quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

A mais estúpida de 2012

Era com «expectativa» que se aguardava o momento para se saber, e se anunciar, a afirmação – e a personalidade que a proferira - «vencedora» da «distinção» atribuída pelo Obamatório de «A mais estúpida de 2012». Quem iria suceder a Debbie Wasserman-Schultz, a «campeã» da «época» passada? A concorrência era muita e forte, os candidatos vários… em especial, obviamente, do lado dos democratas: a própria Debbie Wasserman Schultz mais uma vez, Barack Obama, Joe Biden, Harry Reid, Nancy Pelosi e algumas das suas conterrâneas, Touré Neblett, George R. R. Martin, Bill Maher, entre tantos outros «progressistas» e «liberais»… Inevitavelmente que é a esquerda a estar mais representada, mas, do lado dos republicanos, Todd Akin e Richard Mourdock, com as suas afirmações desastrosas sobre aborto e violação, deram à direita a «honra» de ter elementos a figurarem também entre os «nomeados» para as maiores asneiras ditas no ano passado…
… Mas o «triunfo» muito dificilmente poderia fugir – e não fugiu – à «sinistra», e desta vez através de um dos seus maiores «contendores» nos EUA: Chris Matthews. Com a afirmação «estou tão contente que tenhamos tido aquela tempestade (o furacão Sandy) na semana passada», o apresentador da MSNBC foi provavelmente até onde nunca nenhuma figura pública tinha ido… pelo menos em frente a uma câmara e a um microfone: expressar alegria por uma catástrofe natural que matou e que feriu centenas de pessoas, e que causou dezenas de biliões de dólares em prejuízos, mas que, apesar – ou por causa – disso, ajudou ao sucesso eleitoral de um candidato e/ou de um partido que apoi(av)a. Sim, é de uma baixeza, de uma vileza, nunca antes vista e ouvida, mas não se pense que se atingiu o limite… que Matthews atingiu o limite, porque ele já deu muitas provas anteriormente de que quer, e consegue, «superar-se» continuamente…      
… E tal já demonstrámos aqui numa e noutra ocasião. O «evangelho» deste «Cristóvão Mateus» é o da difamação, da discórdia, da desunião. Mas Chris Matthews é especial porque corporiza, personifica, todas as deficiências, todas as idiotices, todas as obsessões dos modernos esquerdistas e liberais norte-americanos. É um autêntico «one-man show», um verdadeiro «homem-orquestra». Vai a todas, tem uma parvoíce pronta a proferir para cada tema e em cada situação, é «um homem para todas as estações» do preconceito, da arrogância, do insulto, da incompetência, da mais inacreditável estupidez. Ninguém consegue ser mais ridículo do que ele de uma forma tão constante, tão regular, tão… «consistente». Por incrível que pareça, é verdade: ele tornou-se pior do que Keith Olbermann…
… E, como qualquer democrata convicto, é intrinsecamente racista, apesar de não o admitir… e de projectar esse racismo nos outros. Com ele qualquer palavra ou expressão dita pelos republicanos pode ser, é, «racista», mas já não é se for dita por democratas, incluindo ele próprio… Segundo Chris Matthews, é «racista» dizer as palavras «Chicago» e «urbano»; é racista questionar o custo de uma viagem de Barack Obama à Índia; Newt Gingrich é racista por ter referido o aumento de utilização de senhas de alimentação nos EUA… e pela maneira como disse o nome de Juan Williams; Mitt Romney é racista em geral, e em especial porque contestou a ideia de «votar por vingança» defendida por Obama… mas talvez antes isso do que ser comparado a Adolf Hitler. E se não são racistas, os conservadores são chamados de, ou comparados a, «porcos»: os irmãos Charles e David Koch, Rush Limbaugh e todos aqueles que não acreditam na teoria do «aquecimento global».
Inevitavelmente, e regularmente, os seus excessos acabam por traí-lo… e o seu – (re)descoberto – passado mais ou menos recente denuncia-o como o hiper-hipócrita que é. Descobre-se que ele mentiu quanto ao seu local de residência. Que em 2007 classificou a segurança social como sendo uma vigarice («a bad Ponzi scheme») – algo que posteriormente criticou outros por fazerem. Que em 2004 elogiou Barack Obama por ele ter a «experiência de imigrante» - antes de repetidamente vituperar os alegados «birthers». E, após sucessivas alusões à suposta incapacidade intelectual de Sarah Palin – partilhadas por muitos dos seus «camaradas» em ambos os lados do Atlântico – e especulações sobre como ela se comportaria se participasse no «Jeopardy!», acabou por ser ele a falhar vergonhosamente no popular concurso televisivo norte-americano! «Pela boca morre o peixe…» Na verdade, e no fundo, Matthews só se dá ares… literalmente!         
Não é de agora que se passa regularmente em revista o longo «currículo de controvérsias» de Chris Matthews e se acumulam provas de que ele é, quase de certeza, completamente louco. Aliás, quem acredita que a comunicação social norte-americana trata equilibradamente o Partido Republicano só pode ter alguns… problemas de percepção. Entretanto, até mulheres liberais como Amy Tennery se insurgem contra o seu machismo e sexismo! Porém, não é de esperar que Matthews seja de alguma forma repreendido, punido ou até corrido do seu posto enquanto Phil Griffin, presidente da MSNBC, o equiparar a um «estadista»! Uma «qualidade» que, no entanto, não terá sido suficiente para lhe assegurar uma visita à Casa Branca juntamente com os seus colegas de canal… talvez, quem sabe, por medo que, depois de ter ficado famoso pelo seu «arrepio na perna» ao ouvir Barack Obama, ele aproveitasse a ocasião para se agarrar, como um cão, à do presidente…  

Sem comentários: