(Uma adenda no final deste texto.)
Aqui no Obamatório já me referi muitas vezes à ignorância, e mesmo à «espectacular» estupidez, de muitas ditas «estrelas» das artes e do entretenimento dos EUA mais inclinadas à esquerda, que, não contentes em assumir a sua concordância e o seu apoio a conceitos e a políticos «progressistas», vão mais além e insultam os que ideologicamente estão no campo oposto – assim correndo o risco de alienar metade (ou mais) da sua audiência. Seria de esperar, se fossem pessoas sensatas, que, perante o desastre que tem sido a presidência de Barack Obama (mas que para eles, lá está, tem sido um sucesso), se tornassem mais comedidos e mostrassem, até, algum arrependimento. Porém, vários não só não fazem isso como insistem em regurgitar as mesmas frases feitas, em reincidir nas mesmas atitudes. Como zombies que, hoje, dia de Halloween, têm a sua grande festa anual. Na verdade, as figuras que fazem são tristes, e até aterradoras…
Aqui no Obamatório já me referi muitas vezes à ignorância, e mesmo à «espectacular» estupidez, de muitas ditas «estrelas» das artes e do entretenimento dos EUA mais inclinadas à esquerda, que, não contentes em assumir a sua concordância e o seu apoio a conceitos e a políticos «progressistas», vão mais além e insultam os que ideologicamente estão no campo oposto – assim correndo o risco de alienar metade (ou mais) da sua audiência. Seria de esperar, se fossem pessoas sensatas, que, perante o desastre que tem sido a presidência de Barack Obama (mas que para eles, lá está, tem sido um sucesso), se tornassem mais comedidos e mostrassem, até, algum arrependimento. Porém, vários não só não fazem isso como insistem em regurgitar as mesmas frases feitas, em reincidir nas mesmas atitudes. Como zombies que, hoje, dia de Halloween, têm a sua grande festa anual. Na verdade, as figuras que fazem são tristes, e até aterradoras…
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Embora em géneros e em estilos «literários e cinematográficos» diferentes. «Múmias»
cantantes como Barbra Streisand, que acredita que os EUA «avançaram» com Barack
Obama e que apela a que se façam donativos ao Partido Democrata, e Graham Nash,
que vitupera os irmãos Koch, não estão propriamente ao mesmo nível de jovens
«diabretes» como Kristen Stewart, que exprime simpatia por terroristas, e Lucas Neff, que se sente indignado por – na sequência de mais um ataque armado a uma
«zona livre de armas» (uma escola) – os cidadãos cumpridores da lei não se
desarmarem e assim ficarem à mercê de criminosos. Entretanto, há um tema – ou
causa – que une, sem surpresa, «artistas» liberais de todas as idades e de
todas as proveniências, que é… o «aquecimento global» - habituados a viver em
boas casas climatizadas, provavelmente nem se aperceberam do frio que se fez sentir no início de Setembro… Ler e ouvir o que pensam e dizem, entre outros, Neil Young
(ex-companheiro de Nash nos Crosby, Stills, Nash & Young, acredita que se
deve combater as «alterações climáticas» em vez do ISIS), Alec Baldwin, Mark Ruffalo (ambos apelam ao enfraquecimento, e mesmo à destruição, das empresas de
exploração de petróleo e de carvão), Emma Thompson, Bette Midler (que, depois
do «Verão mais quente de sempre» em 2014, receia que os próximos Jogos
Olímpicos, e não os de Inverno, se realizem na Antárctica), Woody Harrelson
(que, a mando do bilionário Tom Steyer, mandou-se contra os bilionários irmãos
Koch) e Leonardo diCaprio (que desfila em Nova Iorque a favor de tudo o que é
«verde» e sustentável depois de passear em aviões e iates privados), provoca
arrepios, que são de susto e não por uma súbita descida de temperatura…
Vários
«ídolos» ainda têm Barack Obama como ídolo: Gwyneth Paltrow, que está a
atravessar um processo de divórcio, recebeu o presidente em sua casa para uma angariação
de fundos e disse na ocasião que ele «é tão atraente que não consigo falar como
deve ser» e ainda que «seria maravilhoso se fôssemos capazes de dar a este
homem todo o poder de que ele precisa para passar as coisas que ele precisa de
passar»; Stephen King, demonstrando que tem sempre uma imaginação delirante, acredita
que o Sr. Hussein tem feito um «terrific job» - embora a palavra «terrífico»
tenha em Português um sentido diferente e mais consentâneo com a realidade. Uns,
