(Sete adendas no final deste texto.)
11 anos depois do 11 de Setembro… Lenta, mas sólida e seguramente, tem sido feita a reconstrução dos espaços atingidos pelos atentados de 2001. Em Washington a do Pentágono foi concluída em 2008 com a inauguração de um memorial. Outro, o de homenagem aos passageiros e tripulação do United 93, foi aberto há um ano na Pensilvânia. Em Nova Iorque a reconstrução do World Trade Center continua, e em Maio último o principal edifício do novo complexo tornou-se, apesar de ainda inacabado, o mais alto da cidade, superando novamente o Empire State Building.
11 anos depois do 11 de Setembro… Lenta, mas sólida e seguramente, tem sido feita a reconstrução dos espaços atingidos pelos atentados de 2001. Em Washington a do Pentágono foi concluída em 2008 com a inauguração de um memorial. Outro, o de homenagem aos passageiros e tripulação do United 93, foi aberto há um ano na Pensilvânia. Em Nova Iorque a reconstrução do World Trade Center continua, e em Maio último o principal edifício do novo complexo tornou-se, apesar de ainda inacabado, o mais alto da cidade, superando novamente o Empire State Building.
Porém,
pode-se repor os objectos mas não as pessoas que se perderam. A mágoa
mantém-se, mesmo que mitigada pelo passar do tempo. E se o sofrimento de
sobreviventes e de familiares das vítimas já é elevado o suficiente pela
constante evocação daquele dia e do que então aconteceu, é agravado de cada vez
que os «truthers» – adeptos da teoria d(e um)a conspiração – se fazem ouvir.
Invariavelmente, todas estas anedotas asquerosas são «inclinadas» à esquerda,
«progressistas», (próximas dos) democratas. Há os «truthers» (mais ou menos)
famosos, com destaque para «estrelas» do entretenimento; há os políticos como Rabbi Alam (muçulmano apesar do nome), apoiante de Barack Obama e que já visitou a
Casa Branca. E há os anónimos, ou quase, sempre à procura dos seus 15 minutos
(ou segundos) de fama, cidadãos comuns… excepto no que se refere às suas
obsessões – como aquele que apareceu em meados de Agosto em Wisconsin para
protestar contra Mitt Romney e Paul Ryan, e que não duvida de que George W.
Bush liderou um «inside job» no 9/11; alguns (candidatos a) «spin doctors»
tugas, adeptos da «meia bola e força», que falam da «raiva anti-Obama»
republicana (sem dar exemplos), deveriam ouvir este espécimen dizer que «adoramos republicanos mortos»…
… E depois de
verem, como eu vi – «grande momento» da televisão portuguesa – no passado dia
22 de Agosto, na TVI24 (um canal que, não há dúvida, pugna pela
«credibilidade»), numa emissão do programa «Observatório do Mundo», um
«documentário» do «colectivo» conhecido como «Loose Change», que elevou a
paranóia a novos patamares de «sofisticação» e chegou ao cúmulo de apontar
Prescott Bush – pai de George H. e avô de George W. – como um «pioneiro» de
modernas e maquiavélicas conspirações. Pelos vistos, o «mal» é de família e vem
de trás… No entanto, os «truthers» costumam «esquecer-se» de um «pequeno», «insignificante»
pormenor… é que terroristas islâmicos já tinham tentado destruir o World Trade
Center em 1993, detonando um veículo cheio de explosivos no parque de
estacionamento subterrâneo de uma das torres. O «cérebro» dessa operação foi o
mesmo da de oito anos depois: Khalid Sheik Mohammed. Porque é que não
surgiram «teorias alternativas» dessa vez? Será porque, então, o presidente era o democrata Bill Clinton? Agora, o seu «sucessor» decidiu assinalar a data: quebrando (mais) uma promessa, a de não fazer campanha eleitoral hoje; e enviando uma mensagem de saudação ao... Fórum Árabe de Recuperação de Activos (!) Um comportamento que não espanta em alguém que chegou a apoiar publicamente a construção de uma mesquita perto do «Ground Zero» de Nova Iorque.
Os «truthers» estão entre a pior das escumalhas, e bem perto deles estão os que consideram a
invasão do Iraque um «crime de guerra» pelo qual GWB e Tony Blair (e José Maria
Aznar e Durão Barroso?) deveriam ser julgados no Tribunal Internacional de
Haia. Porquê? Porque hoje naquele país «não» existe uma democracia minimamente digna
desse nome e sem as regressões sociais que se estão a verificar, por exemplo,
no Egipto e na Tunísia após a «Primavera Árabe»? Porque Saddam Hussein «não»
era um ditador sanguinário, responsável material e moral por cerca de um milhão
de mortes? Porque ele «não» invadiu o Irão e o Kuwait? Porque «não» acolheu
terroristas? Porque «não» desrespeitou várias resoluções do Conselho de
Segurança da ONU? Porque «não» tinha, «não» utilizara contra os curdos, e «não»
planeava utilizar novamente, armas de destruição maciça? Aliás, de tal forma essas
armas «não» existiram que, numa breve notícia divulgada discretamente no final de Julho último, se revela que elas afinal… ainda existem: a Grã-Bretanha vai
auxiliar o Iraque a eliminar o que resta do arsenal químico do «carniceiro (e
ladrão) de Bagdad»; o mais curioso está no título – fala-se em «resíduos»… que ocupam
«apenas» o espaço de dois bunkers!
