(Uma adenda no final deste texto.)
No passado mês de Fevereiro, no meu anterior texto publicado aqui no Obamatório, abordei o facto de no blog Delito de Opinião se
sucederem recentemente os exemplos de «postas» disparatadas que têm como tema a
política norte-americana, algo surpreendente para quem – como eu – não esperava
que aquele estaminé virtual se deixasse contaminar pela esquisitice idiótica
esquerdista. Infelizmente, tenho de voltar ao mesmo assunto porque mais uma
pessoa do DdO decidiu posteriormente dar o seu contributo ao surto de ridicularias,
mais concretamente...
... Cristina Torrão, na sua entrada «Ursos e seus músculos», publicada a 25 de Fevereiro último. Curiosamente, neste caso os
dislates não ocorreram na «posta» propriamente dita – porque esta se limitava a
um mero «meme» algo patético – mas sim nos comentários que ela colocou em
resposta a outros. E porque, quase três anos depois, continuo sem querer comentar
no Delito de Opinião (por motivos que talvez um dia eu decida revelar), optei
por enviar a CT, a 26 de Fevereiro, a seguinte mensagem por correio electrónico:
«Quando o João André era mais profícuo na sua colaboração com o Delito de
Opinião, era frequente ele alinhavar “bitaites” disparatados e mesmo ridículos
sobre a política norte-americana em geral e sobre - e contra - o Partido
Republicano e Donald Trump em particular... o que, invariavelmente, levava a
que eu respondesse para o “pôr na ordem”. Estando ele “ausente”, parece que a
posição de “ignorante-mor” no que se refere aos EUA terá passado para si, como
o atestam várias das suas “postas” anteriores, incluindo a de ontem, “Ursos e
seus músculos”, em que, respondendo a um dos comentadores, você refere a
entrevista que Donald Trump concedeu recentemente a Buck Sexton e a Clay
Travis, durante a qual o Nº 45 aparentemente mais não terá feito do que elogiar
Vladimir Putin. Acaso não lhe ocorreu que se pode reconhecer as capacidades de
uma pessoa e, ao mesmo tempo, o seu mau carácter e as suas acções aberrantes
(como DT faz e fez em relação a VP)? Não está tanto em causa a sua tradução do
Alemão mas sim a fiabilidade da fonte de onde traduziu, pelo que lhe recomendo
que leia o original integral e também este artigo no New York Post em que
Donald revela o que disse a Putin sobre a eventualidade de a Rússia invadir
(mais uma vez) a Ucrânia. Acaso acredita que é uma coincidência que o Kremlin
tenha atacado os seus vizinhos quando Obama e Biden estavam na Casa Branca mas
não quando Trump lá estava? E, já agora, que raio de parvoíce é essa de a
família de DT ser “completamente disfuncional”? Em que consiste essa “disfuncionalidade”,
e onde está ela “relatada”? Se quiser conhecer um verdadeiro exemplo de
disfuncionalidade, familiar e não só, informe-se sobre o percurso de vida desse
“filho modelo” que é Hunter Biden. Enfim, não tem de me agradecer. Sinto que é
meu dever auxiliar, sempre que possível, os menos cultos. ;-)» É de referir
ainda que Cristina Torrão proporcionou nesta sua entrada mais «jóias» de
imbecilidade, tais como afirmar que Donald Trump «preferia semear o caos no seu
próprio país» e «bem tentou acabar com a democracia norte-americana».
Entretanto, e passado mais de um mês, ela ainda não me respondeu...
... Pelo que se junta a João Lopes na «confraria dos
comentadeiros» que, fazendo figuras (muito) tristes quando se metem a opinar
sobre acontecimentos nos EUA, não reconhecem que foram (por mim) contactados
nem os erros que cometeram. O «crítico de cinema» do Diário de Notícias já foi,
aliás, várias vezes apontado aqui pelos seus muitos acessos de cretinice, relativos
não só à actualidade nos «States» mas também à história daqueles. Na verdade, e por
exemplo, ele não uma, não duas mas sim três vezes, pelo menos, escreveu que a
campanha pelos direitos civis desencadeada nos anos 60, cujo
principal líder foi Martin Luther King, tinha por objectivo conseguir para os afro-americanos
o direito de voto! Será esta (tripla!) gaffe pior – e mais anedótica – do que escrever
que, em 2021, o quarto álbum dos Led Zeppelin celebrou 60 anos? É uma escolha
difícil, reconheça-se.
(Adenda - Pode dizer-se que, no Delito de Opinião, Cristina Torrão tem uma cacarejante «parceira» à sua - baixa - altura no que se refere a cuspir, na forma escrita, idiotices ignorantes sobre política norte-americana com especial enfoque e ênfase em Donald Trump: a «posta», ou bosta, de Maria Dulce Fernandes intitulada «Capitalizar com a desgraça» é quase um mini-tratado de estupidez orgulhosa em sê-lo, um «concentrado» impressionante de delirantes difamações, falsidades, mentiras, tanto no texto original como nas respostas a comentários. E é - mais uma - demonstração inquietante de como tantas pessoas já, supostamente, com «idade para terem juízo» se deixam dominar pela mais reles propaganda e, aparentemente, não param nem por um instante para questionar a veracidade do que «vêem, ouvem e lêem».)