quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

Crónicas da Comuno-Confederação (Parte 5)

«O pretendente a ditador», Tucker Carlson; «Biden é uma ameaça existencial à América», Larry Kudlow; «O conto de fadas do New York Times – O Departamento de Justiça de Biden é independente», Jeffrey Lord; «A América está menos livre do que alguma vez fomos numa nova tabela sobre liberdade económica», John Stossel; «A América votou para ser governada como a Flórida», Will Cain; «Eis como o Congresso pode terminar o reino de terror do FBI», Samuel Mangold-Lenett; «A introdução da acção afirmativa desculpou o racismo», Bobby Burack; «Politizar a defesa? Nunca!», Byron York; «O Congresso deve parar as tentativas odiosas do ramo executivo de censurar americanos», Rand Paul; «Só um inquérito de impugnação pode desemaranhar a corrupção da família Biden e o papel das agências federais naquela», Margot Cleveland; «Impugnem Biden, Harris, Garland e Mayorkas imediatamente», Joseph Farah; «Quando as pessoas ouvem “Bidenomics" elas pensam em inflação mais alta e aumentos de impostos», Tim Meads; «A Presidência Biden é insustentável», Victor Davis Hanson; «A implosão da arte do escândalo – As elites da política e dos media preparam-se para largar Hunter Biden numa “demolição controlada”», Jonathan Turley; «A História repete-se a si própria – Os democratas estão a usar tácticas dos marxistas de 1917 na Rússia para roubar a América», Jim Hoft; «Biden venceu em 2020 da mesma maneira que o basquetebol soviético ganhou o ouro em 1972», Mollie Hemingway; «O que acabou de acontecer em Maui prova que a América está a ser destruída por Biden e pelos democratas», Wayne Allyn Root; «A maldade do Partido Democrata», Derek Hunter; «Há alguma coisa de demencial nas mentiras de Joe Biden», David Harsanyi; «Estou prestes a dizer a verdade, depressa, alertem as autoridades!», Sam Janney; «Vamos ouvir para o rapaz – Joe Biden é o presidente mais consequente de sempre!», Larry Johnson; «A grande mentira dos media – “Não há provas” contra o Presidente Biden», Bill D’Agostino; «Os media estão a dizer aos americanos para porem as máscaras outra vez; porque é que alguém iria ouvi-los?», Drew Holden; «O artigo de opinião de Vladimir Putin no New York Times, 10 anos depois», Alex Christy; «Interferência eleitoral – Nove grandes escândalos de Biden que as estações de televisão esconderam», Geoffrey Dickens; «A crucificação de Rudy Giuliani», Roger Stone; «Os resultados trágicos da mortífera política de fronteiras abertas de Biden», Miranda Devine; «Isto é o que regimes fascistas fazem», Mark Levin; «Biden alega que “a democracia está em risco” enquanto o seu partido faz tudo para evitar que a democracia aconteça», Eddie Scarry; «O bicho-papão de Jack Smith na vida real», Julie Kelly; «O embuste democrata da insurreição de 6 de Janeiro continua a piorar», Stephen Kruiser; «Isto é o fim do nosso país tal como o conhecemos», Laura Ingraham; «Incrível! O FBI previu aqueles motins de 6 de Janeiro que eles instigaram», Stephen Green; «Isto é uma tentativa de assassinato financeiro», Jesse Waters; «Conversa honesta para os que negam a crise na fronteira», Cal Thomas; «Isto fará com que você seja assassinado», Greg Gutfeld; «Eu não posso preocupar-me mais com as cidades azuis do que os votantes nelas», Kurt Schlichter; «Um sistema de justiça fora-da-lei é a ferramenta perfeita para criminalizar a oposição aos democratas», Joy Pullmann; «Como o New York Times, e outros, fazem o trabalho sujo do Hamas», John Podhoretz; «As galinhas racistas de Obama voltaram a casa para assar», Kevin Downey Jr.; «Como os democratas traíram os judeus – A excitação doente do anti-semitismo tem um preço», David Mamet; «O dia em que as ilusões morreram», Konstantin Kisin; «O serviço noticioso para o Hamas do Washington Post», Seth Mandel; «O que devia o presidente ter sabido?», James E. Campbell; «Jill, a suja», Victoria Taft; «Esquerdistas apelaram à agitação, à violência contra apoiantes de Trump, ao assassinato de Trump, à explosão da Casa Branca – As mesmas pessoas que querem trazer a jihad radical para a vossa vizinhança», Jordan Conradson; «Suicídio nacional – Por dentro do plano dos democratas para permitir que os não-cidadãos votem», Mike LaChance; «Guerra no Partido Democrata, e na Ópera», Daniel McCarthy; «Porque é que a esquerda odeia Israel e a América», Star Parker; «Parabéns, América, criaste uma geração de simpatizantes de terroristas», Jeff Myers; «Toda esta fraude eleitoral é um festim para os vossos olhos», Emerald Robinson; «Haverá uma nova época de motins em 2024? Os conservadores devem aprender as lições de 2020, e prepararem-se», Christopher F. Rufo; «Aconselhei Bernie e recolhi fundos para Biden; agora aderi ao Partido Republicano», Will Pierce; «É tempo de lutar contra as nossas universidades anti-semíticas», Ben Shapiro; «Vamos jogar ao “Descobre o Ditador!”», Tristan Justice; «Fundas são as raízes do negócio da família Biden», Scott Johnson; «A verdadeira “ameaça à democracia” é o Partido Democrata, não Donald Trump», Jordan Boyd; «Ao tentarem tirar Trump do boletim de voto, os democratas estão a encenar um golpe de Estado em plena luz do dia», John Daniel Davidson; «Como podem os democratas adoptar a pose de guardiões da democracia?», Tim Graham; «O “Saturday Night Live” não tocará em Hunter Biden, e todos nós sabemos porquê», Christian Toto.

