(Uma adenda - sobre o primeiro debate - no final deste texto.)
Barack Obama por vezes (várias) faz (e diz) «coisas estúpidas (boneheaded things), erros». Foi ele próprio que o disse! E tem razão: muitas têm sido as idiotices desde que é presidente dos EUA, e que demonstram à saciedade o seu amadorismo, a sua incompetência, quando não a sua leviandade, cinismo e até maldade.
Barack Obama por vezes (várias) faz (e diz) «coisas estúpidas (boneheaded things), erros». Foi ele próprio que o disse! E tem razão: muitas têm sido as idiotices desde que é presidente dos EUA, e que demonstram à saciedade o seu amadorismo, a sua incompetência, quando não a sua leviandade, cinismo e até maldade.
Algumas, à
primeira, dão mesmo vontade de rir, embora à segunda se tornem algo
assustadoras pelo que podem indiciar quanto às (in)capacidades do
«comandante-em-chefe». Por exemplo(s), falar dos produtos que ostentam «três orgulhosas palavras… Made in the USA» (Joe Biden já falara da «palavra de três
letras… jobs»). Ou acrescentar um «s» ao nome da equipa de basquetebol campeã
da NBA. Ou sair de um restaurante sem pagar a conta, literalmente, depois de
acusar George W. Bush de o ter feito figuradamente. Ou mostrar que não sabe utilizar um iPhone. Ou chamar «Jack Ryan» a Paul Ryan. Ou referir-se aos «para-legais» quando queria dizer «paramédicos».
Ou confessar que, em encontros internacionais, é mais provável que esteja a
fazer desenhos do que a tirar notas. Ou admitir que não sabe se é legal o fabrico de cerveja na Casa Branca – incrível «ignorância» por parte de alguém
que, não só é presidente, mas também licenciado em Direito… e por Harvard! Ou
estar «disponível» para, além de «lavar os carros» dos republicanos, «passear os cães» daqueles… o que não é muito aconselhável porque haveria o risco de
comê-los!
Pergunto a
quem está a ler se tinha conhecimento destas – e de outras anteriores -
(verdadeiras) gaffes, e se tal aconteceu através da comunicação social
portuguesa, televisiva, radiofónica ou impressa. A resposta a ambas as
perguntas será, quase de certeza, «não». Certos «jornalistas» nacionais
preferem falar de – falsas – gaffes de Mitt Romney, como a de «abrir janelas de
aviões». E também não é através deles que igualmente se fica a saber das mais
recentes, verdadeiras, muito mais graves, e sem graça alguma, de Barack Obama.
A recente crise no Médio Oriente resultante dos ataques a embaixadas
norte-americanas demonstrou, como se tal fosse necessário, até que ponto o Nº44 é irresponsável, tal como a sua administração.
O Sr. Hussein
tem em si «alguma preguiça». Foi ele próprio que o disse! Pelo que não se deve
considerar incorrecto, injusto, e muito menos «racista», o slogan «Obama não está a trabalhar» lançado pela campanha de Mitt Romney. Slogan esse que se
aplica não só na política interna, na situação económica, cujos principais
indicadores apresentam valores piores do que os de há quatro anos – um dos
quais é o da (descomunal) dívida pública, que não constitui, para o presidente,
algo com que se deva ter preocupação «no curto prazo». Também na política
externa e de segurança ele não está a trabalhar como deve ser, e até se tem
revelado algo… absentista: ao longo da sua presidência faltou a mais de metade
dos intelligence briefings diários, com especial enfoque nos que foram
realizados na semana anterior a 11 de Setembro último. O que ajuda a explicar as
respostas desastrosas dadas tanto pela Casa Branca como pelo Departamento de
Estado: o governo democrata já não consegue esconder que ignorou avisos quanto
à eventualidade de acções terroristas planeadas, e que não tomou as medidas
necessárias para assegurar, e mesmo reforçar, a segurança de instalações
diplomáticas em países muçulmanos, em especial no Egipto e na Líbia.
