Hoje,
2 de Agosto de 2021, passam 98 anos desde a morte de Warren G. Harding. Nasceu a
2 de Novembro de 1865, cerca de sete meses depois da morte, por homicídio, de
Abraham Lincoln. E porque é isto relevante? Porque Harding também foi
Presidente dos Estados Unidos da América, e pelo Partido Republicano – o 29º, mais
especificamente: tomou posse no dia 4 de Março de 1921, pelo que no terceiro
mês deste ano se assinalou o centenário do início do seu mandato como
comandante-em-chefe da nação. E, no dia 30 de Maio de 1922, presidiu em
Washington, acompanhado, entre outros, de Robert Todd Lincoln, filho do 16º
presidente, à cerimónia de inauguração, ou de dedicação, do Memorial a Lincoln
– um monumento que celebrará, portanto, 100 anos de existência em 2022.
A presidência de Warren G. Harding foi relativamente curta: apenas dois anos e quatro meses. Mas, à época, foi considerada, apesar disso, como tendo sido de grande sucesso – o que, admita-se, não seria muito difícil, dado que o seu antecessor no cargo foi o democrata e execrável racista (óbvia redundância) Woodrow Wilson. Harding começou sob muito bons auspícios ao ordenar a libertação de prisioneiros políticos que o Nº 28 se recusou a amnistiar, todos, ou quase, opositores à participação dos EUA na Primeira Guerra Mundial. Ao que se seguiu a revitalização da economia pela diminuição de impostos e a redução da burocracia – isto na política interna; na externa, WGH pugnou pela contenção mundial na expansão e no (re)armamento das forças armadas de cada país. Porém, o seu prestígio viria a ser colocado em causa por casos de corrupção envolvendo alguns dos membros da sua administração – dos quais nunca houve, no entanto, provas ou indícios que o comprometessem como um cúmplice. Pior, surgiram revelações após o seu falecimento – por ataque cardíaco em São Francisco – de ter mantido pelo menos duas (prolongadas) relações adúlteras, uma das quais resultou no nascimento de uma filha que, com quatro anos aquando da morte do pai, e a despeito dos esforços da mãe, nunca chegou a ser reconhecida oficialmente por aquele…
… E isso foi suficiente para que revisionistas e «progressistas» historiadores começassem, quase imediatamente, a desvalorizar a presidência de Warren G. Harding e a classificá-lo sistematicamente como um dos piores presidentes na história dos EUA. Vários desses «historiadores» nunca tiveram, é legítimo supôr, qualquer problema com as infidelidades conjugais de John Kennedy, Lyndon Johnson e Bill Clinton. Veja-se, por exemplo, esta lista da Time dos 10 presidentes «mais esquecíveis», em que, como seria de esperar, Harding está incluído – aliás, metade, e todos depois da Guerra Civil, são republicanos. E esta, não menos ridícula e risível, da C-SPAN, em que WGH ficou em 37º lugar – acima, todavia, de Donald Trump, que ficou em 41º, e muito abaixo, como não podia deixar de ser (e demonstrando que a tabela é uma aldrabice e os que a elaboraram uns vigaristas), de Barack Obama, que ficou em 10º. Esta contínua condenação é uma injustiça, como explicaram James D. Robenalt em 2015 e Kyle Smith em Março último, aquando, precisamente, do centenário da tomada de posse. Poderá levar algum tempo, mas, tal como aconteceu antes com Ulysses S. Grant, Harding será certamente crescente e merecidamente reabilitado.
A presidência de Warren G. Harding foi relativamente curta: apenas dois anos e quatro meses. Mas, à época, foi considerada, apesar disso, como tendo sido de grande sucesso – o que, admita-se, não seria muito difícil, dado que o seu antecessor no cargo foi o democrata e execrável racista (óbvia redundância) Woodrow Wilson. Harding começou sob muito bons auspícios ao ordenar a libertação de prisioneiros políticos que o Nº 28 se recusou a amnistiar, todos, ou quase, opositores à participação dos EUA na Primeira Guerra Mundial. Ao que se seguiu a revitalização da economia pela diminuição de impostos e a redução da burocracia – isto na política interna; na externa, WGH pugnou pela contenção mundial na expansão e no (re)armamento das forças armadas de cada país. Porém, o seu prestígio viria a ser colocado em causa por casos de corrupção envolvendo alguns dos membros da sua administração – dos quais nunca houve, no entanto, provas ou indícios que o comprometessem como um cúmplice. Pior, surgiram revelações após o seu falecimento – por ataque cardíaco em São Francisco – de ter mantido pelo menos duas (prolongadas) relações adúlteras, uma das quais resultou no nascimento de uma filha que, com quatro anos aquando da morte do pai, e a despeito dos esforços da mãe, nunca chegou a ser reconhecida oficialmente por aquele…
… E isso foi suficiente para que revisionistas e «progressistas» historiadores começassem, quase imediatamente, a desvalorizar a presidência de Warren G. Harding e a classificá-lo sistematicamente como um dos piores presidentes na história dos EUA. Vários desses «historiadores» nunca tiveram, é legítimo supôr, qualquer problema com as infidelidades conjugais de John Kennedy, Lyndon Johnson e Bill Clinton. Veja-se, por exemplo, esta lista da Time dos 10 presidentes «mais esquecíveis», em que, como seria de esperar, Harding está incluído – aliás, metade, e todos depois da Guerra Civil, são republicanos. E esta, não menos ridícula e risível, da C-SPAN, em que WGH ficou em 37º lugar – acima, todavia, de Donald Trump, que ficou em 41º, e muito abaixo, como não podia deixar de ser (e demonstrando que a tabela é uma aldrabice e os que a elaboraram uns vigaristas), de Barack Obama, que ficou em 10º. Esta contínua condenação é uma injustiça, como explicaram James D. Robenalt em 2015 e Kyle Smith em Março último, aquando, precisamente, do centenário da tomada de posse. Poderá levar algum tempo, mas, tal como aconteceu antes com Ulysses S. Grant, Harding será certamente crescente e merecidamente reabilitado.
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