E é também assim que uma democracia pode transformar-se, quase sem se dar por isso, numa ditadura: nos Estados Unidos da América um juíz federal decidiu que é inconstitucional a denominada «Proposition 8», uma medida aprovada no ano passado em referendo na Califórnia que proíbe os chamados «casamentos entre pessoas do mesmo sexo». Ou, por outras palavras, a vontade de uma pessoa valeu mais – por enquanto... – do que a vontade de sete milhões.
O que praticamente quase ninguém deste lado do Atlântico deve saber é que o juíz (ir)responsável por esta «inversão», Vaughn Walker, é homossexual! Só quem seja muito ingénuo é que acreditará que não houve qualquer influência dessa circunstância nesta decisão. É isto que a «seita do arco-íris» toma por uma «grande victória»? Algo obtido por alguém com o poder de decidir, literalmente, em causa própria?
Sejamos claros: os «homossexualistas» – isto é, os activistas da homossexualidade, aqueles que fazem da sua privacidade uma questão pública e ideológica – não constituem uma minoria discriminada que carece de direitos básicos mas sim um grupo supremacista que exige privilégios exorbitantes, e que não hesitam em ameaçar e (tentar) prejudicar quem se lhes opõe. Nos EUA a sua influência é cada vez maior e, politicamente, é o Partido Democrata o mais susceptível às suas pressões. Barack Obama pode ser a favor do «casamento tradicional» mas isso não impediu que ele e a sua administração tomassem decisões ou permitissem acções que vão no sentido de aumentar o poder dos LGBT’s. Como, por exemplo, as que possibilitam que se questione... o «casamento tradicional» - o Sr. Hussein até já fez promessas nesse sentido à «comunidade rosa» na Casa Branca. Ou que atribuem lugares governamentais a personagens tão sinistras como Kevin Jennings ou Chai Feldblum, que considera que o «sexo gay é moralmente bom». Ou que «abrem a porta» (do «armário»?) às chantagens dos militares queer que querem a abolição da lei «Don’t Ask, Don’t Tell». Aliás, foi um deles quem deu à WikiLeaks milhares de documentos confidenciais.
É no ensino que ocorrem igualmente situações inquietantes: um professor queixou-se de ser discriminado por ser... heterossexual; uma professora foi mesmo despedida por não dar como facto que a homossexualidade é hereditária. Pergunta Andrew Klavan: «o que vamos fazer com essa gente gay?» Resposta: porque não levá-la ao novo bar de Greg Gutfeld?
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