segunda-feira, 11 de setembro de 2023

Os democratas são «dhimmis»

Hoje assinala-se (mas não se celebra) mais um aniversário – o 22º - dos ataques terroristas de 2001 contra os Estados Unidos da América. Seria talvez preferível que a efeméride, e o acontecimento trágico que lhe deu origem, custassem um pouco menos a passar à medida que os anos se sucedessem. Mas isso não tem acontecido porque os democratas persistem em colocar o país em perigo pela cobardia que continuam a demonstrar perante o extremismo islâmico. E não se deve esquecer igualmente que 11 de Setembro de 2012 foi a data de outro, grave, atentado muçulmano contra os EUA, mais concretamente o assalto ao consulado em Benghazi, na Líbia, tornado possível pela incompetência e pela indiferença da administração de Barack Obama.
Uma incompetência e uma indiferença quiçá maiores, dessa vez proporcionadas pela «administração» de Joe Biden, permitiram que em 2021 o Afeganistão – que foi o refúgio e a base de operações da Al Qaeda e de Osama Bin Laden – voltasse a cair nas mãos maléficas dos talibãs. Vinte anos de ocupação norte-americana terminaram não com a construção, e a consagração em Kabul, de uma sociedade e de um regime claramente democráticos e respeitadores dos direitos humanos mas sim com o caos e a violência resultantes de um abandono vergonhoso que deixou no seu rasto equipamento militar no valor de muitos milhões de dólares e, pior, 13 militares e quase 200 civis mortos por um bombista suicida. Porém, os familiares das vítimas não esquecerão nem perdoarão o comportamento indigno, vergonhoso dos democratas que hoje ocupam a Casa Branca, os Departamentos de Estado e de Defesa, e têm sido bem directos e eloquentes nas suas denúncias recentes feitas em audições no Congresso e ainda em entrevistas – ver exemplos aqui, aqui, aqui e aqui – aos órgãos de comunicação social disponíveis para ouvi-los. Porque, na verdade, e o que não surpreende, a maioria dos «merdia» dos EUA não desiste da ocultação de quão catastrófica foi a retirada e do quanto tantos sofreram por causa dela. Mas nunca conseguem ocultar tudo, e é por isso que, mesmo tardiamente, ficou a saber-se – ou, melhor dito, confirmou-se – o quanto irresponsáveis foram e são os «burros», que ignoraram vários avisos sobre a situação no terreno e que, para cúmulo, privilegiavam no Pentágono a elaboração de um plano de combate às «alterações climáticas» ao mesmo tempo que no longínquo país asiático o pânico se generalizava!
Entretanto, nas últimas semanas, sucederam-se notícias que parecem confirmar que os democratas são como que um novo tipo de «dhimmis» - a designação que é dada aos membros de minorias religiosas em países muçulmanos forçados a pagar uma taxa para poderem praticar os seus cultos e seguir os seus costumes. É que os «azuis» adoram dar dinheiro, e muito, a extremistas islâmicos: quase dois biliões e meio de dólares para o Afeganistão desde 2021; cerca de seis biliões de dólares para o Irão na próxima semana como complemento a uma troca de prisioneiros, e possivelmente, também como incentivo à renovação do acordo nuclear com o país dos «ai-as-tolas» fanáticos. Tão ou mais grave, eles também não hesitam em considerar a libertação dos culpados pelo 11 de Setembro ainda vivos e detidos. E será oportuno recordar o que (não) aconteceu em Abril último no Sudão, nação muçulmana devastada por uma guerra civil e em que, tal como no Afeganistão, a Casa Branca não se mostrou interessada nem capacitada em resgatar os milhares de norte-americanos que lá residiam.
Talvez nenhum facto simbolize melhor o quanto o horror de há 22 anos aparenta ter alcançado o seu objectivo derradeiro do que o anúncio, feito há apenas duas semanas pelo (democrata) mayor Eric Adams, de que as mesquitas em Nova Iorque vão poder difundir as chamadas para oração por toda a cidade. A «Grande Maçã» não é, no entanto, a primeira metrópole nos EUA a ter o seu céu rasgado cinco vezes por dia pelos típicos cantos do Islão: foi Minneapolis a beneficiar dessa «honra» em Abril último. Recorde-se que Barack Obama disse que aquele som é o mais bonito que existe. Enfim, a «transformação fundamental» prossegue.