Hoje assinala-se (mas não se celebra) mais um aniversário – o 22º - dos ataques terroristas de 2001 contra os Estados Unidos da América. Seria
talvez preferível que a efeméride, e o acontecimento trágico que lhe deu
origem, custassem um pouco menos a passar à medida que os anos se sucedessem. Mas
isso não tem acontecido porque os democratas persistem em colocar o país em perigo
pela cobardia que continuam a demonstrar perante o extremismo islâmico. E não
se deve esquecer igualmente que 11 de Setembro de 2012 foi a data de outro,
grave, atentado muçulmano contra os EUA, mais concretamente o assalto ao consulado em Benghazi, na Líbia, tornado possível pela incompetência e pela
indiferença da administração de Barack Obama.
Uma incompetência e uma indiferença quiçá maiores,
dessa vez proporcionadas pela «administração» de Joe Biden, permitiram que em 2021 o Afeganistão – que foi o refúgio e a base de operações da Al Qaeda e de
Osama Bin Laden – voltasse a cair nas mãos maléficas dos talibãs. Vinte anos de
ocupação norte-americana terminaram não com a construção, e a consagração em
Kabul, de uma sociedade e de um regime claramente democráticos e respeitadores
dos direitos humanos mas sim com o caos e a violência resultantes de um abandono
vergonhoso que deixou no seu rasto equipamento militar no valor de muitos milhões
de dólares e, pior, 13 militares e quase 200 civis mortos por um bombista suicida.
Porém, os familiares das vítimas não esquecerão nem perdoarão o comportamento indigno,
vergonhoso dos democratas que hoje ocupam a Casa Branca, os Departamentos de
Estado e de Defesa, e têm sido bem directos e eloquentes nas suas denúncias
recentes feitas em audições no Congresso e ainda em entrevistas – ver exemplos
aqui, aqui, aqui e aqui – aos órgãos de comunicação social disponíveis para
ouvi-los. Porque, na verdade, e o que não surpreende, a maioria dos «merdia»
dos EUA não desiste da ocultação de quão catastrófica foi a retirada e do
quanto tantos sofreram por causa dela. Mas nunca conseguem ocultar tudo, e é
por isso que, mesmo tardiamente, ficou a saber-se – ou, melhor dito,
confirmou-se – o quanto irresponsáveis foram e são os «burros», que ignoraram vários avisos
sobre a situação no terreno e que, para cúmulo, privilegiavam no Pentágono a
elaboração de um plano de combate às «alterações climáticas» ao mesmo tempo que
no longínquo país asiático o pânico se generalizava!
Entretanto, nas últimas semanas, sucederam-se
notícias que parecem confirmar que os democratas são como que um novo tipo de
«dhimmis» - a designação que é dada aos membros de minorias religiosas em
países muçulmanos forçados a pagar uma taxa para poderem praticar os seus cultos
e seguir os seus costumes. É que os «azuis» adoram dar dinheiro, e muito, a
extremistas islâmicos: quase dois biliões e meio de dólares para o Afeganistão
desde 2021; cerca de seis biliões de dólares para o Irão na próxima semana como
complemento a uma troca de prisioneiros, e possivelmente, também como incentivo à renovação do acordo nuclear com o país dos «ai-as-tolas» fanáticos. Tão ou
mais grave, eles também não hesitam em considerar a libertação dos culpados pelo 11 de Setembro ainda vivos e detidos. E será oportuno recordar o que (não)
aconteceu em Abril último no Sudão, nação muçulmana devastada por uma guerra
civil e em que, tal como no Afeganistão, a Casa Branca não se mostrou
interessada nem capacitada em resgatar os milhares de norte-americanos que lá
residiam.
Talvez nenhum facto simbolize melhor o quanto o
horror de há 22 anos aparenta ter alcançado o seu objectivo derradeiro do que o
anúncio, feito há apenas duas semanas pelo (democrata) mayor Eric Adams, de que
as mesquitas em Nova Iorque vão poder difundir as chamadas para oração por toda a cidade. A «Grande Maçã» não é, no entanto, a primeira metrópole nos EUA a ter
o seu céu rasgado cinco vezes por dia pelos típicos cantos do Islão: foi Minneapolis a beneficiar dessa «honra» em Abril último. Recorde-se que Barack Obama disse que
aquele som é o mais bonito que existe. Enfim, a «transformação fundamental»
prossegue.
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