Hoje
assinalam-se – não, não se celebram… lamentam-se – 20 anos desde os maiores
ataques terroristas de sempre contra os Estados Unidos da América no seu
território. Atentados com aviões a jacto de passageiros capturados e desviados
por muçulmanos fanáticos que visaram, com sucesso, as «torres gémeas»-grandes
arranha-céus-edifícios de escritórios do Centro Comercial Mundial (WTC) em Nova
Iorque e o Pentágono (Departamento de Defesa) em Washington, e, sem sucesso,
mas ainda com perda de vidas (caídas perto de Shanksville, Pensilvânia), o
Capitólio (Congresso) dos EUA na capital. Seria de esperar que, passadas duas
décadas, a terrível ameaça à civilização que o extremismo islâmico constitui
estivesse definitivamente, ou quase, debelada, e que os países onde aquele é
fomentado e «fermentado», como o Afeganistão dos talibãs a partir do qual a Al
Qaeda de Osama Bin Laden planeou e lançou os ataques, estivessem actualmente
devidamente «pacificados». Porém, e por mais incrível que pareça, não é isso
que acontece: 20 anos depois aquele país está mais perigoso do que nunca, graças
ao usurpador, falso presidente, Joe Biden, à sua ilegítima «administração»,
enfim, a essa organização criminosa asquerosa denominada Partido Democrata. Houve
como que um retorno à casa de partida num «jogo» mortal mas em piores, muito
piores condições. Uma palavra apenas resume tudo o que aconteceu neste âmbito
no último mês: traição.
Já
há vários anos que se sabia – por sondagens e não só – da existência de um
consenso nacional, bi-partidário, relativamente à necessidade de os EUA saírem
do Afeganistão enquanto força ocupante quase omnipresente, embora mantendo, no
próprio país ou nas proximidades, um contingente militar com suficiente poder
dissuasor para manter os principais ganhos de duas décadas no que respeita a
democracia (eleições livres e governo representativo) e aos direitos humanos,
em especial os das mulheres; manter as embaixadas dos EUA e de outros países
ocidentais em Kabul abertas e os talibãs fora do poder eram também requisitos
fulcrais dessa saída. Estes eram os pontos principais do plano que Donald Trump
e Mike Pompeo haviam delineado, e o «quando» e o «como» da sua implementação
seriam fundamentais para que a transição se efectuasse de uma forma o mais
ordeira possível e, logo, para que a anarquia e o caos se reduzissem ao mínimo
ou até fossem inexistentes. Porém, na sua ânsia estúpida e demente de apagar,
destruir, reverter, substituir tudo o que o Nº 45 havia feito, a brigada de
bandidos que o corrupto e senil de Delaware supostamente lidera não hesitou em
também deitar fora esse plano de retirada do Afeganistão, que incluía directrizes concretas para a evacuação de pessoal civil e militar. É por isso que é ridículo alegar que a culpa pelo que aconteceu é de DJT porque Joe Biden foi
«obrigado» a seguir o que aquele estipulou. Se o actual «residente» suspendeu o
oleoduto Keystone, «re-aderiu» ao acordo climático de Paris e voltou a negociar
com os «ai-as-tolas» iranianos sobre armas nucleares, o que o impediria de definir
a sua própria estratégia para o Afeganistão? Nada, obviamente. O problema é que
essa alegada «estratégia», subscrita por generais incompetentes que antes
haviam sabotado Trump, em mais não consistiu do que «todos ao molho e fé
(não necessariamente) em Deus (talvez mais em Alá)». Pelo que a catástrofe foi
inevitável e, a partir de meados de Agosto, os episódios terríficos
sucederam-se – e, segundo o deficiente mental de Wilmington, não poderia ter sido de outro modo… mas, previsivelmente, contradisse-se poucos dias depois,
classificando a retirada como um «sucesso extraordinário».
