segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Luzes, câmaras, decepção!

Um só facto seria suficiente para não dar qualquer atenção e importância (ou, pelo menos, para não perder horas de sono assistindo em directo à cerimónia d)à 85ª cerimónia de entrega dos Óscares, realizada ontem em Los Angeles: a total ausência nas nomeações – nem uma só! – do melhor filme de 2012, «O Cavaleiro Negro Ergue-se». Outra ausência indesculpável, também por motivos de «mensagem», ideológicos, políticos (isto é, por ser um filme mais à direita do que a «tolerante» Hollywood tolera), mas esta mais previsível, foi a de «2016 - A América de Obama», que foi «apenas» o documentário que mais dinheiro fez nas bilheteiras no ano passado; Ou seja: falácias filmadas como «Uma Verdade Inconveniente» e «Fahrenheit 9/11» terão sempre mais hipóteses de serem seleccionadas e galardoadas.
Quanto ao espectáculo propriamente dito, e apesar das aparentes mudanças, novidades e variações introduzidas todos os anos, acabou por ser a «treta» do costume, uma «seca» monumental. Que não terá sido inteiramente compensada pelo apresentador, Seth MacFarlane, que se excedeu em piadas misóginas – um esquerdista é (quase) sempre um sexista - e atingiu um ponto baixo com outra sobre Abraham Lincoln. Em poucas palavras, imaturidade e mau gosto, que foram do desagrado, imagine-se, até de Debbie Wasserman-Schultz! Porém, o ponto mais baixo da noite, o momento mesmo mau, acabou por ser a aparição de Michelle Obama em directo de Washington, para anunciar o último Óscar da noite, para melhor filme, atribuído a «Argo» - sem dúvida o favorito da Casa Branca, pois John Kerry já havia desejado boa sorte a Ben Affleck. Até os jornalistas do entretenimento estacionados na Califórnia, que mais liberais não podem ser, mostraram desagrado face a este excesso (mais um) de cumplicidade entre a «primeira família» e as gentes do cinema, entre a política («progressista») e o entretenimento. Soube-se depois que tinha sido Harvey Weinstein, grande apoiante de Barack Obama (e mais um judeu que não se incomoda com a atitude demasiado permissiva da actual administração em relação ao Islão), a organizar esta manobra, provavelmente também como forma de promover o filme de que é produtor («Guia Para um Final Feliz»), e na qual terá contado com a colaboração da operativa democrata – e mentirosa impenitente – Stephanie Cutter.
«Zero Escuridão Trinta», ao início um favorito ao triunfo final, acabou por ser prejudicado pela «acusação» – o «horror»! – de que dá a entender que as técnicas de interrogatório reforçado (waterboarding) podem ter ajudado a localizar e a eliminar Osama Bin Laden; e nem pensar em elogiar, em valorizar, mesmo que indirecta e remotamente, George W. Bush, logo… nada feito, ou quase – só um Óscar, na categoria de edição de som. Mas entre tanta decepção sob as luzes e as câmaras, um aspecto positivo: nem Steven Spielberg nem Tony Kushner ganharam uma estatueta dourada enquanto, respectivamente, realizador e argumentista de «Lincoln» - este proporcionou, contudo, prémios a Daniel Day-Lewis (melhor actor) e a Jim Erickson e a Rick Carter (desenho de produção). E porquê? Porque apoiantes de um partido racista não merecem fazer um filme sobre o homem que aboliu a escravatura nos EUA, quanto mais serem distinguidos por ele. Kushner, em especial, pelo que é, pelo que pensa e pelo que diz, mostrou ser uma pessoa particularmente desprezível e indigna de respeito. E incompetente: a película mostra os então representantes do Connecticut a votarem contra a 13ª Emenda, o que na realidade não aconteceu. Já se sabe, e já se espera, que Hollywood tome algumas liberdades com a História… mas convém não abusar e não exagerar.  

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

… E chama-se Salazar!

