terça-feira, 27 de agosto de 2013

«Detritos» de Detroit

Foi há pouco mais de um mês que o facto foi anunciado oficialmente, mas aquele é suficientemente importante, e significativo, para nunca ser demasiado tarde para ele ser referido e analisado... quanto mais não seja porque as pessoas envolvidas – e afectadas – ainda não estão todas de acordo quanto à melhor solução, tal como foi tornado público há pouco mais de uma semana: Detroit está falida.
Não é, evidentemente, a primeira cidade dos Estados Unidos da América a estar nessa situação, em especial recentemente: na Califórnia, San Bernardino e Stockton já haviam entrado antes em insolvência, e existem outras 10 cidades daquele Estado em risco de lhes acontecer o mesmo. Porém, a «motor city» é diferente, é especial, e não por ser ainda (já o foi mais) uma grande cidade, a maior do país a cair na bancarrota: é pela sua importância – passada, pelo menos – na economia dos EUA em geral e na indústria automóvel em particular, enfim, pelo seu lugar icónico, além de geográfico, na cultura norte-americana.    
Diversas explicações foram dadas para este fracasso fiscal, diferentes causas foram apontadas como prévias a esta consequência. No entanto, a resposta à «pergunta de 20 biliões de dólares» é só uma: desde 1962 todos os mayors de Detroit foram democratas! O que espanta é que a cidade tenha resistido mais de 50 anos às burrices dos «burros»! Tanto «progresso» que os progressistas trouxeram à terra de Henry Ford, não é verdade? Na MSNBC, falando deste assunto, Ed Schultz, que culpou os republicanos (que «surpresa»!), e Melissa Harris-Perry, que se queixou de que o governo (municipal) era demasiado pequeno (!), fariam melhor em não se cansarem, porque as suas idiotices já nem à esquerda são inteiramente absorvidas. A maior urbe do Michigan constitui, de facto, como que um «microcosmo (bem, não tão «micro» como isso) do falhanço democrata»: incompetência, corrupção, despesismo, cedências a todas as exigências – principalmente financeiras, mas não só – dos sindicatos, dos grupos de interesses especiais, de associações do «politicamente correcto». São lixos, «detritos» de Detroit que, todavia, sujam, «poluem» para além das fronteiras do Michigan.
E, sim, Barack Obama, tem a sua quota-parte neste desastre… porque decidiu, mais uma vez, abrir a boca… e saiu asneira: há quase um ano declarava que «recusámos deixar Detroit cair na bancarrota». Provavelmente, nem foi (mais) uma mentira mas sim outra fanfarronice, toda estilo e nenhuma substância. O Sr. Hussein é, politicamente, uma fraude – as provas disso têm vindo a ser acumuladas aqui no Obamatório desde 2009. E existem nos EUA pessoas que têm – que teriam – a obrigação de mostrarem uma maior lucidez e um maior decoro, quanto mais não seja pelos (importantes) cargos que ocupam. Como, por exemplo, a juíza Rosemary Aquilina, que, sem recear o ridículo, pessoal e profissional, em que estava a incorrer, decidiu suspender o processo de insolvência de Detroit porque o mesmo «não honrava» o presidente, que, aliás, estaria – ela «sabia-o»! - «a ver isto»! Como o «Big Brother»?! Mais uma demonstração da existência de um «culto da personalidade» e de que uma «U. R. S. A.» poderá, com o Partido Democrata, não estar assim tão distante.         

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