(Uma adenda no final deste texto.)
Até parece mentira… que o Partido Democrata e a candidatura de Barack Obama continuem a inventar mentira após mentira sobre o Partido Republicano e a candidatura de Mitt Romney de modo a (tentar) distrair do fracasso da sua governação – depois da «guerra às mulheres», das declarações de impostos, das contas na Suíça, dos empregos enviados para o estrangeiro, da mulher que morreu de cancro, agora a alegação é de que Romney e Paul Ryan pura e simplesmente… mentem. Mas não é verdade.
Até parece mentira… que o Partido Democrata e a candidatura de Barack Obama continuem a inventar mentira após mentira sobre o Partido Republicano e a candidatura de Mitt Romney de modo a (tentar) distrair do fracasso da sua governação – depois da «guerra às mulheres», das declarações de impostos, das contas na Suíça, dos empregos enviados para o estrangeiro, da mulher que morreu de cancro, agora a alegação é de que Romney e Paul Ryan pura e simplesmente… mentem. Mas não é verdade.
Um conselho
aos mais inexperientes e ingénuos: desconfiem sempre que um democrata insiste
que um republicano mente. Os factos demonstram que, quase sempre, não só o
republicano não mente como é o democrata que está a tentar dissimular uma
verdadeira (e maior) mentira. O mesmo se aplica aos «idiotas úteis» que
infestam o Huffington Post, o New York Times – em geral e as suas páginas de
opinião em particular – e a Rolling Stone (que melhor faria em se limitar ao
entretenimento), autênticos operativos camuflados (ou nem tanto) do PD; e
também aos ditos «fact-checkers», que – eu sei que isto chocará algumas «almas
sensíveis» – não são impolutos e isentos, esterilizados, divinos «donos da
verdade» mas sim também… autênticos operativos camuflados (ou nem tanto) do PD.
Dar credibilidade tanto a uns como a outros... é ridículo.
Para começar,
Neil Newhouse, elemento da equipa de Mitt Romney, não disse, obviamente, que
«os factos não iriam ditar a mensagem da campanha» dos republicanos; ele
referiu-se, sim, aos «fact-checkers». E Paul Ryan não mentiu, obviamente,
durante o seu discurso da convenção republicana – o «problema» é que quando são
confrontados com factos ditos de forma apelativa por um opositor credível,
como é o caso do representante do Wisconsin candidato a vice-presidente, os
«burros» fazem «birras», queixam-se de «discurso de ódio» e de «mentiras»,
embora estas, habitualmente, não sejam mais do que «verdades de que os democratas não gostam». E só mesmo os estúpidos e os mal-intencionados é que
podem dar grande importância ao engano de Ryan quanto ao tempo que fez quando correu uma maratona há 20 anos, um assunto «sem dúvida» muito mais importante do que as
autênticas mentiras proferidas – e preferidas – pelos (dos) democratas, entre
as quais a maior sem dúvida é…
… Que os
Estados Unidos da América estão hoje melhores do que há quatro anos. É uma
ideia tão idiota que está para além de qualquer diferença de opinião: factos
são factos, e os números não mentem. Porém, «obedientes» como são, contrariando
as evidências e expondo-se às gargalhadas, Martin O’Malley (que se «descuidara»
antes), «Dumb» Debbie Wasserman-Schultz e Stephanie Cutter lá repetiram a
«profissão de fé». Mas estas duas meninas merecem uma menção especial por se
terem revelado autênticas «Pinóquias» capazes das mais despudoradas «pinocadas»
sobre a verdade. Cutter, com um descaramento e uma descontracção característicos
de uma profissional já muito batida e rodada, afirmara antes que os
republicanos «pensam que mentir é uma virtude» - quando ela, sim, é que mentiu
quando disse não conhecer o homem que acusara Mitt Romney da morte da esposa
por cancro nem saber da sua «história» antes da transmissão daquele anúncio
indecoroso. Schultz, por sua vez, viu-se em apuros ainda maiores quando fez
declarações – de que há gravação – garantindo que o Embaixador de Israel nos EUA teria criticado o Partido Republicano, algo que aquele diplomata prontamente
desmentiu, e ainda acusou um jornalista de ter deturpado as suas palavras.