domingo, 10 de dezembro de 2023

A amnistia e a reconstrução

E agora, mais um pouco de História... Na passada sexta-feira, 8 de Dezembro, passaram 160 (150 + 10) anos desde a assinatura, por Abraham Lincoln, da Proclamação de Amnistia e Reconstrução. Ou seja, ano e meio antes do fim da Guerra Civil, o 16º Presidente dos Estados Unidos da América já se sentia suficientemente confiante de que o Norte iria vencer o Sul para pensar em, e planear, como iria ser a vida da nação após o conflito fratricida, em especial para os Estados perdedores. Não será especular muito que o discurso que proferira em Gettysburg, menos de um mês antes, a 19 de Novembro de 1863, ajudara-o a consolidar essa certeza...
... E o texto dessa importante proclamação reflecte-a, demonstrando uma atitude positiva e um espírito de reconciliação que, porventura, muitos não esperariam. Eis um excerto, com tradução minha: «Faço saber a todas as pessoas que tenham, directamente ou por implicação, participado na rebelião existente, excepto como daqui por diante exceptuado, que um perdão total é por meio desta concedido a eles e a cada um deles, com restauração de todos os direitos de propriedade, excepto de escravos, e em casos de propriedade onde os direitos de partes terceiras tenham intervindo, e sobre a condição de que toda tal pessoa tomará e subscreverá um juramento, e a partir daí guardará e manterá o dito juramento inviolado; e o qual juramento será registado para preservação permanente, e será do teor e com o efeito seguinte, a saber: “eu, juro solenemente, na presença de Deus Todo Poderoso, que doravante fielmente apoiarei, protegerei e defenderei a Constituição dos Estados Unidos, e a união dos Estados debaixo dela; e que eu, da mesma maneira, respeitarei e apoiarei fielmente todos os actos do Congresso passados durante a rebelião existente com referência a escravos, enquanto e até onde não forem revogados, modificados ou declarados nulos pelo Congresso ou por decisão do Supremo Tribunal; e que eu, da mesma maneira, respeitarei e apoiarei fielmente todas as proclamações do Presidente feitas durante a rebelião existente que tenham referência a escravos, enquanto e até onde não forem modificadas ou declaradas nulas pelo Supremo Tribunal. Assim Deus me ajude.” (...) E eu mais proclamo, declaro e faço saber, que sempre que em qualquer dos Estados do Arkansas, Texas, Louisiana, Mississippi, Tennessee, Alabama, Geórgia, Flórida, Carolina do Sul e Carolina do Norte, um número de pessoas, não menos do que um décimo em número de votos colocados em tal Estado na eleição presidencial do ano do nosso senhor mil oitocentos e sessenta, cada um tendo feito o juramento antes dito e não o tendo violado desde então, e sendo um votante qualificado pela lei eleitoral do Estado existindo imediatamente antes do assim chamado acto de secessão, e excluindo todos os outros, deverá restabelecer um governo estadual que deverá ser republicano, e, sem sábia contravenção do dito juramento, tal será reconhecido como o verdadeiro governo do Estado, e o Estado receberá debaixo disso os benefícios da provisão constitucional que declara que “os Estados Unidos garantirão a todos os Estados nesta união uma forma republicana de governo, e protegerão cada um deles contra uma invasão; e, na aplicação da legislatura, ou do executiva quando a legislatura não puder ser convocada, contra a violência doméstica”.»
Hoje, sabendo-se o que aconteceu depois, compreende-se que se questione se existiriam, de facto, motivos para um grande optimismo. Na verdade, há que reconhecer que a atenuação e até a reversão da vitória do Norte sobre o Sul na Guerra Civil principiaram logo após o término daquela, quando Abraham Lincoln e depois Ulysses S. Grant – entre os dois esteve o democrata Andrew Johnson, o primeiro presidente a ser objecto de um processo de impugnação – optaram por não punir severamente todos os militares e civis que combateram pela Confederação, antes tendo privilegiado a amnistia e o apaziguamento, porque, como bons cristãos que eram, acreditavam no perdão e na redenção. Terão sido demasiado generosos e até ingénuos? Certo é que cedo começaram a acontecer motins em oposição à Reconstrução, em que muitos negros e republicanos brancos foram linchados, e não tardou a que o Ku Klux Klan fosse formado por democratas. Sucedeu-se a segregação racial sistémica, oficial, instituída nos Estados do Sul através das denominadas leis «Jim Crow» durante décadas, e que só terminou com a campanha pelos direitos civis liderada por Martin Luther King nos anos 60 do século passado, campanha essa que teve o seu momento culminante a 28 de Agosto de 1963 com o discurso «Eu tenho um sonho» de MLK, proferido, precisamente, junto ao Memorial a Lincoln, em que o vencedor do Prémio Nobel da Paz em 1964 valorizou o «conteúdo do carácter» em detrimento da «cor da pele». Pode, pois, dizer-se que a Guerra Civil, na prática, durou mais um século.