Para certas individualidades da política dos EUA a «Silly Season» dura todo o ano: não é só no Verão que dizem e fazem asneiras com diferentes graus de imbecilidade e de irresponsabilidade. Porém, e seguindo a «tradição estival», vejamos que casos parecem ter sido, ou ainda estar a ser, «condicionados» pelo calor...
... E pode-se começar pela visita de férias que Michelle Obama fez a Espanha, juntamente com a filha mais nova e uma comitiva de dezenas de pessoas – uma deslocação que, pelos seus custos, foi muito mal vista num momento de dificuldades económicas no país, e criticada até por democratas. Houve quem falasse em «Antigo Regime» e «Maria Antonieta».
As opiniões não seriam tão negativas se as «Obamanomics» não tivessem falhado.. mas falharam, e isso pode provocar um «ataque de pânico democrata». No entanto, há quem continue a acreditar em «histórias da Carochinha», como o presidente da confederação sindical AFL-CIO, Richard Trumka, que afirma que os Estados Unidos não têm uma crise de défice! Ele deveria ouvir Erskine Bowles, outro apoiante de Barack Obama e por este nomeado co-líder de uma comissão formada para «examinar a dívida», a dizer que a nação irá à bancarrota se não for restaurada a «sanidade fiscal». Steny Hoyer deve ter ouvido Bowles mas não o percebeu, porque se referiu ao fim dos cortes nos impostos decididos por George W. Bush – porque, pura e simplesmente, não foram prorrogados por Obama – como um «aumento republicano dos impostos»! É mais uma variante da já famosa – ridiculamente famosa – estratégia «Blame Bush!», que, aliás, também o actual presidente continua a seguir.
Onde parece igualmente não existir qualquer sanidade... mental é em determinados sectores da esquerda norte-americana, cujas acções acabam, na prática, por prejudicar os afegãos e auxiliar a Al-Qaeda. E isto quando não estão entretidos a desejar a morte de Sarah Palin.
E que mais se pode dizer de Harry Reid, «decano dos palhaços» da política norte-americana, «a man for all silly seasons»? Ouçam-no a dizer que não sabe como é que algum hispânico pode ser republicano (!!), e melhor se compreenderá porque é que: uma mulher que morreu pediu, como um dos seus últimos desejos, que não votassem nele; e o seu próprio filho não usa o apelido na campanha eleitoral!
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