O Partido
Democrata mente sobre a sua própria história. Rotinado nas patranhas e nos plágios, é um partido de Pinóquios, e eles não faltaram na convenção em
Charlotte. «Ó avozinha, porque tens um nariz tão grande? É porque menti melhor,
minha netinha…» Michelle Obama mentiu no seu discurso. Bill Clinton mentiu no
seu discurso – e o «entusiasmo» com que «apoiou» Obama consistiu apenas num
(grande) esforço para depois não ser acusado da derrota do Nº 44, além de
querer apagar a má impressão (mais uma) resultante da sua desconsideração (mais
uma) de ter dito que BHO, noutros tempos, não faria mais do que «carregar-lhe as malas». E o presidente, evidentemente, mentiu no seu discurso, embora para ele e para os seus cúmplices faltar à verdade não seja algo de anormal. Aliás, o
próprio local do discurso representou uma mentira: não foi (a previsão de) um
clima adverso que impediu que aquele ocorresse no Bank of America Stadium, mas
sim o receio – justificado – de não conseguirem ocupar todos os 75 mil lugares,
apesar de ainda terem tentado oferecer bilhetes!
Porém, a
mentira mais grave da convenção democrata acabou por ser a resultante da
«trapalhada» da (tentativa) de reinserção na plataforma (programa do partido)
de referências a Deus e a Jerusalém como capital de Israel, que haviam sido
retiradas com a concordância de Barack Obama. Um «espectáculo» (degradante e deprimente) para mais tarde recordar, devido principalmente às vaias com que a
proposta foi recebida por uma grande parte dos delegados, mas também por causa
do próprio modo displicente com que foi «aprovada», à terceira, sem verdadeira
contagem (nem sequer houve braços no ar à maneira comunista): o que contou foi
a comparação da «potências sonoras» dos «sins» e dos «nãos»… practicamente
idênticas! Pelo que, constrangido e embaraçado, Antonio Villaraigosa disse «que
na opinião do chairman (ele) a proposta foi aprovada.» Um resultado por
opinião! Aliás, o resultado, o texto, já estava no teleponto que o mayor de Los
Angeles leu… Não há qualquer dúvida de que não foram registados os dois terços
necessários para fazer a alteração. Mais uma vez, os democratas não quiseram
saber de cumprir as regras… nem mesmo as deles! O que não é de admirar: num partido
que é contra a apresentação de um cartão de identificação com fotografia nas
eleições e em que tantos são a favor de que imigrantes ilegais votem, o que
aconteceu na Time Warner Arena não tem muita importância…
Após a
convenção, as mentiras continuaram sob a forma de sondagens que davam a Barack
Obama um «salto», um aumento da vantagem sobre Mitt Romney – sem qualquer
credibilidade porque, habitualmente, as amostras da ABC, CBS, NBC e CNN contêm mais democratas do que republicanos. Nem a Gallup é agora inteiramente
confiável, depois de ter sido – no que constituiu um autêntico acto de
represália – alvo de um processo em tribunal pelo Departamento de Justiça na sequência
de ter realizado e divulgado outra sondagem não propriamente favorável à actual
administração…
(Adenda - Barack Obama, o «Pinóquio-Chefe», continua a dizer mentiras descaradamente, com quantos dentes tem na boca... a mais recente é a de que a operação «Fast & Furious» começou na presidência anterior. Quatro anos depois, o principal «argumento» democrata continua a ser «blame Bush»! Sim, continuem a criticar Mitt Romney e a sua campanha, continuem... porque «não há» assuntos mais importantes neste momento!)
(Adenda - Barack Obama, o «Pinóquio-Chefe», continua a dizer mentiras descaradamente, com quantos dentes tem na boca... a mais recente é a de que a operação «Fast & Furious» começou na presidência anterior. Quatro anos depois, o principal «argumento» democrata continua a ser «blame Bush»! Sim, continuem a criticar Mitt Romney e a sua campanha, continuem... porque «não há» assuntos mais importantes neste momento!)
2 comentários:
gostava de viver nesse seu mundo em que os meus tem sempre razão e os outros estão sempre errados..
Se não vive é só porque não quer...
Claramente, não é um visitante habitual do Obamatório. Porque, se fosse, já saberia que aqui não se assume que uns são totalmente bons e outros são totalmente maus. Porém, aqui também se demonstra, com factos, que uns são melhores do que outros.
Este «mundo» é, pois, uma compensação, se bem que modesta, da contínua, despudorada desinformação sobre a política nos EUA que é transmitida por practicamente toda a comunicação social portuguesa. Continue a vir cá, que é capaz de aprender alguma coisa.
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