(Uma adenda no final deste texto.)
E o «culto» continua… Porém, o facto de, mais uma vez, a bandeira dos EUA ter sido «obamizada», «personalizada» - ou seja, desfigurada, profanada – nem foi o mais grave na «comemoração» dos 50 anos do discurso «I have a dream» de Martin Luther King em Washington. O pior acabou por ser a própria cerimónia no dia exacto da efeméride, 28 de Agosto, e, mais concretamente, os oradores e o que (vários d)eles disseram. Uma vergonha. Um vómito. Uma ofensa inaudita, um ultraje inadmissível à memória do líder da luta pelos direitos civis e Prémio Nobel da Paz. Ele, que toda a sua vida afrontou e enfrentou racistas, veio a ser «homenageado» por racistas! Ele, que sempre combateu a discriminação e a segregação raciais, acabou por ser o pretexto para uma acção de discriminação e de segregação políticas!
E o «culto» continua… Porém, o facto de, mais uma vez, a bandeira dos EUA ter sido «obamizada», «personalizada» - ou seja, desfigurada, profanada – nem foi o mais grave na «comemoração» dos 50 anos do discurso «I have a dream» de Martin Luther King em Washington. O pior acabou por ser a própria cerimónia no dia exacto da efeméride, 28 de Agosto, e, mais concretamente, os oradores e o que (vários d)eles disseram. Uma vergonha. Um vómito. Uma ofensa inaudita, um ultraje inadmissível à memória do líder da luta pelos direitos civis e Prémio Nobel da Paz. Ele, que toda a sua vida afrontou e enfrentou racistas, veio a ser «homenageado» por racistas! Ele, que sempre combateu a discriminação e a segregação raciais, acabou por ser o pretexto para uma acção de discriminação e de segregação políticas!
Aquilo
não foi uma celebração nacional mas sim uma continuação da convenção do Partido Democrata. Na verdade, Leah Daughtry, a «produtora executiva» da cerimónia, havia
sido antes CEO da Convenção Democrata de 2008 e chefe de gabinete de Howard
Dean! Nem um só republicano, nem um só conservador esteve presente no pódio
para discursar. Mas não foram convidados elementos do GOP? Uns não; outros, sim, foram… poucos, tardiamente, mesmo «em cima» do acontecimento, e quase todos para «estarem
presentes», para assistirem, sem garantia de fazerem uma alocução. Proceder-se
deste modo equivale a dizer «não venham porque não vos queremos cá». E porque,
com efeito, iriam lá? Para ouvirem as afirmações – as mentiras – mais vis, repulsivas
e divisivas? Para serem acusados de «crimes» que não cometeram? Nem Tim Scott,
actualmente o único senador afro-americano, compareceu. Nem, obviamente,
Clarence Thomas, há muito tempo odiado pelo «pecado» de ser conservador (logo,
um «preto traidor»), juiz do Supremo Tribunal, entidade que, aliás, foi comparada ao Ku Klux Klan na quarta-feira passada, na capital do país, em frente ao
monumento a Abraham Lincoln… único republicano a marcar presença, pelo menos em «espírito»
e em mármore. E não parece que tenha sido lembrada a Proclamação de Emancipação
assinada pelo 16º presidente dos EUA em 1863, ou seja, há 150 anos!
Em
«contrapartida», não podiam faltar, evidentemente, para botar discursos
demagógicos, e entre outros: Al Sharpton – que Cornel West (insuspeito de
direitismo) designou de «negro doméstico da plantação de Obama»; a família de
Trayvon Martin, tendo este sido despudoradamente equiparado aos – verdadeiros –
mártires do passado; as filhas de JFK (Caroline) e de LBJ (Lynda); Jimmy Carter
e Bill Clinton, presidentes que nasceram, cresceram e se (des)educaram no Sul
democrata e racista; Oprah Winfrey; Jamie Foxx, que teve o atrevimento de
sugerir que ele próprio, Jay-Z e Kanye West – rappers que cantam a misoginia e
a violência – poderão vir a ser os grandes defensores dos direitos civis do futuro (!); Martin O’Malley, que utilizou a expressão «pessoas de cor». Só quase
faltou desenterrarem os cadáveres de John E. Rankin, Robert Byrd e George
Wallace e colocá-los à frente do microfone! Não ficariam a destoar… muito!