Em 2012 Richard Mourdock e Todd Akin, candidatos do Partido Republicano ao Senado dos EUA pelos Estados, respectivamente, do Indiana e do Missouri, fizeram durante as suas campanhas afirmações graves, controversas, ofensivas, e a propósito do mesmo tema.
O primeiro afirmou que uma criança nascida em consequência de uma violação, e apesar de esta ser uma «situação horrível», seria algo que «Deus teve a intenção que acontecesse». O segundo afirmou que «se é uma violação legítima, o corpo feminino tem maneiras de desligar toda a coisa» - isto é, de impedir a gravidez. A reacção na comunicação social e na política norte-americanas foi, previsivelmente, tremenda. Mourdock e Akin foram, correctamente, criticados e (moralmente) condenados. Mais, e pior (para eles), perderam justamente as suas eleições. Ainda mais, e ainda pior (para outros), as suas derrotas contribuíram decisivamente, e injustamente, para que o GOP não obtivesse a maioria de lugares no Senado e para que Mitt Romney – que repudiara aquelas declarações de ambos – não ganhasse a Barack Obama e assim se tornasse presidente.
Estamos em 2013, e esta semana um representante estadual (do Colorado) do Partido Democrata, num debate sobre gun control e em que, não surpreendentemente, defendia uma maior restrição no porte («concealed carry») de armas por parte de cidadãos, «justificou» a proibição do uso daquelas em universidades porque as mulheres «não sabem se sentem que vão ser violadas, se sentem que estão a segui-las, ou sentem que estão em apuros quando na verdade não estão». Em suma, elas não são capazes de raciocinar e de tomar decisões, mesmo que instantâneas, e, logo, arriscam-se a atirar em alguém sem motivo. E não são precisas armas quando existem «telefones em caixas» (call boxes), «zonas de segurança» e… «apitos» (!!) E este «especialista»… chama-se Salazar! Joe Salazar! E na Universidade do Colorado há mais quem concorde com ele, porque, para além dos - «eficazes» - meios de «defesa» mencionados acima, aquele estabelecimento de ensino superior aconselha as eventuais vítimas femininas a descalçarem-se (para correrem mais depressa), gritarem, urinarem, vomitarem e/ou alegarem que estão doentes e/ou em menstruação! Podem e devem fazer tudo, excepto recorrer a uma arma contra um qualquer criminoso que as ameace! Porque, para um «liberal progressista», antes violada(o) e/ou morta(o) do que membro da National Rifle Association! Antes uma vítima indefesa dependente - e à mercê - do Estado do que um(a) cidadã(o) independente e auto-suficiente (pelo menos na sua segurança)!
Confrontada com a notícia de que Joe Salazar tinha, posteriormente, pedido desculpa pelas suas afirmações, Laura Ingraham replicou: «Paciência. Akin também pediu.» Antes, ela interrogara(-se): «Onde estão as feministas todas (que ainda não condenaram Joe Salazar)?» Provavelmente, a prepararem-se para apoiar a mais recente, «urgente» e «relevante» proposta de Andrew Cuomo para o Estado de Nova Iorque de que ele é governador: eliminar restrições ao aborto tardio (late term abortion), isto é, permitir a «interrupção voluntária da gravidez» até aos nove meses. Uma posição que – nunca será demais lembrá-lo – é partilhada por Barack Obama.  

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

O Estado é ele?

