quarta-feira, 9 de maio de 2012

Chamem a polícia!..

… Qualquer que ela seja, local, estadual, federal… sim, o FBI! Ou então façam queixa aos procuradores, sejam eles district attorneys ou até mesmo o attorney general, no Departamento de Justiça dos EUA! Eric Holder, tão «competente» e «isento» («Fast and Furious»? Novos Panteras Negras? Que é isso?), de certeza que vos atenderá. De que estão as autoridades norte-americanas à espera para agirem em conformidade com as denúncias que destacados e «credíveis» activistas democratas – na política e nos media – têm feito dos «crimes» cometidos – ou prometidos – pelos republicanos? Homicídio, agressão, violência, assalto, negligência, abuso, discriminação… a lista aumenta diariamente, e indigna todo e qualquer cidadão bem formado. Como é possível que tantos conservadores, «ultra» ou nem tanto, continuem impunes? Como é possível que o próprio GOP não tenha sido já ilegalizado?
Antes de mais, e como não podia deixar de ser, há a «guerra às mulheres». «Dumb» Debbie Wasserman Schultz disse que, porque os republicanos são «empedernidamente indiferentes à saúde das mulheres», os direitos destas «estão em perigo» se Mitt Romney for eleito presidente. Nancy Pelosi afirmou que a proposta de lei do GOP sobre empréstimos a estudantes é um «assalto à saúde das mulheres». Karen Finney, ex-(percebe-se agora porquê) directora de comunicações do DNC, declarou que os republicanos «deixam as mulheres morrerem», e que Romney quer regressar a um tempo «em que as mulheres não podiam votar, os negros não podiam votar». Van Jones não só concorda como adianta que todos os conservadores gostam da escravatura, da segregação, de as mulheres não votarem, de o ambiente ser destruído, de os trabalhadores não terem direitos. Bennie Thompson disse que basta ver a Fox News por 30 segundos para verem o «inimigo» que é contra «os homens e as mulheres que trabalham». Howard Dean vai mais além: o Partido Republicano agride «todos os dias» não só as mulheres e os afro-americanos mas também os gays, os muçulmanos, os latinos e os imigrantes. Estes, segundo Jan Schakowsky, quando ilegais (ou «indocumentados»), são até «caçados» no Arizona, porque não são vistos como pessoas pelo PR, tal como, aliás, os homossexuais e os índios («nativos americanos»).     
Barack Obama, «felizmente», também não receia enfrentar e «desmascarar» os seus «criminosos» opositores. Que querem imitar os chineses e acabar com o salário mínimo e a sindicalização; que, se fosse aprovado, o orçamento do GOP tornaria as previsões meteorológicas menos concisas (logo, supõe-se, expondo os cidadãos às calamidades climáticas); que não se importam que a poluição aumente e que se «envenene as crianças». Segundo Barbara Boxer, essa poluição matará 8100 pessoas. Para Joe Biden, os republicanos não se preocupam que bombeiros e polícias morram. David Axelrod disse que eles recorrem a «assassinos contratados» e que querem instituir um «reino de terror de extrema-direita». Michele Bachmann, em especial, se fosse presidente, procederia à «extinção» dos gays, garantiu Thomas Roberts, da MSNBC (que é um). Entretanto, e enquanto não concretizam esse «genocídio», os republicanos vão promovendo outra guerra, a de classes, e cometem «terrorismo» económico, tendo como fim último a «destruição do governo».          
Alguns comentadores sem dúvida conotados – isto é, «vendidos» – com (à) direita tentarão convencer-vos de que, na verdade, todas estas acusações não passam de mentiras, de invenções ridículas, típicas de esquerdistas estúpidos, que, na falta de competências e de qualidades próprias e de acções úteis e meritórias por eles tidas ou produzidas, recorrem a insultos contra os opositores como forma de assustar, e de enganar, o eleitorado, e para os distrair ou fazer esquecer dos verdadeiros crimes de que eles, democratas, são acusados ou condenados. Nada mais «falso»! Porque, se isso fosse verdade, não perderiam de imediato toda e qualquer credibilidade? E quem, no seu perfeito juízo, apoiaria e votaria em tão reles criaturas? Só os que estivessem ao mesmo baixo nível deles! Mais um pouco e começa-se a dizer que o maior opositor interno (no Partido Democrata) de Barack Obama é um presidiário! Isso sim, seria um caso de polícia!  

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