Por
falar em cemitérios, o que todas estas alimárias fizeram equivaleu,
figuradamente, a cuspirem, a urinarem, a defecarem sobre o túmulo de Martin
Luther King. Não só pela intolerância ideológica e racial mas também, e talvez
principalmente, pela hipocrisia «metafísica». Repare-se, e recorde-se: MLK era
um clérigo, um pastor protestante; um homem religioso de vocação e de profissão,
que colocava Deus em practicamente todos os seus trabalhos e discursos – sim,
também no de 23 de Agosto de 1963. Acham que ele ficaria feliz se soubesse que
foi apropriado por ateus e aborcionistas, por aqueles que não só não se
importam como até incentivam a destruição das famílias, e não só das
afro-americanas? Por ser invocado por elementos e apoiantes não só da Planned
Parenthood mas também da ACLU, que querem eliminar toda e qualquer referência
ao Cristianismo nas instituições estatais e públicas norte-americanas? No entanto,
irónica e escandalosamente, são capazes, como os candidatos democratas ao cargo
de governador do Iowa, de dizerem orações pedindo-Lhe mais e melhores serviços de IVG! Serão irremediavelmente desavergonhados – ao ponto de cometerem a blasfémia mais
ofensiva – ou simplesmente não se enxergam?
A
presidir a toda esta falácia, a toda esta fantochada, está Barack Hussein
Obama, que, a 27 de Agosto, véspera de ser a principal «estrela» num «espectáculo»
de ignomínia, declarou que MLK, se fosse vivo, apoiaria o «ObamaCare»! Sim, o
mesmo «ObamaCare» que prevê a obrigatoriedade de as igrejas financiarem a contracepção
e o aborto! Enfim, qual é a surpresa? BHO é a antítese, o oposto de MLK, e do
seu discurso de há 50 anos. O conteúdo do seu carácter é mau, e só chegou onde
chegou, e é defendido, por causa da cor da sua pele. Rush Limbaugh, como habitualmente, tinha razão. E não tem escapado a ele, nem a outros
comentadores, o silêncio do Nº 44 e dos seus «acólitos» relativamente aos
(bastantes) crimes cometidos por negros contra brancos nos últimos meses, silêncio
esse «ensurdecedor» quando comparado com o barulho que fizeram a propósito de
Trayvon Martin. É contá-los: um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito.
Incluem agressões e assassinatos, como os do australiano Christopher Lane e de
Delbert Benton, veterano – octogenário! – da Segunda Guerra Mundial. Então e quanto
a estes delinquentes? Não poderia um deles ser filho de Obama? Ou ele próprio
há 35 anos? Nenhuma das vítimas, ou familiar das vítimas, merece um telefonema
vindo da «Casa Negra», como Sandra Fluke mereceu? E Al Sharpton não vai
organizar manifestações e protestos?
É
difícil não concordar com a afirmação de Pat Buchanan de que «os brancos são o único grupo que pode ser legalmente discriminado na América agora». E, logo,
duvidar da – bem-intencionada – asserção de Walter E. Williams de que «a luta pelos direitos civis acabou e foi vencida.» Todavia, será que se pode falar em
(completa) victória quando ainda se fazem tentativas de reescrever a História,
das quais o exemplo mais recente foi dado pelo Los Angeles Times e por um artigo deste garantindo que foram os democratas a liderar a aprovação da
legislação dos direitos civis? Contra esta «doença» propagada pelos que estão
«contaminados» pela «propagandite», nada melhor do que tomar o «remédio»
receitado pela Dra. Ann Coulter, e em cinco «doses»: primeira, segunda,
terceira, quarta e quinta. É ler para acabar com as dúvidas.
(Adenda
– No que terá sido uma estreia, um primeiro encontro (tristemente) histórico,
representantes do Ku Klux Klan e da National Association for the Advancement of Colored People encontraram-se no final de Agosto em Casper, no Wyoming. Porque será
que duas entidades com tão fortes ligações ao Partido Democrata levaram tanto
tempo a reunir-se formalmente? Refira-se que John Abarr, o representante dos
«encapuçados», concorda com o «casamento» entre pessoas do mesmo sexo, é também
membro do famigerado (anti-conservador, anti-cristão) Southern Poverty Law
Center e, no final do encontro, manifestou a intenção de se filiar igualmente no NAACP! O que faz sentido: quem pertence a uma organização racista pode
pertencer a duas.)
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