sábado, 14 de março de 2020

Peões pequeninos de Pequim

No fundo, não é verdadeiramente surpreendente nem mesmo revoltante – mas devia ser, o que diz bem dos níveis de vileza cada vez mais baixos a que eles desceram e do «hábito», da «normalidade», que infelizmente isso já constitui para muitos. De facto, depois de terem ilegalmente investigado Donald Trump e a sua campanha (sim, pior do que Watergate, sim, Barack Obama pior do que Richard Nixon), de o terem acusado falsamente de estar ao serviço da Rússia e de Vladimir Putin (que o teriam «ajudado» a vencer a eleição de 2016), e terem lançado uma tentativa de impugnaçãoimpeachment») por o Nº 45 ter, legitimamente, falado com o novo presidente da Ucrânia sobre a corrupção envolvendo Joe Biden e o seu filho Hunter, não é de espantar – porque, lá dizia Rahm Emanuel, nunca se deve desperdiçar uma crise – que os democratas se tivessem aproveitado do surto do dito «coronavírus», de uma pandemia que ameaça a saúde e a vida de muitos milhões de pessoas, para politizarem desavergonhadamente uma doença muito grave e assim tentarem prejudicar o presidente e, ao mesmo tempo, e incrivelmente, desculparem a China e o regime totalitário do Partido Comunista Chinês – que a controla há mais de 70 anos – por aquilo que, irresponsavelmente, causaram.
Mais uma vez, que não se acredite nas «fake news», nas notícias falsas, na desinformação, na propaganda, nas mentiras. Não, os republicanos em geral e Donald Trump em particular não disseram que o «Covid19» é uma «fraude» - esta está, sim, na acusação caluniosa de que a administração não está a ser competente na gestão da crise; é certo que não é, não está a ser perfeita, mas quem ou o quê o é numa situação destas? Foi logo em Janeiro que a Casa Branca declarou o «vírus de Wuhan» como sendo uma emergência médica e nomeou, para a monitorizar, uma comissão com os melhores especialistas disponíveis – que a CNN rapidamente criticou por não ter uma composição suficientemente «diversa» (isto é, com menos homens brancos); pouco tempo depois foi decidida a restrição e a seguir a proibição de viagens para e da China – e de imediato muitos esquerdistas falaram em «xenofobia» e em «racismo». Agora não há dúvidas de que essas limitações contribuiram de uma forma decisiva para atrasar e para atenuar o alastramento da infecção e o seu impacto nos EUA – que, por isso e proporcionalmente, tem muito menos casos do que outros países. Porém, tudo isto e mais que se fez e se tem feito  não é suficiente para a reles horda «progressista» na política e nos «me(r)dia» que mais não faz do que acirrar o alarmismo, a histeria e o pânico
… Ao mesmo tempo que ridícula, risivelmente, especula, fantasia, sobre o que esta crise poderá significar para a presidência de Donald Trump, comparando-a com desastres passados: Eddie Glaude com o furacão Katrina; Chuck Todd com a captura, em 1979, dos funcionários feito reféns da embaixada norte-americana em Teerão; Brian Klaas e Bret Stephens com o acidente nuclear de Chernobyl. O colunista supostamente «conservador» do New York Times, cujas iniciais, apropriadamente, são BS, está neste aspecto em sintonia com outros elementos daquele pasquim, que é como que uma fossa séptica – e desde há muitas décadas – do pior do jornalismo dos EUA: os seus «camaradas» Peter Baker, Carl Hulse e Gail Collins – uma estúpida que teve a desfaçatez de escrever que se deve culpar DJT pela doença e ainda designá-la como «Trumpvirus» (!) – também deram a sua contribuição para mais uma campanha caluniosa. Os atrás mencionados, juntamente com, entre outros, Joe Scarborough, uma e outra vez imbecil, e Nicolle Wallace, uma e outra vez imbecil (ambos ex-republicanos, e não fazem falta alguma ao GOP), acaso pensam que têm alguma credibilidade com as suas invectivas parvas depois de mais de três anos a afiançarem que «era desta» (e foram tantas…) que Trump estava tramado? O mesmo se pode dizer em relação a «criaturas do pântano» (previamente) infectas como Chuck Schumer – que há pouco mais de uma semana ameaçou de morte dois juízes do Supremo Tribunal dos EUA – e John Brennan – cuja capacidade para se manter fora da prisão deve ser salientada. E ainda quanto ao patético treinador dos San Antonio Spurs, Greg «Tovarich» Popovich, cuja lealdade vai para os comunistas chineses, o que já ficara demonstrado aquando da controvérsia, ocorrida no ano passado, envolvendo a NBA e os protestos em Hong Kong, perante os quais vários treinadores e jogadores daquela se esforçaram por se distanciar…
… Mas o basbaque do basquete não é actualmente a única figura pública dos EUA que tomou o partido dos neo-maoístas totalitários asiáticos contra o seu próprio governo e contra o seu próprio presidente. Se já era ridículo acusar de «xenofobia» e de «racismo» a administração de Donald Trump por ter decidido – correctamente, repete-se – proibir viagens de e para a China, entramos numa (até agora) inédita e inaudita zona de loucura (e de traição?) quando se afirma que é «xenófobo» e «racista» dizer que o coronavírus, originário de Wuhan, é chinês, e, pior, que o PCC tem agido durante esta crise mais e melhor do que o PR. Quem não acreditar que leia e/ou ouça o que declara(ra)m Nancy Pelosi, Ilhan Omar, Joe Biden, Rachel Maddow e Anne Applebaum, entre outros. Ver como muitos na «isenta» comunicação social dos EUA depressa mudaram os seus critérios neste aspecto tem tanto de hilariante como de deprimente. É por isso que, deliberadamente ou não, todos estes idiotas (in)úteis acabam por ser apenas peões pequeninos de Pequim. Cujo regime, compreensivelmente, logo se sente à vontade para insinuar, com todo o descaramento, que são os norte-americanos os culpados pela epidemia!
Não basta, não é suficiente, que a China peça desculpa pelo mal que causou e que continua a causar. Ela tem de pagar, e se não for a bem será a mal, se não for directamente será indirectamente. Nesse sentido é fundamental e mais do que oportuna a vontade de Donald Trump de, finalmente, começar a diminuir drasticamente a dependência dos EUA em relação à sua grande rival no que se refere a produtos essenciais tais como medicamentos. Que não se espere, porém, que da parte dos «suspeitos do costume» venham palavras de elogio e de agradecimento para o actual presidente. O seu antecessor, sim, beneficiou de uma constante bonomia apesar de o primeiro ano do seu primeiro mandato ter ficado marcado pelo eclodir do surto de H1N1 – a chamada «peste suína» – que causou no país quase 61 milhões de infectados, quase 275 mil hospitalizações e mais de 12 mil mortes. Mais de seis meses passaram até a administração de Barack Obama decretar uma emergência nacional, e não foi de modo algum acossada como a corrente está a ser. Não é difícil perceber porquê.