quinta-feira, 24 de maio de 2012

Anarquia organizada

Que «saudades» dos «bons velhos tempos» (foram só há alguns meses, mas enfim…) em que os «ocupas», não só de Wall Street mas também de outras ruas, cidades e Estados dos EUA, se «limitavam» às manifestações não autorizadas com demonstrações de anti-capitalismo e de anti-semitismo, vandalismo, destruição de propriedade, desrespeito à autoridade, roubo, tráfico de droga, exibicionismo, violação… Entretanto, «progrediram» (afinal, sempre são «progressistas») e já chegaram ao terrorismo puro e duro, pelo menos – por enquanto – na forma tentada.
Em Cleveland, cinco tentaram colocar uma bomba numa ponte… e foram presos. Em Chicago, aquando da recente cimeira da NATO, três foram detidos sob a acusação de fabricarem cocktails Molotov (pois, contra a Organização do Tratado do Atlântico Norte tinha de ser algo «vindo» do Pacto de Varsóvia…) e pretenderem lançá-los contra vários alvos, entre os quais a residência do mayor (Rahm Emanuel, ex-chefe de gabinete de Barack Obama) e… a sede estadual da campanha de reeleição do actual presidente! Será que é agora, ou proximamente, que o Nº 44 se retracta do apoio público que deu aos «ocupas» em Outubro passado? Será que é agora, ou proximamente, que Nancy Pelosi, depois ver os estragos causados por estes energúmenos à «sua» São Francisco, diz «o Diabo que os carregue» depois de ter dito «Deus os abençoe»? Provavelmente, não, porque fazê-lo significaria distanciarem-se, e denunciarem, as organizações (esquerdistas) que estão por detrás destes eventos «espontâneos», em especial confederações de sindicatos como a AFL-CIO e a SEIU, e os vários «institutos» fundados e financiados por George Soros. Porém, e como disse Bill O’Reilly, esfaquear um polícia, como aconteceu na semana passada durante os protestos na «windy city», não é um acto de «liberdade de expressão».    
Mesmo que não descambem na violência, os «ocupas» mostram frequentemente serem egoístas e queixinhas que vivem num «mundo paralelo» construído após muita exposição a entretenimento e a ensino liberal(izante). Neste aspecto, dificilmente haverá algo tão eloquente – extraordinário momento de televisão! – como a «conversa» entre Sean Hannity e Harrison Schultz (é mais um Schultz para a «galeria do ridículo», depois da Debbie e do Ed), e em que o «ocupa», além de acusar a polícia de Nova Iorque de infiltrar criminosos nos acampamentos, também exigiu ter tudo o que quer... de graça! No entanto, não são só os comentadores conservadores a condenarem este movimento de «novos pacifistas»: até no Washington Post se pensa que eles estão a ir para «lado nenhum». O problema, e o perigo, é se, no «caminho», fizerem (mais) vítimas. E, então (esperemos que não), e com outros, Barack Obama terá sangue nas mãos. 
(Adenda - Conheçam Kristine Pettersen, anarquista organizada mas frustrada... depois da derrota dos «seus» em Wisconsin.

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