(Duas adendas no final deste texto.)
«Ele age, comporta-se, como um rei». Esta ideia, esta opinião, foi repetida por várias vezes nos últimos dois meses. Começou com Grover Norquist, e continuou, entre outros, com Rand Paul, Jon Meacham, Joe Scarborough, Andrew Napolitano… Os assuntos em causa eram diferentes: «fiscal cliff», gun control, drones… Mas, em comum, o que foi apontado e denunciado era o comportamento aparentemente – e até concretamente - «absolutista» de Barack Obama, que mais do que uma vez, mostra intenção de decidir, ou decide mesmo, sem contar com a opinião, a aprovação, a ratificação de outras individualidades e instituições a que legalmente, constitucionalmente, está – ou deveria estar – obrigado.
Não é de surpreender que, para muitos norte-americanos, a figura de um déspota, de um tirano, esteja associada, no seu… imaginário, à imagem de um monarca. Afinal, os EUA nasceram em oposição ao governo e às políticas do Rei Jorge III da Inglaterra no século XVIII… Porém, até o terceiro soberano da Casa de Hannover tinha um parlamento com que lidar, pelo que o mais adequado elemento de comparação com Barack Obama talvez seja o (realmente) absolutista Luís XIV de França, que afirmava «o Estado sou eu!». Exagero? Não é novidade, e aqui no Obamatório já várias vezes se referiu, e se demonstrou, a tendência «normal» dos democratas para violarem as leis e practicarem crimes – afinal, sempre são do partido da escravatura e da segregação... No entanto, a presidência do Sr. Hussein tem acentuado essa tendência, (mal) «temperada» com a arrogância, a soberba – em palavras e em actos – do «quero, posso e mando» que o primeiro mandato revelou e que a reeleição para um segundo, está visto, mais não fará do que agravar.   
Todavia, e felizmente, BHO ainda não está (completamente) acima da lei. E neste ano de 2013 que mal começou são já pelo menos quatro os «cartões vermelhos», ou «amarelos», com que ele e/ou as suas equipas no Partido Democrata e no governo federal foram «castigados»… e, claro, é só aqui no Obamatório que se tem conhecimento deles em português: foi multado em 375 mil dólares pela Comissão Eleitoral Federal por irregularidades nas doações recebidas durante a campanha presidencial de 2008 - a justiça veio tarde, mas antes isso que nunca; foram anuladas, pelo Tribunal de Apelos de Washington, as quatro nomeações (três e uma, respectivamente) que fizera em Janeiro de 2012 para o Conselho Nacional de Relações Laborais e para o Gabinete de Protecção Financeira do Consumidor, à revelia do Senado, que não estava em recess e que deveria ter-se pronunciado – há um ano eu já abordara aqui este assunto; não apresenta desde Junho de 2011 relatórios trimestrais sobre a aplicação do programa de «estímulo à economia» – ou seja, a Casa Branca não cumpre a própria legislação que propôs e fez aprovar (!); e, pela quarta vez em cinco anos, a administração não entregou ao Congresso dentro do prazo a sua proposta de orçamento. São admissíveis todos estes incidentes da (ir)responsabilidade de um (alegado) professor de Direito, e, mais especificamente, de Direito Constitucional? Como referiu, com humor mas também com lógica, Louie Gohmert, os «alunos» de Barack Obama deveriam instaurar-lhe um processo em tribunal (porque, tudo o indica, não terão sido bem ensinados…)
No mesmo sentido pronunciou-se, e muito bem (como sempre), John Nolte, ao salientar que, para alguns, «apenas Obama pode ignorar a lei». De facto, que autoridade, que credibilidade pode ter quem critica o xerife Al Cannon por se recusar a cumprir uma eventual legislação de «controlo de armas» mais restritiva quando foi o próprio presidente a criar o precedente, a dar o (mau) exemplo de, mais do que não concordar, não (se esforçar por) aplicar determinadas leis, como as que regulam o casamento e a imigração? Porém, para alguns não há contradição; e gostam tanto do Nº 44, confiam tanto nele, que o chamam, como Jamie Foxx, de «nosso Senhor e Salvador», e, como Chris Rock, de «nosso patrão, nosso pai». É assim que também se cria um culto da personalidade… E não se pense que são só «artistas» a demonstrarem tamanha «devoção». Harry Reid e Nancy Pelosi – sempre eles! – manifestaram publicamente a sua concordância com a possibilidade de BHO subir unilateralmente o tecto da dívida… um poder que é exclusivo do Congresso, de que Reid e Pelosi são dirigentes destacados e de que deveriam ser defensores incondicionais!
