Barack Obama celebrou o seu 50º aniversário no passado dia 4 de Agosto. E, no dia seguinte, a agência Standard & Poor’s deu, a ele e aos Estados Unidos da América, uma enorme «prenda»: desceu a notação financeira do país de AAA (máximo) para AA+, o que acontece pela primeira vez na História… e contrariando as «previsões» do tão «competente» secretário do Tesouro Timothy Geithner. Bem que se pode dizer que «sim, ele conseguiu!»… finalmente, «baixar o nível» da nação mais poderosa do Mundo – ou seja, em consonância com a sua (falhada) presidência, a mais «virada à esquerda» de sempre. O «índice» é, cada vez mais, não do tipo A mas sim BHO (negativo).
E qual foi a justificação apresentada pela S&P para a sua decisão? Principalmente, a de que o plano de redução do défice passado pelo Congresso a 2 de Agosto «não vai suficientemente longe para estabilizar a situação da dívida do país, e a actividade legislativa não é tão estável e efectiva quanto necessário para enfrentar o corrente desafio económico». Este facto é importante por dois motivos: primeiro, os defensores das teorias da conspiração (da treta) são totalmente desautorizados – afinal, uma agência de rating norte-americana também se «atreve» a «atacar» os próprios Estados Unidos, e não só países europeus como a Grécia e Portugal; segundo, o movimento Tea Party e os seus adeptos têm toda a razão nas suas alegadas atitudes «intransigentes» e «irresponsáveis» - os seus argumentos coincidem, no essencial, com os da S&P. E será que os analistas desta empresa agora também vão ser comparados a «terroristas» (antes eram «racistas») que não só querem fazer «reféns» mas também pretendem, com «barras de dinamite» atadas aos corpos, fazer «explodir» a economia norte-americana?
Os impropérios, e até mesmo as ameaças, que liberais e «progressistas» continuam a atirar ao «Partido do Chá» em especial e ao Partido Republicano – e a todos os conservadores – em geral não são mais do que meros indicadores, embora importantes, que demonstram, sem deixar lugar a dúvidas, até que ponto o panorama político dos EUA foi a(du)lterado pela eleição do seu 44º presidente. Não é como no tempo de Bill Clinton, nem é como no tempo de Jimmy Carter! E os meus – inexperientes e ingénuos - «colegas» bloggers que, em maior ou menor grau, também «vão na corrente» e alinham na (falsa) narrativa de que os «culpados» são os «teabaggers» (esta, sim, uma expressão de ódio), ainda não se aperceberam, nem se convenceram, de que não foi o GOP que se «radicalizou»; os «burros», sim, é que extremaram as suas posições. Quando aqueles que estão, de facto, no mainstream, que são moderados, razoáveis, sensatos, são (des)classificados como criminosos por, simplesmente, não quererem que o seu país continue a endividar-se e entre em falência… então não há dúvida de que o ridículo atingiu uma nova dimensão. Já o descaramento democrata não tem mesmo limites: John Kerry e David Axelrod não hesitam em falar de um «Tea Party downgrade»!
Entretanto, Barack Obama, que cada vez mais fala de Washington como se nada tivesse a ver com o que se passa na capital, está cada vez mais em delírio, longe da realidade e num «mundo de fantasia»: não só afirma que os EUA serão sempre um país de «A triplo» (sim, como «messias», ele adivinha o futuro…) como até deveria ser de «A quadruplo»! E, obviamente, não assume qualquer responsabilidade pela situação; as culpas são de todos os outros excepto dele, e, provavelmente até tem uma «lista de inimigos». Exige-se-lhe liderança, mas ele não parece saber exercê-la num sistema político como o americano, queixando-se inclusivamente da sua «grande democracia, dura e confusa», e admitindo que é «tentador» ignorar o Congresso e «mudar as leis sozinho». Alguém falou em tendências ditatoriais? Não se deve, pois, ficar surpreendido ao saber que o Partido Comunista dos EUA apoia a reeleição do Sr. Hussein.
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