terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Entretanto, no último mês…

Os «resíduos tóxicos», remanescentes problemáticos, da presidência de Barack Obama continuam a ser encontrados e acumulados… Já em Janeiro, no anterior texto aqui no Obamatório, haviam sido referenciadas algumas «surpresas» de, literalmente, última hora: «mais urânio para o Irão, menos sanções para o Sudão, fim do asilo imediato para refugiados cubanos, 500 milhões de dólares para o Fundo do Clima Verde da ONU. E não poderiam faltar, “logicamente”, os perdões, reduções de pena, libertações, de criminosos de vários géneros»…
… E, entretanto, no último mês, o que há a reportar? Entre outros «casos pendentes» duvidosos ou mesmo problemáticos: venda de armamento ao Quénia – país que durante muitos anos o Sr. Hussein indicou como sendo aquele em que nascera – num valor superior a 400 milhões de dólares; o bombista suicida do ISIS que se fez explodir recentemente em Mosul que era um dos libertados de Guantánamo; o insólito – e já confirmado – acordo de «troca» de «refugiados», ou de imigrantes ilegais, com a Austrália; o ataque informático, perpetrado pelo Departamento de Segurança Doméstica ao sistema eleitoral do Indiana (não, não foram os russos…) enquanto Mike Pence, o actual vice-presidente, era governador daquele Estado; e, irónica e inversamente, o fracasso da «estratégia de governo digital» da anterior administração, revelado num relatório federal publicado há uma semana, fracasso esse que implicou igualmente a multiplicação dos riscos de insegurança e de vulnerabilidade na infra-estrutura electrónica do governo.
Estes e outros factos, evidentemente, já não constituem problemas para o ex-presidente, que a seguir à tomada de posse do seu sucessor rumou, com a esposa, para umas férias de luxo nas ilhas Virgens na companhia de Richard Branson antes de se instalar na sua nova casa em Washington com um valor superior a quatro milhões de dólares. Em princípio, não está nos seus planos um regresso à política activa… pelo menos nos EUA. A não ser que ele aceite o apelo-convite (humorístico?) de um grupo de gauleses que querem que ele se candidate a presidente da França!