Passam hoje três meses - foi a 18 de Dezembro de 2010 - que o Congresso dos Estados Unidos da América revogou a directiva «Don’t Ask, Don’t Tell». Ratificada por Barack Obama quatro dias depois, a decisão foi efusivamente festejada por, entre muitos outros, Harry Reid... (n)um tweet para Lady Gaga! Enfim, já se sabia que o senador pelo Nevada está «gágá», mas não era necessário salientá-lo ainda mais... Pelo seu lado, Barbara Boxer decerto deixou de colocar a sua nação ao (baixo) nível da Coreia do Norte e do Irão no que se refere a «homofobia»...
O fim da «DADT» não implicou, ao contrário do que alguns ignorantes disseram, que os homossexuais passaram a poder servir nas forças armadas norte-americanas; já o faziam antes, mas agora podem fazê-lo abertamente. O mesmo é dizer que a melhor, a mais importante instituição do país passou a estar disponível para ser instrumentalizada pelos homossexualistas; ou, por outras palavras, para ser progressivamente fragilizada... e emasculada por um movimento supremacista que dá mais importância à imposição da sua ideologia desviante do que ao reforço, ou pelo menos à manutenção, da segurança e da defesa nacionais.
Exagero? Então atente-se na que é, neste domínio, a iniciativa mais importante... e insólita do Departamento de Defesa nestes novos «120 dias de Sodoma»: o anúncio da aplicação, junto de todas as tropas de combate do país e nos próprios territórios estrangeiros onde elas estejam colocadas, de um «programa extensivo de treino de sensibilização» para facilitar o processo de integração de homossexuais assumidos em todos os ramos e fileiras das forças armadas! E onde é que se vai começar a «sensibilizar» os militares para as idiossincracias de LGBT’s? No Afeganistão – o que vem mesmo a calhar, porque naquele país a pederastia é um fenómeno com uma dimensão considerável, e que tem originado conflitos e... incompreensões junto das forças britânicas e norte-americanas. Pode-se pois dizer que a expressão «cobrir a re(c)taguarda» passou a ter um novo – e preocupante – significado.
Enquanto na «América de uniforme» está aberto o caminho para, talvez num futuro próximo, os sóbrios desfiles de honra militar serem substituídos por exuberantes paradas de orgulho gay, na «América à paisana» prossegue a (tentativa de) subversão da sociedade e das suas instituições... que, se já é o que se sabe quando os republicanos ocupam a presidência, imagine-se agora com os democratas. O Departamento de Estado decidiu que as palavras father (pai) e mother (mãe) vão ser removidas dos impressos de requisição de passaportes e substituidas por «terminologia neutra de género», mais concretamente, «parent one» («progenitor um») e «parent two» («progenitor dois») – uma autêntica forma de reconhecimento oficial da existência de «casais» do mesmo sexo. E o Departamento de Justiça informou que deixou de dar suporte legal ao «Defense of Marriage Act». Motivo? A actual administração considera que aquela lei federal – assinada por Bill Clinton em 1996 – é «inconstitucional» porque estabelece que o casamento é - «escândalo»! - só entre um homem e uma mulher.
Claramente inconstitucional, e até causa para impugnação (impeachment), é sim, como referiu Newt Gingrich, esta gravíssima atitude por parte de um presidente que jurou, sobre a Biblía, na sua tomada de posse, fazer respeitar a Constituição e todas as leis da nação. Porém, e se procurarem mais e melhor, os opositores de Barack Obama talvez encontrem mais motivos para o destituir... e também os seus (anteriores?) apoiantes. Como Dennis Kucinich, que acusa o presidente de ter ignorado a Constituição ao ordenar ataques a um país estrangeiro (ou seja, a Líbia) sem obter a prévia autorização do Congresso (e - na opinião de outro «burro» - por causa do petróleo!) Algo que, segundo Joe Biden, seria motivo para pedir a impugnação de George W. Bush, caso este o tivesse feito (o que nunca aconteceu). Aguarda-se agora que o vice-presidente, e outros «democratas», demonstrem que não são hipócritas. É melhor esperar sentado...
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