A Grã-Bretanha teve o IRA. A Alemanha teve os Baader-Meinhof. A França, a FNLC. A Itália, as Brigadas Vermelhas. A Espanha, a ETA. Portugal, as FP-25. E os Estados Unidos da América tiveram os Weather Underground… cujas duas mais famosas figuras, o casal William Ayers e Bernardine Dohrn, foram fundamentais no lançamento da carreira política de Barack Obama.
Trata-se de um facto incontestável e que, durante bastante tempo, todos os que rodeiam o actual presidente tentaram desmentir ou desvalorizar. Porém, o próprio William Ayers confirmou recentemente essa ajuda – uma (primeira) iniciativa de angariação de fundos – que deu na sua casa, algures nos anos 90, a um então desconhecido licenciado em Direito por Harvard. Em 2008, em plena campanha presidencial, Robert Gibbs negou categoricamente que tal evento houvesse ocorrido, considerando a acusação como mais uma invenção da candidatura de John McCain. Afinal, Sarah Palin tinha mesmo razão: Barack Obama andou a confraternizar com terroristas…
… Que o auxiliaram a iniciar e a desenvolver uma «prometedora» carreira de «organizador comunitário» na cidade mais corrupta dos EUA. E «organizar a comunidade» significava, na verdade, tentar atingir practicamente os mesmos objectivos e adoptar practicamente as mesmas tácticas que, actualmente, os «ocupas» adoptam e querem atingir. Não é, pois, de surpreender que Bill, juntamente com o seu irmão Rick, tenham dado, de bom grado, algumas «lições» - de radicalismo e de resistência (ou combate?) ao capitalismo – aos jovens «estudiosos» e interessados integrantes do «Occupy Chicago».
Há que reconhecer, no entanto, que William Ayers aparenta não ter qualquer problema em revelar os seus pensamentos e as suas acções, tanto no passado como no presente. Não só os assume como ainda hoje se orgulha deles! É isso que explica que tenha acedido a fazer um encontro em que também participou nem mais nem menos do que Andrew Breitbart… que depois classificou o seu anfitrião como «um fantástico conversador e um cozinheiro incrível», apesar de ser igualmente um «sociopata»! E, muito provavelmente, não foi só um bom jantar o que o fundador do Breitbart.com trouxe naquela noite da «windy city»: poucos dias depois, ao discursar na CPAC 2012, o autor de «Righteous Indignation» revelou ter vídeos de Barack Obama dos seus dias enquanto estudante universitário. Finalmente, saber-se-á porque é que o actual presidente ainda não divulgou os seus registos académicos? Confirmar-se-á que é por ter sido, segundo um seu antigo colega, um «marxista-leninista ardente» tal como vários dos seus professores?
Este assunto é da máxima importância. Porque o que mais espanta não é apenas que o Sr. Hussein tenha chegado à presidência dos EUA sem possuir qualificações e experiência para tal; é, principalmente, que o tenha feito tendo no seu «armário» alguns «esqueletos» (bem vivos, como Ayers, Blagojevich, Giannoulias, Rezko, Wright) que, normalmente, seriam suficientes para arruinar a carreira de outro candidato.
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