Foi
há pouco mais de um mês que o facto foi anunciado oficialmente, mas aquele é
suficientemente importante, e significativo, para nunca ser demasiado tarde
para ele ser referido e analisado... quanto mais não seja porque as pessoas
envolvidas – e afectadas – ainda não estão todas de acordo quanto à melhor
solução, tal como foi tornado público há pouco mais de uma semana: Detroit está falida.
Não
é, evidentemente, a primeira cidade dos Estados Unidos da América a estar nessa
situação, em especial recentemente: na Califórnia, San Bernardino e Stockton já
haviam entrado antes em insolvência, e existem outras 10 cidades daquele Estado
em risco de lhes acontecer o mesmo. Porém, a «motor city» é diferente, é
especial, e não por ser ainda (já o foi mais) uma grande cidade, a maior do
país a cair na bancarrota: é pela sua importância – passada, pelo menos – na
economia dos EUA em geral e na indústria automóvel em particular, enfim, pelo
seu lugar icónico, além de geográfico, na cultura norte-americana.
Diversas
explicações foram dadas para este fracasso fiscal, diferentes causas foram
apontadas como prévias a esta consequência. No entanto, a resposta à «pergunta de
20 biliões de dólares» é só uma: desde 1962 todos os mayors de Detroit foram
democratas! O que espanta é que a cidade tenha resistido mais de 50 anos às
burrices dos «burros»! Tanto «progresso» que os progressistas trouxeram à terra
de Henry Ford, não é verdade? Na MSNBC, falando deste assunto, Ed Schultz, que
culpou os republicanos (que «surpresa»!), e Melissa Harris-Perry, que se
queixou de que o governo (municipal) era demasiado pequeno (!), fariam melhor
em não se cansarem, porque as suas idiotices já nem à esquerda são inteiramente
absorvidas. A maior urbe do Michigan constitui, de facto, como que um
«microcosmo (bem, não tão «micro» como isso) do falhanço democrata»:
incompetência, corrupção, despesismo, cedências a todas as exigências –
principalmente financeiras, mas não só – dos sindicatos, dos grupos de
interesses especiais, de associações do «politicamente correcto». São lixos,
«detritos» de Detroit que, todavia, sujam, «poluem» para além das fronteiras do
Michigan.
E,
sim, Barack Obama, tem a sua quota-parte neste desastre… porque decidiu, mais
uma vez, abrir a boca… e saiu asneira: há quase um ano declarava que «recusámos deixar Detroit cair na bancarrota». Provavelmente, nem foi (mais) uma mentira
mas sim outra fanfarronice, toda estilo e nenhuma substância. O Sr. Hussein é,
politicamente, uma fraude – as provas disso têm vindo a ser acumuladas aqui no
Obamatório desde 2009. E existem nos EUA pessoas que têm – que teriam – a
obrigação de mostrarem uma maior lucidez e um maior decoro, quanto mais não
seja pelos (importantes) cargos que ocupam. Como, por exemplo, a juíza Rosemary
Aquilina, que, sem recear o ridículo, pessoal e profissional, em que estava a
incorrer, decidiu suspender o processo de insolvência de Detroit porque o mesmo
«não honrava» o presidente, que, aliás, estaria – ela «sabia-o»! - «a ver
isto»! Como o «Big Brother»?! Mais uma demonstração da existência de um «culto da personalidade» e de que uma «U. R. S. A.» poderá, com o Partido Democrata,
não estar assim tão distante.
Sem comentários:
Enviar um comentário