
No cerne desta questão parece estar uma hipocrisia: Barack Obama quer para os outros o que ele não quer para si e para os seus familiares; é o clássico «faz o que eu digo, não o que eu faço.» E tantas contradições poderão estar a criar – segundo um colunista do New York Times! – uma «marcha suicida liberal (isto é, do Partido Democrata)! Até lá, e enquanto se tem a «mão na massa» (leia-se «dinheiros públicos»), nada melhor do que encomendar umas campanhas a «empresas amigas». Sim, é a «mudança em que podemos acreditar»...
Ao contrário do que o Presidente e os seus apoiantes dizem, o actual sistema é, globalmente, de elevada qualidade, e as suas eventuais insuficiências são reduzidas e não exigem a revolução radical, dispendiosa, complexa e confusa corporizada na proposta do Partido Democata. Tanto assim é que o próprio Obama já admitiu que não conhece todos os pormenores daquela; além disso, há congressistas democratas que se mostra(ra)m admirados pela atitude do Presidente neste assunto, enquanto outros recusa(ra)m-se a assinar um compromisso prometendo ler toda a proposta antes de a votar. Signficativamente, em mais um dos «bushismos» em que ele tem sido pródigo (e que não são divulgados pelos média portugueses), Obama afirmou que o modelo que preconiza trará «maiores ineficiências»... O que até nem surpreende, porque um dos seus principais conselheiros nesta área é John Holdren, que já defendeu políticas extremistas de controlo da população tais como abortos forçados e esterilização em massa. Deve ser por isso que esta(va)m previstos «painéis da morte» que determinariam, em última instância, quem é que poderia receber cuidados médicos.
No cerne desta questão parece estar uma hipocrisia: Barack Obama quer para os outros o que ele não quer para si e para os seus familiares; é o clássico «faz o que eu digo, não o que eu faço.» E tantas contradições poderão estar a criar – segundo um colunista do New York Times! – uma «marcha suicida liberal (isto é, do Partido Democrata)! Até lá, e enquanto se tem a «mão na massa» (leia-se «dinheiros públicos»), nada melhor do que encomendar umas campanhas a «empresas amigas». Sim, é a «mudança em que podemos acreditar»...
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