como Ben Affleck, recusam-se a aceitar a geral, intrínseca e indesmentível maldade do Islamismo,
mesmo que tal seja afirmado por… Bill Maher; e outros, como Michael Moore,
quais obsessivos-compulsivos, não resistem em atribuir a culpa por todas as
calamidades – agora, é a ébola – aos «suspeitos do costume», isto é, ao GOP, à
NRA e a Wall Street…
…
Enquanto George R. R. Martin, que partilha com o realizador de «Bowling for
Columbine» semelhanças em pelo facial e em envergadura, não só não se
arrependeu de (ou não aprendeu com) um anterior surto de sectarismo como
decidiu reincidir, organizando e participando (n)uma festa de angariação de
fundos para o senador democrata Udall – não o Mark, do Colorado, mas sim o
irmão Tom, do Novo México; presume-se que o feliz contemplado com o prémio de
conhecer pessoalmente Martin e Udall terá de apresentar um cartão de
identificação com fotografia para viajar e se hospedar para/em Santa Fé… Já um
«vizinho» (mais ou menos...) de Martin no campo da fantasia épica, Viggo Mortensen, não se lembrou
de melhor para fazer ao promover o seu novo filme do que… atacar um canal de
televisão que, eventualmente, até poderia estar disponível para lhe dar algum
«tempo de antena»: aparentemente, ele não precisa da Fox News, que (des)classifica
de «mentirosa», «banal» e «manipulativa»…
…
Uma opinião partilhada por John Cleese, que se deu ao trabalho de produzir e
protagonizar um vídeo em que afirma que os trabalhadores (e os espectadores?)
da estação fundada por Roger Ailes são «pessoas extremamente estúpidas» que não
se apercebem que o são – sem, obviamente, apresentar quaisquer exemplos que
confirmem essa «tese». O membro dos Monthy Python não é, aliás, o único
britânico que, algo insolitamente, decide atacar aquele (um entre centenas)
órgão de comunicação social norte-americano: Russell Brand, que já perdeu Katy
Perry e está também em perda na «Meca do cinema», resolveu invectivar a Fox
News em geral e vários dos seus rostos em particular, com destaque para Bill O’Reilly,
Sean Hannity e o colectivo d’«Os Cinco»; até tentou entrar sem autorização na sede
da estação em Nova Iorque, o que quase lhe valeu a prisão… Brand bem que
poderia ser menos patético e fazer como o seu (mais talentoso) compatriota
Benedict Cumberbatch, que optou por focar a sua indignação nas supostas
discriminações e perseguições de que são vítimas os homossexuais nos EUA, e que
incluem, alega ele, castrações químicas pela «extrema-direita cristã»! O que prova
que se pode «vestir a pele» de Sherlock Holmes mas isso não significa que se adquira
a inteligência da personagem. O melhor é ir de porta em porta a apregoar «trick
or treat», a pedir gostosuras ou a fazer travessuras…
(Adenda - É o que se pode chamar de fanatismo... ou estar disponível para caminhar até ao abismo. Apesar das perspectivas eleitorais pessimistas, vários candidatos democratas podem sempre contar com o dinheiro de bastantes amigos de Hollywood. Para Alison Lundergan Grimes abriram-se as carteiras de Ben Affleck e Jennifer Garner, James Cameron, Jerry Seinfeld, Leonardo diCaprio, Nicolas Cage e Steven Spielberg. Al Franken mereceu a generosidade do seu amigo David Letterman, e ainda das de Judd Apatow, Nancy Sinatra e Ted Danson. Jeanne Shaheen teve a sua conta reforçada por, entre outros, Barbra Streisand e Ryan Murphy. E deve-se mencionar Berry Gordy e Shonda Rhimes, afro-americanos de sucesso que porfiam na permanência da «plantação» democrata, que contribuíram, e muito, para os cofres do DNC.)
(Adenda - É o que se pode chamar de fanatismo... ou estar disponível para caminhar até ao abismo. Apesar das perspectivas eleitorais pessimistas, vários candidatos democratas podem sempre contar com o dinheiro de bastantes amigos de Hollywood. Para Alison Lundergan Grimes abriram-se as carteiras de Ben Affleck e Jennifer Garner, James Cameron, Jerry Seinfeld, Leonardo diCaprio, Nicolas Cage e Steven Spielberg. Al Franken mereceu a generosidade do seu amigo David Letterman, e ainda das de Judd Apatow, Nancy Sinatra e Ted Danson. Jeanne Shaheen teve a sua conta reforçada por, entre outros, Barbra Streisand e Ryan Murphy. E deve-se mencionar Berry Gordy e Shonda Rhimes, afro-americanos de sucesso que porfiam na permanência da «plantação» democrata, que contribuíram, e muito, para os cofres do DNC.)
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