Ao descuido,
ao desleixo, à negligência, sucederam-se as «desculpas esfarrapadas» e de «mau
pagador», as justificações contraditórias, as declarações escandalosas. Para
quem pensava que já era suficientemente mau – e vergonhoso – continuar a
apontar um «filme no YouTube» - até na ONU! – como o culpado pela violência de
há quase um mês no Médio Oriente (pondo em causa, ao mesmo tempo, a Primeira
Emenda da Constituição, isto é, a liberdade de expressão), só pode ter sido
revoltante ouvir Barack Obama: a dizer que os protestos de fanáticos – que
causa(ra)m prejuízos e até perdas de vidas – são «naturais»; a reduzir, na
práctica, a morte de quatro norte-americanos – incluindo um embaixador – a
meros «saltos na estrada»; a pedir aos muçulmanos ajuda, «cooperação total», na
protecção dos cidadãos dos EUA – tendo em conta a «amostra» recente, tal é «sem
dúvida» uma expectativa «razoável»… A trapalhada já chegou a um tal ponto que nem todos os democratas vão na conversa, e exigem explicações; e BHO chega ao
cúmulo de ser corrigido por membros do seu gabinete – seus subordinados! – na
questão de saber se o Egipto ainda é, ou não, um aliado. Compreende-se agora muito melhor porque é
que é «perigoso» ele afastar-se do teleponto e porque é que ele costuma
«reciclar» os discursos para «consumo interno», e repetir a mesma «frase de circunstância» quando se encontra com líderes estrangeiros.
Apesar de
algumas (poucas) excepções na lamestream media que mais não fazem do que
confirmar a regra, os erros de Barack Obama e dos seus camaradas não têm o destaque que, normalmente, se justificariam. Na CBS até se omite uma passagem
de uma entrevista em que ele admite que a sua campanha… cometeu erros – sim,
pode-se inclusive listar os 10 maiores. Porém, ninguém comete erros piores do
que o próprio Sr. Hussein. Alguns, no entanto, até são… positivos, surpreendentes,
bem-vindos: a sua – espantosa! – admissão de que não se consegue – ele não conseguiu! - «mudar Washington por dentro» significou, pura e simplesmente, a
confissão do falhanço de toda a sua presidência. O «yes, we can» transformou-se
em «no, we can’t» ou «no, I couldn’t»! Assim sendo, pode-se concluir que ele
não vai levar a mal, compreenderá, e até concordará, se perder a 6 de Novembro.
(Adenda – Só os que têm vivido numa «realidade alternativa» nos últimos quatro anos, ou, o que vai dar no mesmo, os que acreditam no que os esquerdistas nos media espalham… e não lêem o Obamatório, é que ficaram surpreendidos com o desfecho do primeiro debate presidencial. Mitt Romney não se limitou a vencer Barack Obama… «arrasou» com ele! Conhecendo os muitos «(ob)amadorismos» em que ele tem sido prolífico, como os dados no texto anterior a esta adenda e não só, e sabendo que ele nunca havia enfrentado um adversário - mais, um interlocutor - tão competente, experiente e motivado como o ex-governador do Massachusetts, quem é que honestamente acreditaria que o Sr. Hussein «sairia por cima»? Enfim, um momento memorável, esclarecedor… e talvez decisivo. Entretanto, podemos divertir-nos com as reacções – de desespero, (in)conformismo, incredulidade, e mesmo histeria – de Al «a culpa foi da altitude» Gore, Andrew Sullivan, Bill Maher, Chris «temos as nossas facas» Matthews, Ed Schultz, James Carville, Michael Moore…)
(Adenda – Só os que têm vivido numa «realidade alternativa» nos últimos quatro anos, ou, o que vai dar no mesmo, os que acreditam no que os esquerdistas nos media espalham… e não lêem o Obamatório, é que ficaram surpreendidos com o desfecho do primeiro debate presidencial. Mitt Romney não se limitou a vencer Barack Obama… «arrasou» com ele! Conhecendo os muitos «(ob)amadorismos» em que ele tem sido prolífico, como os dados no texto anterior a esta adenda e não só, e sabendo que ele nunca havia enfrentado um adversário - mais, um interlocutor - tão competente, experiente e motivado como o ex-governador do Massachusetts, quem é que honestamente acreditaria que o Sr. Hussein «sairia por cima»? Enfim, um momento memorável, esclarecedor… e talvez decisivo. Entretanto, podemos divertir-nos com as reacções – de desespero, (in)conformismo, incredulidade, e mesmo histeria – de Al «a culpa foi da altitude» Gore, Andrew Sullivan, Bill Maher, Chris «temos as nossas facas» Matthews, Ed Schultz, James Carville, Michael Moore…)
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