(Uma adenda no final deste texto.)
Sarah Palin celebra hoje o seu 50º aniversário, mas não é de esperar que a maioria dos órgãos de comunicação social dos EUA assinale a data da mesma maneira elogiosa, e até entusiástica, como assinalou os 50 anos de Michelle Obama, a 17 de Janeiro último…
Sarah Palin celebra hoje o seu 50º aniversário, mas não é de esperar que a maioria dos órgãos de comunicação social dos EUA assinale a data da mesma maneira elogiosa, e até entusiástica, como assinalou os 50 anos de Michelle Obama, a 17 de Janeiro último…
…
Apesar de a ex-governadora do Alaska ter um percurso pessoal, profissional e
político em nada inferior ao da actual primeira-dama, muito pelo contrário.
Porém, sabendo-se o que tem acontecido nos últimos seis anos, desde que Sarah
Palin se tornou nacional e internacionalmente conhecida após ser escolhida em
2008 por John McCain como candidata à vice-presidência dos Estados Unidos da
América pelo Partido Republicano, já será muito bom se ela passar esta data sem
mais um ataque, insulto, ofensa, por parte dos seus adversários, e inimigos,
ideológicos. O que não será fácil: a doença que eu designei de «PALINfrasia»
continua sem ser debelada. Os democratas, liberais e «progressistas»
declararam-lhe desde o início uma «guerra às mulheres personalizada» para a
qual não há fim à vista; a sua mera existência é uma ameaça para eles, e exemplos
mais ou menos recentes desse ódio não faltam. Dan Savage, «candidato» ao título
de «”homem” mais nojento da América», expressou o desejo de que Palin se
«engasgasse» com bolos de Natal e que morresse. Martin Bashir, já se sabe,
«apenas» sugeriu que alguém defecasse na boca dela. Bill Maher, não
satisfeito com denegrir a mãe, atreve-se a troçar do filho deficiente. Snoop Dogg (agora Lion) e amigos, fantasiam sexualmente com Sarah – aliás,
qualquer homem inclinado à esquerda que diga mal dela muito provavelmente
padece do «mal» conhecido como «quem desdenha quer comprar». Também de mulheres
supostamente «liberadas» ela vai recebendo remoques… para uma republicana não
há «solidariedade feminista». Tina Fey, que, aparentemente, pouco mais consegue
fazer do que imitá-la (mal). Halle Berry, prima (distante) da ex-governadora e
para quem essa relação de parentesco é «a pior coisa que se pode imaginar»!
A
paranóia, a perseguição e a «poluição» (mental) são de tal ordem que de Sarah
Palin até fazem uma vilã de banda desenhada! Assim, por causa destas e de todas
as outras atoardas que têm lançado sobre ela, não é de admirar que muitas
mentes que não primam pela inteligência e pela tolerância acreditem em qualquer
aldrabice que, a brincar ou não, se inventa sobre ela. Como, por exemplo, que: ela
ia ser colaboradora da Al Jazeera… (no Washington Post «engoliram» esta); … e
professora na Universidade de Harvard; Margaret Thatcher recusou recebê-la (no
WP também «engoliram» esta); ela disse que o Dia de Acção de Graças não é um feriado para índios. Esta intrujice, em especial, originou tantas imprecações e tão
desvairadas que ficamos sem saber se será mais adequado rir ou chorar… a rir.
No entanto,
nem todos na «sinistra» são irremediavelmente, ou constantemente, estúpidos,
como aqueles que ainda acreditam, em 2014, no «eu posso ver a Rússia da minha casa». Pelo menos uma vez Marc Lamont Hill, Noah Chomsky (!) e Ted Rall
elogiaram e/ou concordaram com Sarah. Outros, muitos, continuam a não se
aperceber da sua própria incoerência: se ela é «irrelevante» e «irresponsável»
como dizem, então porque é que… continuam a falar dela? Numa sondagem divulgada
no final de Janeiro, Palin é, continua a ser, a pessoa, a/o político(a)
preferida dos republicanos que votam em eleições primárias. Provavelmente, entre
muitos outros factores, porque teve razão antes do tempo ao avisar quanto aos
perigos decorrentes do «ObamaCare», em especial a existência de «painéis da morte» e a interferência nas prerrogativas inerentes à Segunda Emenda.
O
Alaska deve-lhe muito: Sarah Palin atrai turistas – e, logo, riqueza – para o
Estado mais a Norte dos EUA. A família festeja mas também sofre por, e com,
ela: só o pai já foi «visitado» pelo IRS seis vezes desde 2008, o que é sem
dúvida uma «coincidência». E há os amigos, os colegas de partido, os «camaradas
de armas» - literalmente e figurativamente – que lhe dão os parabéns e lhe desejam…
feliz aniversário!
(* Palinfrasia – s.
f. MEDICINA perturbação da elocução caracterizada pela repetição da última
sílaba das palavras e, às vezes, de todas as sílabas de cada palavra
(principalmente no atraso mental e na demência precoce) (Do gr. pálin, «de
novo» + phrásis, «elocução» + ia) ) (Dicionário da Língua Portuguesa 2006,
Porto Editora, página 1240)
(Adenda – Está já confirmada a presença de Sarah Palin na edição de 2014 da CPAC – a Conferência de Acção Política Conservadora. Conseguirá ela ser mais ácida, mais acutilante do que no ano passado, em que quase ninguém, da esquerda à direita, escapou às suas críticas?)
(Adenda – Está já confirmada a presença de Sarah Palin na edição de 2014 da CPAC – a Conferência de Acção Política Conservadora. Conseguirá ela ser mais ácida, mais acutilante do que no ano passado, em que quase ninguém, da esquerda à direita, escapou às suas críticas?)
3 comentários:
“Report: US Drops to 46th in Press Freedom,” by Taheshah Moise
Thought Police: Firms must swear ObamaCare not a factor in firings
São umas atrás das outras... e todas más.
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