De vez em quando pode ser conveniente e até
ilustrativo saber e divulgar o que determinados «comentadeiros» que pouco ou
nada sabem sobre o que de facto acontece nos Estados Unidos da América andaram
a propalar recentemente. O que, infelizmente, comprova que não lêem o
Obamatório ou, se o lêem, não levam a sério o que aqui é publicado. E que, por
isso, são invariavelmente reincidentes nas asneiras.
Para começar, alguém que ao longo dos anos foi aqui
várias vezes apontado... de uma forma desfavorável: João Lopes. Que no passado
dia 1 de Abril – uma data sem dúvida adequada para ele – largou esta «posta» intitulada «Trump – política vs. religião» em que, quiçá trémulo de inquietação e prestes
a entrar numa crise existencial, ecoou a pergunta «como é que Donald Trump está
a tentar "injectar" componentes religiosas, mais especificamente
cristãs, na sua estratégia política?» feita num artigo do New York Times, essa marca
de «papel higiénico» demasiado dispendiosa que há mais de 170 anos assume o
disfarce de «jornal de referência» e que já elogiou figuras tão «recomendáveis»
como Jefferson Davis e Joseph Stalin. O articulista do Diário de Notícias tentou
reproduzir no seu blog Sound + Vision «um vídeo particularmente didáctico e
esclarecedor» também do matutino nova-iorquino – mas que, curiosa e talvez
significativamente (justiça poética vinda do Cosmos e do karma?), ficou
inactivo – sobre este «exemplo perturbante de cruzamentos entre discurso
eleitoral, ritual colectivo e iconografia militante». Sim, estes «malditos»,
«malvados» cristãos, tão cruéis e perniciosos que «são» para a sociedade. É aliás
por isso que a «administração» de Joe Biden, e em especial o Departamento de
(In)Justiça, os tem perseguido sistematicamente, designando-os potenciais
terroristas, prendendo-os, julgando-os e condenando-os a anos de prisão por se manifestarem e rezarem em frente a clínicas onde se fazem abortos. Que «contraste»
com os «pacíficos» muçulmanos, que nos EUA (e em vários outros países) têm promovido
e protagonizado – com muitos não-crentes idiotas (in)úteis – desde 7 de Outubro
último múltiplos protestos anti-semitas em que, quais neo-nazis que
efectivamente eles são, incentivam ao ódio e à violência contra Israel e os judeus. Entretanto já se chegou ao cúmulo de, tal como em Teerão, no Michigan – de que é representante, não por acaso, Rashida Tlaib – se ouvirem gritos de «morte à América», «cortesias» de
crescentes comunidades islamitas naquele Estado.
Se em relação a João Lopes a sua credulidade imbecil
para com a propaganda da esquerda norte-americana há muito deixou de ser uma
surpresa, a que também se encontra no blog Delito de Opinião ainda o é. A começar
por Pedro Correia, o fundador e principal redactor daquele, que, apesar de
alardear a sua qualidade de jornalista experiente, ocasionalmente cede a
desinformações e a insinuações não (nunca) consubstanciadas sobre Donald Trump,
em especial as que o apontam como um «irmão ideológico» (ou temperamental) ou
até um aliado (informal ou mesmo formal) de Vladimir Putin, como se pode ver
aqui e aqui; sim, trata-se de parvoíces, de criancices indignas de um adulto
responsável. Porém, pior do que PC é a sua colega Cristina Torrão, cuja ignorância
e estupidez neste domínio não são novidade. Leia-se e «aprecie-se» esta «pérola
de sabedoria»: «E se o Trump ganhar, nos EUA, então, será impossível fazer
previsões, a não ser a certeza de que o mundo ficará um lugar muito perigoso.»
Ou esta: «Foi à custa de "ignorâncias" desse tipo que Hitler teve
tanto apoio popular. E que um grupo de norte-americanos invadiu o Capitólio.
Políticos como Trump, Ventura, Le Pen e os do AfD, são exímios em manipular
"cabeças ignorantes"». Mais exemplos de um pensamento «torrado» estão aqui e aqui. Enfim, nenhuma noção do ridículo por parte de alguém já com idade para
ter juízo, e que, como ela própria escreve, é uma emigrante na Alemanha há quase
32 anos – onde, aparentemente, não é possível obter informação fiável sobre os EUA
– e há mais de 20 anos se dedica a pesquisar sobre a História de Portugal – mas não,
o que é indesmentível, sobre a norte-americana.
Dificilmente se poderia terminar uma resenha sobre
«asneirentos recidivos» sem incluir uma referência a Germano Almeida, que construiu
uma carreira à custa do acumular de falsidades, mentiras e propaganda em prol
do Partido Democrata. O funcionário da Federação Portuguesa de Futebol tem desde
há algum tempo um «poleiro» (mais ou menos) permanente na SIC Notícias, onde
hoje se saiu com o disparate de que actualmente «a ideia forte é a de que está tudo empatado» entre Donald Trump e Joe Biden na corrida à presidência. Na verdade,
não está: com excepção dos Estados fortemente «azuis» - e, por isso, cada vez
mais destruídos – como Califórnia, Illinois e Nova Iorque, Trump está à frente nas
sondagens em Estados solidamente «encarnados» e também nos «púrpuras» (swing
states), e ainda em sondagens nacionais, em diversos (e cruciais) sectores da
população – como jovens, latinos e afro-americanos – e ainda por assuntos. Logicamente,
a concretização a 5 de Novembro próximo da presente e potencial vantagem não
está garantida, quanto mais não seja porque há sempre a possibilidade de os
«burros» recorrerem novamente, como em 2020, à fraude eleitoral maciça.