Em
Junho a embaixada norte-americana em Kabul celebrava o mês do orgulho LGBT –
mas melhor teria sido ocuparem o tempo com outras actividades, pois os talibãs
já preparavam a sua ofensiva final que os levaria a reconquistar o país; em
Agosto a Casa Branca ordenava àquela embaixada que destruísse as bandeiras dos EUA, e pedia aos talibãs que… poupassem a embaixada (que acabou por ser
ocupada). Os terroristas igual e facilmente ocuparam a base área de Bagram,
infra-estrutura vital durante as duas décadas de ocupação, porque os «génios»
em Washington decidiram… passá-la para o controlo do exército afegão, uma
ficção dispendiosa que ruiu assim que os talibãs lhes apareceram à frente; duas
consequências gravíssimas desta perda foram a captura de armamento de guerra
(aeronaves, veículos, armas e munições várias) no valor de mais de 80 biliões de dólares, recolhido tanto em Bagram como das unidades militares «regulares»
afegãs, e a libertação de milhares de terroristas detidos na prisão da base.
Ainda quanto a ex-prisioneiros, soube-se que quatro dos cinco detidos em
Guantanamo trocados em 2014 por Bowe Bergdahl – em mais uma «brilhante» decisão estratégica de médio-longo prazo de Barack Obama! – ocupa(va)m posições
destacadas no comando dos talibãs e, depois, no novo governo formado por
aqueles… governo esse que, queixou-se Anthony Blinken, «não é inclusivo» (não
tem mulheres nem gays, dá para acreditar?!) mas, ao invés, integra indivíduos
com «currículos muito questionáveis» (quem diria?!) Porém, foi precisamente a
estes indivíduos que Joe Biden e companhia (limitada) confiaram a «protecção»
do aeroporto de Kabul, para onde mandaram as últimas tropas americanas retirar
– na prática, ficaram acossados – para assegurarem a aterragem e a descolagem
de aviões que, supostamente, serviriam principalmente para evacuar cidadãos dos EUA mas que acabaram por levar, principalmente, afegãos, e não necessariamente aqueles
que foram aliados durante a guerra. De Washington não só veio uma proibição aos
soldados de sairem do aeroporto para procurarem na cidade (e arredores)
norte-americanos e trazê-los para aquele mas também uma lista – para os talibãs!! – com os nomes desses cidadãos e ainda de afegãos que os haviam ajudado… para supostamente, os «auxiliarem» na retirada! No entanto, pelo menos
britânicos, franceses e mesmo alemães não hesitaram em (tentar) recuperar os
seus compatriotas, o que terá causado o desagrado de um general dos EUA, que
acusou os seus colegas estrangeiros da NATO de «deixá-los (aos americanos) mal vistos». Enfim, foi no aeroporto de Kabul que ocorreram as piores atrocidades: afegãos
aos milhares invadiram as pistas para tentarem arranjar um lugar nos aviões que
partiam, e se não conseguiam dentro deles alguns, mais afoitos (ou loucos), iam
por fora, agarrando-se aos trens de aterragem mas depois caindo centenas de
metros para a morte; muitos foram os americanos que não conseguiram passar os postos
de controlo colocados pelos talibãs ao redor do aeroporto, tendo vários sido agredidos;
mas pelo menos um bombista suicida conseguiu (porque seria?) furar as barreiras
e fez-se explodir, matando 13 soldados dos EUA (11 homens, duas mulheres, todos
jovens). Em «retaliação», de Washington veio a ordem para um ataque com drone... que, todavia, vitimou uma família de inocentes, incluindo crianças, em vez de uma célula de terroristas. Depois, veio a confirmação de que o colapso iminente não foi uma surpresa
para a «administração», através da revelação de um documento do Departamento de Estado que avisava para tal, e da transcrição de uma conversa telefónica entre Biden e Ashraf Ghani, presidente do Afeganistão, e em que o primeiro pedia ao
segundo para mentir, ou seja, para publicamente nunca dar a entender que a
situação no terreno era má.
