(DUAS adendas no final deste texto.)
O Verão que passou foi, sim, uma época especialmente violenta, vista a partir dos EUA, e não só, com vários incidentes, conflitos, guerras… no Médio Oriente, na Ucrânia, em Ferguson no Missouri, invasão de imigrantes no Sul e com o surto de ébola em países da África Oriental a constituir como que um remate verdadeiramente assustador – e intercontinental – de um Estio inquietante… Todos esses eventos foram abordados aqui no Obamatório. Porém, não deixaram de existir, como é habitual, vários episódios risíveis que permitem que se fale, mais uma vez, de uma «Silly Season», porque nem tudo é inevitavelmente letal…
O Verão que passou foi, sim, uma época especialmente violenta, vista a partir dos EUA, e não só, com vários incidentes, conflitos, guerras… no Médio Oriente, na Ucrânia, em Ferguson no Missouri, invasão de imigrantes no Sul e com o surto de ébola em países da África Oriental a constituir como que um remate verdadeiramente assustador – e intercontinental – de um Estio inquietante… Todos esses eventos foram abordados aqui no Obamatório. Porém, não deixaram de existir, como é habitual, vários episódios risíveis que permitem que se fale, mais uma vez, de uma «Silly Season», porque nem tudo é inevitavelmente letal…
…
E pode-se começar pela suposição (não necessariamente por supositório… ;-)) de
qual é a verdadeira causa de tantas afirmações e acções incongruentes e
incompetentes vindas da Casa Branca: o consumo constante de marijuana, que,
afinal, Barack Obama não terá cessado quando era mais jovem. Mais do que Snoop Dogg a alegar que fumou «erva» no Nº 1600 da Avenida da Pensilvânia, é mais
relevante a revelação de que se realizou uma reunião parcial do «Choom Gang», o
grupo de amigos ganzados a que pertencia o Sr. Hussein no Havai. E os fumos emitidos devem ter sido muitos, intensos, espessos…
…
Porque o Sr. Hussein chegou a oferecer-se para lavar os automóveis e passear os cães dos membros do Congresso em troca de trabalharem com ele; não há notícias
de que a «oferta» tenha sido aceite, quase de certeza por – fundados – receios
de que os animais acabassem servidos à mesa… Outras instâncias houve em que,
claramente (ou nem tanto), o raciocínio do Nº 44 só pode ter sido toldado por
substâncias ilícitas: declarou que «é bem difícil encontrar um indicador económico em que não estejamos significativamente melhor», ilusão que é
partilhada pelo seu vice-presidente, que acredita que as empresas estão a
contratar pessoal «a níveis históricos». Joe Biden, aliás, teve uma última
semana de Verão «em cheio», pois foi uma asneira atrás de outra: insultou os
judeus e os asiáticos; está convencido de que Wendy Davis vai ser a próxima governadora do Texas; e, num encontro de mulheres democratas, citou como sendo um
político exemplar um antigo senador (republicano) que foi acusado de assalto sexual!
Michelle
Obama também deve ser uma vítima do vício de fumar do marido e das substâncias
nocivas que aquele acto liberta: indo na «onda» de Joe Biden, insultou os
ciganos; afirmou que os «Pais Fundadores» não nasceram na América; e continua,
aparentemente, a não se sentir muito, ou completamente, orgulhosa do seu país,
onde o racismo e o sexismo ainda são, em seu entender, predominantes, porque,
apesar dos triunfos do cônjuge, a eleição de (outro) afro-americano ou de uma
mulher «não é um dado adquirido». Melhor seria que ela se preocupasse, neste período
de regresso às aulas, com o seu programa que pretende «transformar
fundamentalmente» os hábitos alimentares dos jovens norte-americanos nas
escolas, que no ano lectivo anterior terá causado um desperdício diário de alimentos no valor de cerca de quatro milhões de dólares!
Se
o vice-presidente e a primeira-dama podem ser afectados pelos charros do
presidente, isso também pode acontecer aos que trabalham para ele(s): uma
mensagem da conta oficial de Twitter de Barack Obama indicava que a chegada à Lua havia sido em 1963(!); Tony Blinken, conselheiro nacional de segurança
adjunto do Sr. Hussein, elogiou a (alegada) «liderança extraordinária» do seu
chefe na abordagem ao conflito na Ucrânia… e na suposta capacidade dele de «pressionar»
a Rússia; e Tim Geithner, ex-secretário do Tesouro (e delinquente fiscal),
finalmente desobrigado de respirar eflúvios dúbios, admitiu que foi obrigado, pela administração a que pertenceu (e pelo presidente?) a mentir à comunicação social. O que não é propriamente uma surpresa...
O Sr. Hussein terá confessado, algo cripticamente,
o abuso de drogas e as consequências daquelas na mente… e no corpo, ao dizer a apoiantes
reunidos em mais um evento de angariação de fundos na Califórnia que eles estavam
a fazer a crónica da «lenta deterioração de Barack Obama.» Nada que já não
tivesse sido notado; embora, a bem da verdade, nunca houve inicialmente assim
tanto e tão bom para deteriorar.
(Adenda
– Obviamente, eu não sou o único nem o primeiro a interrogar-se sobre o que é
que Barack Obama anda a fumar para além de cigarros «normais» com nicotina…
porque, sim, ele acredita mesmo que os EUA estão muito melhores, economicamente e não só, agora do que antes de ele tomar posse. Ele também deve ter dado umas
grandes «passas» em Nova Iorque, antes do seu recente discurso perante a assembleia geral das Nações
Unidas, em que, mais uma vez, desculpabilizou o Islão, criticou Israel e
confirmou que o seu (?) país não é perfeito… porque, por exemplo, aconteceu
aquilo em Ferguson - aliás, ele já antes tinha feito o mesmo ao referir-se à Malásia. Não faltou quem, justificadamente, pensasse e afirmasse que ele estava
a equiparar os assassinos do ISIS com polícias norte-americanos, isto é, a colocar no mesmo nível massacres em massa em países sem lei ou sob tiranias com incidentes policiais em regimes democráticos; de qualquer
modo, os propagandistas de Teerão não perderam tempo a pegar na «deixa».)
(Segunda
adenda – A «transparência» foi outra das grandes, principais promessas de Barack
Obama enquanto candidato… e, claramente ;-), já se sabe que não foi cumprida,
tanto que até se tornou um motivo de troça para os que seriam, supostamente, os
seus principais destinatários. A causa poderá ser também o excesso de consumo
de «erva» que veio tornar o ambiente algo… opaco? O certo é que as queixas de
jornalistas contra a actual administração, e os casos concretos que demonstram a existência de… alguns conflitos, têm-se sucedido nos últimos meses. E incluem casos de
(tentativa de) manipulação, ameaças às fontes, imposição de alterações nos
textos, condicionamento de movimentos em eventos, entre outros incidentes que
visam dificultar o trabalho dos membros da imprensa… e muitos deles, a grande
maioria, são admiradores do presidente. Já este, em Agosto, e a propósito do
que então estava a acontecer em Ferguson, declarou que a polícia não deveria
amedrontar e prender jornalistas; pois não, porque esse é (era?) uma tarefa que
cabe (cabia?) ao Departamento de Justiça liderado por Eric Holder, que
apresentou a demissão no final de Setembro e cujo «consulado» à frente do DoJ
será tema da próxima entrada aqui no Obamatório…)
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