Que «saudades» dos «bons velhos tempos» (foram só há alguns meses, mas enfim…) em que os «ocupas», não só de Wall Street mas também de outras ruas, cidades e Estados dos EUA, se «limitavam» às manifestações não autorizadas com demonstrações de anti-capitalismo e de anti-semitismo, vandalismo, destruição de propriedade, desrespeito à autoridade, roubo, tráfico de droga, exibicionismo, violação… Entretanto, «progrediram» (afinal, sempre são «progressistas») e já chegaram ao terrorismo puro e duro, pelo menos – por enquanto – na forma tentada.
Em Cleveland,
cinco tentaram colocar uma bomba numa ponte… e foram presos. Em Chicago,
aquando da recente cimeira da NATO, três foram detidos sob a acusação de fabricarem
cocktails Molotov (pois, contra a Organização do Tratado do Atlântico Norte
tinha de ser algo «vindo» do Pacto de Varsóvia…) e pretenderem lançá-los contra
vários alvos, entre os quais a residência do mayor (Rahm Emanuel, ex-chefe de
gabinete de Barack Obama) e… a sede estadual da campanha de reeleição do actual
presidente! Será que é agora, ou proximamente, que o Nº 44 se retracta do apoio público que deu aos «ocupas» em Outubro passado? Será que é agora, ou proximamente,
que Nancy Pelosi, depois ver os estragos causados por estes energúmenos à «sua»
São Francisco, diz «o Diabo que os carregue» depois de ter dito «Deus os abençoe»? Provavelmente, não, porque fazê-lo significaria distanciarem-se, e
denunciarem, as organizações (esquerdistas) que estão por detrás destes eventos «espontâneos», em especial confederações de sindicatos como a AFL-CIO e a SEIU,
e os vários «institutos» fundados e financiados por George Soros. Porém, e como
disse Bill O’Reilly, esfaquear um polícia, como aconteceu na semana passada
durante os protestos na «windy city», não é um acto de «liberdade de expressão».
Mesmo que não
descambem na violência, os «ocupas» mostram frequentemente serem egoístas e queixinhas
que vivem num «mundo paralelo» construído após muita exposição a entretenimento
e a ensino liberal(izante). Neste aspecto, dificilmente haverá algo tão
eloquente – extraordinário momento de televisão! – como a «conversa» entre Sean Hannity e Harrison Schultz (é mais um Schultz para a «galeria do ridículo»,
depois da Debbie e do Ed), e em que o «ocupa», além de acusar a polícia de Nova
Iorque de infiltrar criminosos nos acampamentos, também exigiu ter tudo o que
quer... de graça! No entanto, não são só os comentadores conservadores a
condenarem este movimento de «novos pacifistas»: até no Washington Post se
pensa que eles estão a ir para «lado nenhum». O problema, e o perigo, é se, no
«caminho», fizerem (mais) vítimas. E, então (esperemos que não), e com outros, Barack Obama terá sangue nas mãos.
(Adenda - Conheçam Kristine Pettersen, anarquista organizada mas frustrada... depois da derrota dos «seus» em Wisconsin.)
(Adenda - Conheçam Kristine Pettersen, anarquista organizada mas frustrada... depois da derrota dos «seus» em Wisconsin.)
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