segunda-feira, 4 de julho de 2022

Dia da «Dependência» (Parte 4)

Com Joe Biden a ocupar – ilegitimamente – a Casa Branca voltou a justificar-se inteiramente falar, aquando do 4 de Julho, de um Dia da «Dependência», à semelhança do que acontecia quando Barack Obama era o (incompetente) «comandante-em-chefe»...
... E há pelo menos um (muito importante) aspecto em que a dependência é literal: o da energia. Da independência energética procurada por, e alcançada com, Donald Trump, base principal para os excelentes – aliás, melhores de sempre – números e índices económicos que os EUA registaram durante a presidência daquele, passou-se para a dependência, resultado da guerra – que o corrupto senil do Delaware anunciou na campanha eleitoral – contra as energias fósseis, concretizada através do cancelamento da construção de oleodutos e de licenças de exploração, e que tiveram, entre outras previsíveis, inevitáveis, consequências: o aumento dos preços dos combustíveis vendidos aos consumidores finais, atingido e até superando valores que se verificaram aquando da crise petrolífera do início da década de 70; e a subida acelerada da taxa da inflação, que se tem reflectido em praticamente todos os tipos de produtos e de serviços. E porque, obviamente, e ao contrário do que os democratas loucos esperavam ou desejavam, não se consegue uma transição plena para as energias «limpas» de um dia para o outro, e porque nem todos podem pagar um carro eléctrico (e até a Tesla começa a ser mal vista pelos «burros» dada a viragem ideológica, para os «elefantes», de Elon Musk), Biden, que exibe cada vez mais, em simultâneo, a sua arrogância, a sua estupidez e o seu declínio mental, responde, numa atitude aplaudida pelos comunistas chineses, criticando e ameaçando as empresas petrolíferas e os proprietários das estações de serviço, querendo obrigá-los, imagine-se, a descerem os preços, o que lhes retiraria qualquer margem de rentabilidade, levando-os à falência, que aliás é uma possibilidade constante dados os elevados impostos que pagam; para cúmulo, o pseudo-ditador disponibilizou-se para comprar petróleo ao Irão e à Venezuela, dois países cujos regimes, como se sabe, são desde há vários anos muito «amigos» dos EUA.
Outra área de actividade em que actualmente bastante se discute naquele país a existência (ou não) de independência é a justiça. As muito recentes decisões do Supremo Tribunal relativamente ao aborto («Roe vs. Wade» revogado), ambiente (poder da EPA limitado) e posse e uso de armas (normas em vigor há um século no Estado de Nova Iorque que naquele restringiam o usufruto da Segunda Emenda declaradas inconstitucionais) vieram enlouquecer ainda mais a Esquerda norte-americana, que reagiu tão «maturamente» quanto seria de esperar, ou seja, com crise psicóticas em que abundam gritos e acusações paranóicas, manifestações não propriamente pacíficas - e ilegais, porque não é, ou não deveria ser, permitido protestar junto das residências de juízes, o que tem acontecido - e actos de violência tentados e consumados – igrejas e centros pró-vida de apoio a grávidas foram alvos de atentados bombistas e incendiários, e um fanático vindo da Califórnia armado até aos dentes que queria assassinar Brett Kavanaugh foi preso quase «in extremis». E, como não podia deixar de ser, os principais dirigentes democratas não só não tentaram acalmar os ânimos dos seus «camaradas» como, pior, os acicataram ainda mais, destacando-se Joe Biden e Nancy Pelosi, dois supostos «católicos» que ficaram indignados por a partir de agora haver partes dos EUA onde não será mais permitido o assassínio em série, quiçá genocídio (cerca de 60 milhões de vidas perdidas desde 1973), cometido sem remorsos em nome de uma alegada independência feminina.
Quaisquer obstáculos, limitações, derrotas, mesmo que perfeitamente legais, legítimas, lógicas, além de sensatas, que sejam de algum modo desfavoráveis aos democratas são por estes entendidas como ataques inadmissíveis ao que eles acreditam ser o verdadeiro «progresso» e a verdadeira «democracia» - embora, na verdade, o que eles preconizam é o mais absoluto caos e a mais completa distopia. E, claro, os «contratempos» que sofrem fazem com que passem a detestar ainda mais o país que, descaradamente, clamam ser seu, sentimento que se torna sempre mais nítido aquando da celebração do mais importante dia feriado nacional. Este ano, «burros» do Arizona e da Flórida deram o «mote» que será sem dúvida «glosado» por depravados e desviantes do Atlântico até ao Pacífico. E quando já nem os textos da Declaração da Independência e da Constituição estão resguardados da fúria revisionista dos comuno-confederados, então poucas dúvidas restam de que, provavelmente e (in)felizmente, já é mais do que tempo de se fazer uma nova revolução que livre os americanos de uma nova tirania.