Nos
Estados Unidos da América o «D» de (Partido) Democrata(s) é – tem sido –
também, como já se viu, o «D» de degenerescência, e ainda de desequilíbrio,
demagogia, desagregação… destruição. Tanto antes como depois das eleições intercalares do passado dia 4 de Novembro, deputados e dirigentes dos «azuis»,
a começar pelo actual presidente do país, dão contínuas demonstrações de incompetência,
de irresponsabilidade, de indiferença para com o que – de mau – realmente
acontece no país e no estrangeiro, e que é – tem sido – a consequência directa
das suas debilidades.
Confirmando,
mais do que a expectativa, a já autêntica teoria de que dificilmente passa um
mês – ou até uma semana – sem se descobrir mais um abuso de poder, mais uma
«bronca», mais um escândalo, perpetrado e/ou protagonizado pela actual
administração e/ou pelos seus aliados, o período seguinte às midterms tem sido
marcado pela revelação e divulgação de vários vídeos com Jonathan Gruber,
economista do Massachusetts Institute of Technology e que foi um dos principais
colaboradores – há até quem diga o «arquitecto» - do processo de elaboração do
Affordable Care Act, mais conhecido por «ObamaCare. E são mesmo vários: um,
dois, três, quatro… O que têm em comum? Basicamente, a admissão de que
aquele que é considerando o grande – e único – «sucesso» da presidência de
Barack Obama é uma fraude, uma mentira, concretizada à custa da falta de
transparência e ainda da convicção de que o cidadão (e votante, e contribuinte) médio
norte-americano é «estúpido» - embora útil para pagar a Gruber remunerações no valor de milhões de dólares. Para se ter uma ideia de quão má é esta situação,
basta referir o comentário de Howard Dean, que não é propriamente um
esquerdista moderado, sobre aquela: o problema principal com a «maldita lei» (o
«ObamaCare»), como o demonstra as afirmações de Gruber, é que «foi feita («put together») por um amontoado de elitistas que não percebem fundamentalmente o povo americano». Claro que não, mas isso não interessa, porque, como disse o
Sr. Hussein, o objectivo último é… «transformar fundamentalmente» os EUA.
Como
já aconteceu anteriormente em quase todos os «incidentes» que têm caracterizado
o consulado do Nº 44, é espantoso assistir às tentativas dos democratas em
negar o inegável, ou pelo menos em desvalorizá-lo; é hilariante observar o
esforço posto em criar uma realidade alternativa, um mundo de fantasia em que,
por «artes mágicas», não existem gravações, registos, que desmentem ontem o que
eles afirmam hoje. Tanto Nancy Pelosi como Barack Obama garantiram ou não conhecer
Jonathan Gruber ou, se o conheceram, apenas vagamente… mas, na verdade, não foi bem
isso que aconteceu. Já em 2006 o actual presidente assumia ter «roubado liberalmente» as ideias de Gruber, e este não era só um ocasional
«conselheiro»: era uma «figura importante» que, nas suas quase 20 visitas à
Casa Branca, terá convencido o Nº 44 a criar os mandatos individual e empresarial,
isto é, a obrigação de adquirir seguros de saúde, sob pena de multa, para
pessoas e empresas.
A
contradição constante, a alteração injustificada de opiniões e de atitudes, a
negação de factos, a dissonância flagrante entre o que se diz e o que se faz são
«prácticas» que nada têm de novo: afinal, o Sr. Hussein que agora parece tão
determinado em amnistiar imigrantes ilegais por acção executiva é o mesmo que, antes, garantia, enquanto jurista especializado em direito constitucional, que não podia nem devia fazê-lo… além de que a legalização de milhões de estrangeiros
prejudicaria os «trabalhadores de colarinho azul» norte-americanos; é o mesmo
que, enquanto acusa o GOP de ser o partido dos ricos, participa em eventos de
angariações de fundos promovidos por bilionários, incluindo um que se chama… Rich Richman! Ou será que os dois não são a mesma pessoa? É caso para perguntar,
novamente: onde está o senador Obama? A todos os outros democratas podem e
devem ser apontadas culpas pelo actual panorama político nos EUA, porque, por
acção (colaboração) ou por omissão, permitiram que um dos seus colocasse
consecutivamente em causa os princípios pelos quais o país se rege. De que
serve o senador Ron Wyden lamentar a «cultura de desinformação» existente no
Departamento de Justiça se a sua colega Kristen Gillibrand admite que «todos nós
sabíamos que algumas das promessas do “ObamaCare” eram falsas»?
Mais
preocupante, a ousadia demonstrada por BHO para «consumo interno» não tem continuação
no estrangeiro: até Chris Matthews regista (e repreende?) que «Obama negoceia com o Irão (sobre armas nucleares) mas não com os republicanos sobre imigração». Não é bem «negociar», é mais «suplicar», como se pode deduzir por
mais uma carta («privada») que o Sr. Hussein enviou aos «ai-a-tolas». A fraqueza
detecta-se… e é aproveitada: a Rússia envia, provocadoramente, os seus bombardeiros para o Golfo do México e para a ilha de Guam, e na Turquia militares norte-americanos são agredidos. A degenerescência do Partido Democrata, em si, não é, ou não seria, um problema… se não estivesse
a causar, também, a degenerescência dos EUA.
2 comentários:
Não é inocente a intenção de Obama. São mais 10 milhões de votos que o Partido Democrata vai encaixar no futuro.
Em Portugal passa-se o mesmo com os assimilados. São um alfobre do votos para comunistas e socialista e desfiguram a vontade real dos portugueses.
Com ele, de facto, nada é inocente.
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