No entanto, nenhum assunto causou tanta controvérsia recentemente como o programa de mísseis teleguiados e «personalizados» - os drones – e, mais concretamente, a revelação de um documento (memorando) interno do Departamento de Justiça que «justifica» o assassinato selectivo, utilizando aqueles, de supostos terroristas, mesmo que contra eles só haja suspeitas e não provas, e mesmo que sejam cidadãos norte-americanos! Aliás, dois, Anwar al-Aulaqi e o seu filho adolescente, já foram mortos desse modo… Desta vez foi demais, foi-se longe demais, e as críticas, as condenações, «explodiram», e não só entre os conservadores e republicanos… também entre os liberais e democratas. Na verdade, àqueles que acusaram George W. Bush de ser um «criminoso de guerra» apenas por usar «tortura» (waterboarding) em três confessos terroristas para deles obter informações (e não morreram), não restaria, em consciência e coerência, outra opção senão vituperar ainda mais veementemente Barack Obama, que – qual rei de outras épocas! – decide quem vive e quem morre e que «dispara primeiro e pergunta depois»… Tina Brown, na HBO, foi inequívoca: se Obama fosse Bush «já teria sido impugnado». Jon Stewart, na Comedy Central, faz uma pausa nas suas sucessivas e previsíveis (e monótonas) diatribes anti-GOP e conclui que a «transparência» só se aplica «aos segredos do último tipo», isto é, GWB. Na MSNBC, Joe Scarborough, notório RINO, proclama, sem oposição dos seus habituais convidados «progressistas», que todos os que criticaram antes o anterior presidente deviam agora pedir-lhe desculpa. E na CBS discute-se se algum dia o Sr. Hussein poderá ser julgado num tribunal internacional por… crimes de guerra. O que seria algo inédito, e inacreditável, para alguém que recebeu o… Prémio Nobel da Paz.             
Entretanto, em Portugal, a TVI prefere dar destaque, não aos cadáveres de (alegados) terroristas e de (confirmados) cidadãos inocentes («danos colaterais») acumulados às centenas durante a presidência de Barack Obama, mas sim à denúncia de uma suposta «campanha de globalização da tortura» (repito.. foram só três os «torturados») durante a presidência de George W. Bush. Denúncia essa feita pela Open Society Justice Initiative, que, para aqueles que não sabem, é uma de várias organizações criadas por George Soros, antigo colaboracionista nazi e actual «filantropo» e financiador democrata. Mas, para o canal de Queluz de Baixo, tal parece ser uma garantia de «credibilidade».
(Adenda – Se ele não pensasse que «o Estado é ele» provavelmente não diria tantas vezes a palavra «eu»… No seu discurso de 2013 do Estado da União, proferido no passado dia 13 de Fevereiro, Barack Obama optou principalmente por defender, prometer, querer… mais do mesmo: mais governo, mais impostos, mais «investimentos» - ou seja, mais despesa pública não produtiva – em, entre outras coisas, «energia verde»… porque os 500 biliões deitados ao lixo na Solyndra não foram suficientes. Enfim, é a «só-cretinização» dos EUA em larga escala, a continuar em frente, forward, a toda a força, até ao colapso financeiro e social final e total. Supostamente, tudo «sem gastar um tostão»… Mas também teve tempo de «homenagear», demagógica e desavergonhadamente, vítimas de crimes com armas de fogo… embora não se referisse aos quatro que morreram em Bengahzi ou aos (quantos?) que tombaram por causa da «Fast & Furious» - em ambos os casos por (ir)responsabilidade directa do seu (des)governo. Porém, grande parte da comunicação social não deu o maior destaque nem às falácias nem aos fracassos do presidente mas sim à… (muito breve) pausa para beber água feita por Marco Rubio quando dava a resposta em representação do GOP. Um acto simples, normal, feito por milhares de pessoas todos os dias quando falam em público, mas que foi apresentado como algo insólito e implicando talvez possíveis, e graves, consequências! Até em Portugal! Decididamente, a estupidez à esquerda não conhece limites.)
(Segunda adenda - É o próprio Barack Obama a admiti-lo: «O problema é que eu sou o presidente dos Estados Unidos; eu não sou o imperador dos Estados Unidos.»