Este,
sim, foi um telefonema que justificaria uma impugnação, ao contrário de outro. E, previsivelmente, vários foram os políticos republicanos que exigiram a impugnação ou a demissão de Joe Biden pelo descomunal desaire afegão, embora, há que reconhecer e registar, alguns democratas tais como Richard Blumenthal e Leon Panetta o tenham também criticado, embora sem exigir o seu «despedimento»; tão ou mais significativas foram as condenações vindas do estrangeiro, mais concretamente de países aliados dos EUA, com destaque para o Reino Unido, onde no parlamento várias foram as vozes que deploraram duramente o comportamento infame do seu principal aliado, às quais se juntou a de Tony Blair. Contudo, nestes quase
oito meses que passaram desde a «tomada de posse» a 20 de Janeiro último
sucederam-se os motivos verdadeiramente válidos para a remoção de Biden da
função que usurpou através de uma gigantesca fraude eleitoral. E o menor não
será auxiliar por negligência, se não mesmo deliberadamente, os inimigos dos
EUA, ao mesmo tempo que prejudica por negligência, se não mesmo
deliberadamente, os cidadãos dos EUA. Uma dupla perfídia em que, não
surpreendentemente, conta com a colaboração dos seus camaradas do PD, tudo num
contexto aberrante tornado mais insultuoso pela proximidade de mais um aniversário
– e logo o vigésimo – do 11 de Setembro. Numa Casa dos Representantes ainda
dominada pela maléfica Nancy Pelosi, democratas rejeitaram propostas de membros do GOP solicitando: a leitura dos nomes dos 13 soldados mortos em Kabul;
uma investigação à perda de material bélico para os talibãs; a aprovação urgente de legislação para facilitar o salvamento dos cidadãos ainda retidos no Afeganistão,
isto enquanto o Departamento de Estado bloqueava a realização de voos privados
com esse objectivo – sim, no momento em que este texto é publicado, ainda
existem (centenas de?) norte-americanos escondidos no Afeganistão e abandonados
pelo «governo» do seu país, apesar da cooperação bastante «profissional e como de homens de negócios» por parte dos terroristas. Contudo, e como seria de
esperar na sua «qualidade» de «cabeça» (muito deteriorada) do «monstrengo» «liberal»
e subversivo, cabem a Biden as ofensas mais insanas. Durante este período em
que colocou de facto inúmeros compatriotas em perigo, e foi o responsável indirecto,
ou quiçá directo, pela morte de 13, o incompetente corrupto senil com manias de
ditador atreveu-se, uma e outra vez, a acusar governadores republicanos de
serem rufias irresponsáveis que têm de ser «tirados do caminho» por se
recusarem - correctamente - a estabelecer a obrigatoriedade de máscaras e de vacinas.
Não seria necessário este recente desastre
ocorrido no Afeganistão para se ter a certeza de que a (sinistra) esquerda
norte-americana em geral e o Partido Democrata em especial mostram uma notória
e persistente tendência para se comportarem vergonhosamente aquando e/ou a propósito do 11 de Setembro. Não apenas por invocarem nesta data a alegada,
inventada, «islamofobia», o que Joe Biden e Kamala Harris agora, desavergonhadamente, fizeram. Mas também,
e principalmente, por apoucarem, relativizarem, trivializarem os atentados de 2001, comparando-os com fenómenos e incidentes imaginados ou, se reais, muito, muito menos graves. Mais do que a «crise climática», a dita «insurreição» de 6
de Janeiro último em Washington é cada vez mais apontada por muitos imbecis
como o acontecimento mais traumático das suas patéticas vidas, apesar de
familiares das vítimas de há 20 anos apelarem a que se deixem dessas parvoíces.
Tudo isto comprova, em última análise, que os «progressistas» norte-americanos,
herdeiros espirituais e materiais dos segregacionistas e secessionistas do
século XIX, constituem uma ameaça maior do que os terroristas islâmicos.
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