Na semana passada, e quase ao mesmo tempo (pouco mais de um dia de intervalo), tanto Michelle Obama como Michele Bachmann foram desrespeitadas em público. A primeira-dama dos EUA foi vaiada por uma parte do público que assistia, em Miami, a uma corrida do campeonato automobilístico NASCAR. A congressista e candidata presidencial foi convidada por Jimmy Fallon a participar no programa daquele… e a sua entrada no estúdio foi feita ao som de uma canção chamada «Lyin’ Ass Bitch».
Qual das duas tem mais razões de queixa? Qual das duas pode dizer que foi mais ofendida do que a outra? Michelle, alvo de um protesto espontâneo mas inócuo, ou Michele, alvo de um insulto premeditado e cobarde? É indubitável que é a segunda. E esta evidência não é condicionável ou alterável por divisões político-ideológicas, comparações entre as coberturas mediáticas dos dois casos, o que Rush Limbaugh disse ou não disse… e os (sinceros?) pedidos de desculpas apresentados pelos (ir)responsáveis da («surpresa»!) NBC.
Em última análise, tratou-se de mais um caso – e são já tantos! – de (tentativa de) destruição do carácter de uma mulher política conservadora. Mais uma vez, os tão «tolerantes» liberais pouco mais fazem do que chamar «nomes feios» aos adversários… e, se não é a falar, é a cantar. «Criatividade» não lhes falta.
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