sexta-feira, 11 de setembro de 2020

A ameaça continua presente

Hoje passam 19 anos… e em 2021, de hoje a 365 dias, assinalar-se-ão duas décadas. Mesmo assim, continua a parecer que foi ontem. Quanto mais não seja porque a ameaça islâmica fundamentalista e radical, terrorista, continua presente, mesmo que agora – aparentemente – apenas latente, apesar de parecer relegada para um segundo ou até terceiro plano por mais recentes e prementes ameaças e preocupações. Não nos deixemos, porém, enganar e/ou adormecer… 
… Quanto mais não seja porque, é fundamental não esquecer, a Jihad islâmica está na prática representada no Congresso dos EUA, mais concretamente por duas mulheres muçulmanas, eleitas em representação, como não podia deixar de ser, pelo Partido Democrata: Ilhan Omar e Rashida Tlaib. Relembre-se que a primeira descreveu os ataques de 11 de Setembro de 2001 como «algo que alguns fizeram», e a segunda não se preocupa em ocultar as suas ligações a «activistas palestinianos» radicais. Poder-se-ia talvez pensar, esperar, desejar, que a eleição de ambas em 2018 não seria mais do que uma «anormalidade», uma bizarria, um episódio ocasional e passageiro que não duraria mais do que os dois anos de um mandato de um representante. No entanto, tal não parece ser, infelizmente, o(s) caso(s): uma e outra venceram com alguma facilidade as primárias do PD nos seus círculos, e contra opositores «moderados» - se é que tal hoje verdadeiramente existe entre os «azuis» - e, no caso do de Omar, fortemente apoiado e financiado por  sectores judaicos. Será pois um exagero afirmar que os distritos que Omar e Tlaib representam – respectivamente do Minnesota e do Michigan – deveriam ser considerados áreas ocupadas pelo ISIS e alvos de um devido e correspondente «tratamento»? O certo é que eles estão entre as áreas onde se regista, nos EUA, o maior recrutamento para acções terroristas.
A tolerância e até a cumplicidade do Partido Democrata, e de toda a esquerda norte-americana, para com extremistas islâmicos e/ou anti-semitas também se verifica e se demonstra a outros níveis e em outras ocasiões. No final deste mês está previsto que Leila Khaled, uma supostamente «reformada» terrorista palestiniana, discurse na Universidade Estadual de São Francisco a convite de (quem diria?) professores de estudos árabes e muçulmanos. Em Agosto Linda Sarsour, a infame co-fundadora da «Marcha das Mulheres», apareceu durante a convenção «virtual» dos «burros», e a equipa de Joe Biden acabou por lhe pedir, privadamente, desculpa por, publicamente, (tentar) distanciar-se dela. Também no mês passado, a MSNBC entrevistou Yousef Munayyer, apologista do movimento BDS, que considerou um acto de traição por parte dos Emiratos Árabes Unidos o acordo de paz que estes celebraram com Israel, mediado por Donald Trump – e que valeu ao actual presidente uma (justa) nomeação para o Prémio Nobel da Paz deste ano. Compreensível e previsivelmente, não houve muito entusiasmo por esta notável e mesmo histórica acção diplomática entre vários dos «suspeitos do costume», nos quais se incluem: Rashida Tlaib; os que previram - mas enganaram-se - que a mudança da embaixada dos EUA para Jerusalém só traria desgraças; e o dito «líder supremo» do Irão Ali Khamenei, que chamou a Jared Kushner, genro e conselheiro de Trump, e um dos principais responsáveis do acordo, um «imundo agente zionista» - note-se que o «ai-a-tola» disse isto no Twitter,  o que suscita mais uma vez a dúvida, e a pergunta, de porque é que a direcção daquela empresa, a começar por Jack Dorsey, não penaliza o ditador iraniano («repetente» em autêntico discurso de ódio) tal como penaliza amiúde conservadores norte-americanos por «delitos de opinião» insignificantes.
Enfim, e voltando a esta data que se espera, que se exige que seja solene, em homenagem a todos os que morreram, o pior que se pode fazer é desvalorizá-la, trivializá-la. Foi o que fizeram recente e precisamente, entre outros, o activista disfarçado de jornalista (um entre muitos) Jake Tapper, sub-pessoas irreversivelmente desprezíveis como Laurence Tribe e Jennifer Rubin, e ainda os aldrabões traiçoeiros do denominado Projecto Lincoln, estes não uma mas sim duas vezes, ao compararem o número de mortos que a pandemia causou ao número de mortos que os ataques de 11 de Setembro causaram… para acusarem Donald Trump, e, logo, equipará-lo a Osama Bin Laden. Todavia, nessa perspectiva Andrew Cuomo é mais merecedor dessa ignomínia, que não será atenuada por, aparentemente, ter contribuído para que o anual «Tributo em Luz» às vítimas não fosse cancelado. Que seja uma metáfora para uma desejável «saída do túnel» em que Nova Iorque continua a estar por causa de confinamentos e de criminalidade em crescendo.