Nunca é demais, na verdade, realçar os pontos em comum entre o «Barraca» e o «Socretino»... porque eles parecem ser cada vez mais! Ambos, em diferentes contextos, com diversos meios à sua disposição, mas por uma liderança «carismática», estão a (tentar) levar os seus países à falência; e, quando pouco mais há de positivo para mostrar, recorrem invariavelmente, para «reanimar» a opinião pública... aos «choques» tecno(i)lógicos.
Será que na Casa Branca se estuda o que se faz no Palácio de São Bento? É que Barack Obama também quer construir um TGV! E nem o «pequeno» pormenor de o projecto não ter viabilidade – económica, técnica e administrativa – não parece ser determinante para «arrefecer» o entusiasmo do presidente... e do seu vice, para quem o comboio de alta velocidade é uma forma de «agarrar (ganhar?) o futuro». Com um custo (inicial...) de 53 biliões de dólares! Previsivelmente, há republicanos que discordam e democratas que vão para tribunal... porque querem à força que seja construído! Em alternativa (ou complemento), poderão fazer-se transportar em carros eléctricos (outra obsessão do «Pinócrates») que ainda têm limitações em termos de custos e de autonomia, apesar dos subsídios para a implementação de uma rede de postos de carregamento.
Dinheiro – proveniente do famigerado «programa de estímulo à economia» - foi o que não faltou igualmente para apoiar um projecto de energia solar, a cargo da empresa (da Califórnia) Solyndra (cujo accionista maioritário, George Kaiser, foi financiador da campanha de Barack Obama), e que era suposto criar empregos... o que não aconteceu. Resultado? Uma investigação – por suspeita de fraude – promovida pela nova maioria republicana na Casa dos Representantes. Que também decidiu que a Comissão Federal das Comunicações não vai utilizar dinheiros públicos para implementar a directiva de «Neutralidade na Net», que tanto agradaria aos democratas.
Este é um tema que, eventualmente, foi discutido na «cimeira tecnológica» entre o presidente dos EUA e os líderes de quase todas as mais importantes empresas norte-americanas do sector, que decorreu a 17 de Fevereiro último. Tal como, provavelmente, as críticas que a actual administração tem feito à ICANN, pressionando-a para que permita uma maior intervenção na gestão dos domínios da Internet à Organização das Nações Unidas. E a ONU, reconheça-se, não tem propriamente revelado, em muitas áreas, coerência, competência... e lógica.
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