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

A dama é uma vagabunda

Ontem foi dia do maior acontecimento e espectáculo desportivo anual dos EUA… que é simultaneamente o maior acontecimento e espectáculo televisivo anual dos EUA: a (47ª) Super Bowl, a final do campeonato de futebol norte-americano, que este ano teve lugar em Nova Orleães. E que foi ganha pelos Baltimore Ravens, por 34-31, contra os San Francisco 49’ers. Porém, o espectáculo musical do intervalo acabou por suscitar quase tanto interesse como o jogo propriamente dito, porque havia a curiosidade de saber se a artista convidada, Beyoncé, desta vez iria cantar ao vivo… mesmo! E, de facto, assim aconteceu...
… Ao contrário do que ocorreu na inauguração do segundo mandato de Barack Obama, quando – veio a descobrir-se depois de crescentes suspeitas – fez playback, lipsynching… enfim, simulou, enganou, fez batota. Ou então, se quisermos ser mais condescendentes, «guardou-se», resguardou a voz, para aquela que considerou ser a ocasião, a cerimónia, mais importante! As críticas e as condenações sucederam-se, mas também não faltou, incluindo em Portugal, quem previsivelmente a «desculpasse» e desvalorizasse o ocorrido… A verdade é que é difícil não ver no «desempenho» de Beyoncé em Washington no passado dia 21 de Janeiro como que um símbolo, uma metáfora do que tem sido a presidência de BHO: um enorme fingimento, uma colossal mentira, o dar a entender que algo está a acontecer… mas que não está. Enfim, o recurso – ocasional? – da Sra. Knowles a uma pré-gravação está em consonância com o recurso constante do Sr. Hussein ao teleponto. Digamos que estão muito bem um para o outro…
… Pelo que não surpreende que ela seja, juntamente com o marido Jay-Z, uma das suas maiores apoiantes e doadoras. Aliás, os dois, no seu clube 40/40 de Nova Iorque, organizaram durante a última campanha presidencial um dos eventos de angariação de fundos mais «badalados»… pelos preços cobrados e pelos luxos de que se revestiu, incluindo uma «torre de garrafas de champanhe» com o valor de 105 mil dólares! Ou seja, um cenário mais característico dos «1%» do que dos «99%»… Talvez tenha sido por isso que, entretanto, a cantora assinou um contrato com a Pepsi, que, esta sim, é uma bebida mais acessível à «ralé»… E também não surpreende que, agradecido, Barack Obama se tenha referido a Beyoncé como um excelente «modelo para as minhas filhas porque ela conduz-se a si própria com muita classe».
Sim, «classe» é o que não falta à Sra. Knowles… um exemplo disso terá sido a imagem que ela colocou no Instagram dirigida a Mitt Romney aquando da derrota daquele a 6 de Novembro: a de um papel em que escreveu «Take that, Mitches!». Para quem não percebeu a estranha palavra, esclareço que ela é o resultado de um «cruzamento» entre «Mitt» e «bitches», sendo esta(e)s, pode-se deduzir, todos os norte-americanos que não votaram em Barack Obama… No entanto, o momento de maior «classe» na carreira – e eventualmente também na vida – de Beyoncé talvez tenha ocorrido a 31 de Dezembro de 2009, quando, por dois milhões de dólares, deu um mini-concerto restrito numa festa promovida em Nova Iorque por Hannibal Khaddafi – sim, um dos filhos do antigo e falecido ditador da Líbia.     
Qual é a surpresa? Afinal, quem canta para um canta para outro… Citando a famosa canção, the lady is a tramp… (est)a dama é uma vagabunda.