quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Está aberta a «caça à raposa»

As suspeitas já eram mais que muitas, agora há a certeza: para a actual administração norte-americana a liberdade de imprensa só é boa se for para dizer bem dela, se for para relatar unicamente os aspectos (supostamente...) favoráveis e ignorar ou distorcer os desfavoráveis. E esse «princípio» tem sido seguido por quase toda a main stream media dos EUA – com destaque para ABC, CBS, NBC (cuja loja vende(u) souvenirs do «Messias»!), CNN, PBS, New York Times, Washington Post (este com pelo menos uma excepção)... – desde que Barack Obama foi nomeado candidato pelo Partido Democrata à presidência. Entre os grandes meios, e com excepção de vários intervenientes na rádio e na Internet e meia dúzia de jornais, a única voz discordante tem sido, precisamente, a da Fox; que, não por coincidência, tem visto a sua audiência e a sua influência (e as suas receitas...) crescerem constantemente, em paralelo com o declínio dos media referidos acima. Pelo menos nos EUA, e mesmo que isso leve algum tempo, a maioria do público acaba por saber distinguir a propaganda da informação, e tem encontrado na Fox as notícias, os factos, que em outros canais e jornais não encontra. E essas notícias, esses factos são, não mentiras, mas sim verdades... inconvenientes para todos aqueles que têm como táctica habitual – e que o assumem! – o controlo da informação.
Só um outro presidente americano, e a sua administração, tiveram um comportamento semelhante ao que Barack Obama e a sua equipa estão a ter: Richard Nixon! E sabe-se o que aconteceu depois... Entretanto, já existiam indícios de que a actual manipulação estava a atingir o limite de saturação. E parece que entre os «controlados» ainda existem, afinal, alguns resquícios de lucidez e de dignidade... Como salienta Andrew Klavan, o grande «argumento» da esquerda, desde sempre e seja onde for, é, invariavelmente, «calem-se!» Por isso, há que falar, perguntar, sempre!

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

«Guerra» no golfe

Em nove meses – isto é, desde que tomou posse – Barack H. Obama já disputou o mesmo número de partidas de golfe que George W. Bush disputou em dois anos e 10 meses. É um assunto trivial? Sim, seria se, precisamente, não se tivesse também criticado o anterior presidente norte-americano por, supostamente, dedicar muito tempo a este desporto, a este «divertimento», enquanto soldados seus compatriotas morriam no Iraque. Supõe-se, por isso, que o marido de Michelle tem aproveitado os giros pelos greens para reflectir sobre o que vai decidir quanto ao Afeganistão, onde soldados seus compatriotas também morrem e se aguarda há meses por reforços...

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Ele não anda sobre a água (ainda)...

Andrew Klavan pergunta: «É Barack Obama Jesus Cristo?» Depois de receber o Prémio Nobel da Paz apenas pelas suas supostas «boas intenções», a pergunta tem toda a razão de ser... Porém, parece que, afinal, nem todos os noruegueses do Comité Nobel concordaram com a distinção do presidente norte-americano... por já saberem que ele não cumpre as suas promessas! Um facto salientado por Kevin McCullough, que, anteriormente, já alertara para o perigo que constitui a «visão do Mundo» do Sr. Hussein.
Há quem, como Jeffrey Jena, encare o actual inquilino da Casa Branca, e a sua actuação, com humor, e preveja uma próxima (mais uma...) «digressão de desculpas»; ou, como Burt Prelutsky, com rancor, e diga que, com Barack Obama, os EUA estão a deixar de ser vermelhos, brancos e azuis, e a ficarem, apenas... vermelhos.
Talvez este seja o «novo sonho americano», tal como imaginado por Chris Muir. Que poderá tornar-se num pesadelo se confirmar-se, como reporta Edmund Conway citando reputados economistas, que o presidente norte-americano e a sua equipa estão a cometer os mesmos erros feitos durante a grande depressão dos anos 30. E não estamos a imaginar (ainda...) Barack Obama a transformar a água em vinho e a multiplicar os pães e os peixes...

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Paz podre

Sim, é inegável: a atribuição a Barack Obama do Prémio Nobel da Paz é, mais do que injustificada, ridícula. Os comentários recentes, por exemplo, de Michael Binyon e de Michael Goodwin, sublinham todos os aspectos principais desta grande, e desagradável (excepto para os «fiéis») surpresa.
Esta decisão confirma também o que recentemente afirmei – meio a sério, meio a brincar – sobre os noruegueses... mal imaginava eu que, poucos dias depois, eles iriam justificar o ditado «não há duas sem três». Nomeado talvez uma semana depois de tomar posse (!), o actual presidente norte-americano viria, sem dúvida, a confirmar a escolha do Comité Nobel da Noruega com as suas sucessivas – e dúbias – iniciativas de «apaziguamento», várias já referidas aqui, das quais há a destacar as relativas aos muçulmanos em geral e ao Irão em particular.
Mais recentemente, Barack Obama voltou a demonstrar que, para ele, «coexistência pacífica» é fazer as vontades a ditadores (assumidos ou não): anunciou que os EUA não instalarão o escudo antimíssil na Europa de Leste; autorizou que uma destacada figura da junta militar da Birmânia viajasse até Washington; e recusou-se a encontrar-se com o Dalai Lama, seguindo o exemplo não de George W. Bush mas sim de... José Sócrates!
A Escandinávia foi a região do Mundo que, numa só semana, deu ao actual inquilino da Casa Branca duas sensações bem fortes... e opostas: na Dinamarca a «sua» Chicago perdeu os Jogos Olímpicos de 2016; da Noruega veio o Prémio Nobel da Paz. Pelo menos, é um «troféu» que deverá ficar bem junto aos restantes.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Deixai ir as crianças!

Nos EUA são cada vez mais os casos registados de crianças e de jovens a entoar canções, ou «cânticos», de louvor a Barack Obama – em especial depois de ele ter sido empossado como presidente mas também antes. Obviamente, não são os mais novos a tomar essa iniciativa mas sim os mais velhos, professores e/ou pais... todos eles, claro, membros ou simpatizantes do Partido Democrata. Exemplos? Este, este, este, este... E mais estes!
Poder-se-á perguntar: é assim tão estranho? Não se faz, ou fez, isto em outros países? Claro que sim! Na Alemanha de Hitler, na Rússia de Estaline, na China de Mao, na Coreia do Norte de Kim-Il-Sung e de Kim-Jong-Il, na Cuba dos irmãos Castro...
Estes «momentos musicais» podem representar, porém, apenas um pormenor entre outros da «escola da era Obama». Há a intenção, por parte da actual administração, de aumentar o período de aulas e de diminuir o período de férias – o que pode trazer mais desvantagens do que vantagens... E, mais importante, há que contar com o contributo de Kevin Jennings, conselheiro da Casa Branca para as «Escolas Seguras e Livres de Drogas»: em 2000 criticou as escolas por «promoverem a heterossexualidade» (!) e apelou às mesmas – e até aos jardins infantis! – que ensinassem mais «matéria gay»... Pobres crianças! Deixai-as ir.... ou seja, fugir!