A 84ª edição de entrega dos Óscares da Academia, realizada no passado domingo em Los Angeles, estava a ser uma cerimónia algo «estranha»… até que, «felizmente», Billy Crystal a tornou «normal»: disse uma piada a gozar com republicanos! «Um cavaleiro negro, um psicopata americano e um viciado em crack carismático» são, segundo aquele actor e apresentador, os actuais candidatos do GOP à nomeação para a eleição presidencial. Porém, e o outro? Então não são quatro?! E qual deles é quem? No entanto, um humorista de sinal contrário poderia dizer que o actual residente da Casa Branca tem todas aquelas três características… mas isso seria «desrespeitoso», não é verdade?
Mais uma vez, o problema não é tanto que se implique com republicanos, mas sim mais que os democratas, e em especial Barack Obama, não recebam o mesmo «tratamento». Até parece que os «burros» nada de risível têm dito e feito recentemente… Em Hollywood, quando se trata de meter a política no entretenimento, já se sabe: é invariavelmente sempre no mesmo sentido. Fazer «fitas» é com as «estrelas», e as que apoiam o Sr. Hussein esforçam-se por representar «convincentemente» os apelos à sua reeleição… mesmo que estejam desiludidas com ele. Deve ser por isso que os «argumentos» de algumas são algo… insólitos: Samuel L. Jackson admite que votou em Obama «porque ele é negro», e espera que ele «se torne assustador nos próximos quatro anos»; Don Cheadle sonha em ver o presidente, qual gangster, a «espancar John Boehner num fórum público no meio da América»; Chris Rock, que quer «mais acção», não quer «justiça mas sim vingança», também espera que o Sr. Hussein se torne mais gangster num segundo mandato, para aí fazer «m*rd* de gangster» (posteriormente, o próprio Rock decidiu não esperar e resolveu fazer, ele mesmo, alguns «estragos»); Scarlett Johansson continua igualmente a apoiar o Nº 44 porque «a mudança não acontece de um dia para o outro»; Jane Fonda deseja que ele «se torne mais forte»; Will Ferrell juntou os actos às palavras e organizou um jantar de angariação de fundos para BHO a quase 36 mil dólares por cabeça (típico dos «1%», não dos «99%»…); Eva Longoria participa activamente na campanha; e até Daniel Radcliffe, ainda tão novo, ignorante e inexperiente, atravessa o Atlântico para armar-se em parvo e meter-se onde não é chamado, declarando estar «desgostoso, intrigado, espantado», com as posições dos candidatos republicanos contra os «direitos dos gays», e elogiando o «cauteloso» Obama.
Porque é que tantos «artistas» insistem em insultar e em alienar practicamente metade (pelo menos) da sua audiência potencial? Será que pensam que só os da sua cor política têm dinheiro para comprarem bilhetes e discos? Ou é porque são, simplesmente, estúpidos e hipócritas? Isso tudo e também cobardes: como salienta Ben Shapiro, em Hollywood há uma veneração pelos denunciantes… de outras áreas e sectores de actividade, económica e não só; todavia, continua por aparecer quem se atreva a revelar os maus hábitos – isto é, os cambalachos – contabilísticos e financeiros dos estúdios e das produtoras. Enfim, em LA a coragem não dá para tudo; é a fingir, como no resto.
Porque é que tantos «artistas» insistem em insultar e em alienar practicamente metade (pelo menos) da sua audiência potencial? Será que pensam que só os da sua cor política têm dinheiro para comprarem bilhetes e discos? Ou é porque são, simplesmente, estúpidos e hipócritas? Isso tudo e também cobardes: como salienta Ben Shapiro, em Hollywood há uma veneração pelos denunciantes… de outras áreas e sectores de actividade, económica e não só; todavia, continua por aparecer quem se atreva a revelar os maus hábitos – isto é, os cambalachos – contabilísticos e financeiros dos estúdios e das produtoras. Enfim, em LA a coragem não dá para tudo; é a fingir, como no resto.
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