Venham os do
costume dizer que os americanos (republicanos) mentiram por causa do petróleo… Decididamente, já não há paciência, já não há pachorra, para esta gentalha, «parentes», por
sua vez, dos que negam o Holocausto – e que, aliás, certamente têm em Mahmoud Ahmadinejad um ídolo, já que o presidente do Irão é um autêntico «três em um»
em termos de teorias da conspiração. Não é preciso, nem vale a pena, mandá-los
à m*rd*… porque eles já são m*rd*.
(Adenda – Nada «melhor» para assinalar o 11 de Setembro, e para confirmar o «sucesso» da política externa de Barack Obama, do que ataques de muçulmanos a representações diplomáticas norte-americanas no Egipto e na Líbia, tendo neste país morrido o respectivo embaixador e outras três pessoas. Não era suposto que eles deixassem de odiar os EUA depois da eleição do Sr. Hussein e de este ter pedido desculpa por «erros passados» e apoiado os derrubes de Hosni Mubarak e de Muhammar Khadaffi? As primeiras reacções da actual administração foram previsíveis: cobardes, contraditórias e vergonhosas. Previsivelmente, histéricos «jornalistas» da treta optararam por dar maior destaque às declarações de Mitt Romney do que à impotência e à incompetência (houve avisos que foram ignorados) do presidente. Este, entretanto, não encontra espaço na sua agenda para se encontrar em Nova Iorque com o primeiro-ministro de Israel… mas encontra-o para visitar David Letterman e também Beyonce. Alguém falou em 1979 e no assalto à embaixada de Teerão com tomada de reféns? Jimmy Carter perdeu o Irão e Obama - ele próprio o reconhece - perdeu o Egipto. Sinceramente, como é possível que (em Portugal e não só) ainda exista gente com descaramento para defender os democratas e a sua permanência na Casa Branca por mais quatro anos?)
(Segunda adenda – «O que estamos a ver no ecrã é o derretimento, o colapso da política de Obama no mundo muçulmano. A ironia é que começou no Cairo, no mesmo local onde ele fez um discurso no início da sua presidência, e em que ele disse que queria um novo começo com respeito mútuo, dando a entender que sob outros presidentes, particularmente (George W.) Bush, havia uma falta de respeito mútuo. O que foi um insulto aos Estados Unidos, que foram à guerra seis vezes nos últimos 20 anos a favor de muçulmanos oprimidos, no Kuwait, no Kosovo, Bósnia, Iraque, Afeganistão, e outros lugares.» Charles Krauthammer)
(Terceira adenda - Eis os EUA na era pós-Obama... «autoridades federais» procuram, localizam e revelam a identidade dos autores do filme que, supostamente, «ofendeu» os muçulmanos; a Casa Branca, cedendo aos chantagistas islamitas, pede ao YouTube que aquele seja removido. Ainda estamos no Verão, pelo que as «Boas Férias com Alá» continuam. Já se nota a «flexibilidade», e não apenas perante Vladimir Putin.)
(Quarta adenda - «Hillary Clinton, defensora da infidelidade e dos assassinos de infiéis», Jeannie DeAngelis. Aliás, depois de receber os caixões com os americanos mortos na Líbia, a secretária de Estado celebrou o fim do Ramadão com o embaixador daquele país.)
(Quinta adenda - John Nolte, brilhantemente irónico, aqui e aqui.)
(Sexta adenda - John Kerry, em 2004, e o próprio Barack Obama, em 2008, acusaram, em plena campanha eleitoral, George W. Bush aquando das mortes de norte-americanos em ataques de muçulmanos. Quem agora critica Mitt Romney mas se recusa - mesmo retroactivamente - a criticar Kerry e Obama não tem um mínimo de credibilidade.)
(Sétima adenda - A actriz Kerry Washington, ao discursar na convenção democrata, alertou contra as «pessoas» que querem «tentar tirar os nossos (das mulheres) direitos, de voto, de escolha, de educação de qualidade, de pagamento igual, de acesso à saúde...» Sim, ela tinha, e tem, razão: essas pessoas são os muçulmanos fanáticos que querem impôr a Sharia. De «certeza» que ela não se estava a referir aos republicanos... isso seria muito, muito estúpido.)
(Adenda – Nada «melhor» para assinalar o 11 de Setembro, e para confirmar o «sucesso» da política externa de Barack Obama, do que ataques de muçulmanos a representações diplomáticas norte-americanas no Egipto e na Líbia, tendo neste país morrido o respectivo embaixador e outras três pessoas. Não era suposto que eles deixassem de odiar os EUA depois da eleição do Sr. Hussein e de este ter pedido desculpa por «erros passados» e apoiado os derrubes de Hosni Mubarak e de Muhammar Khadaffi? As primeiras reacções da actual administração foram previsíveis: cobardes, contraditórias e vergonhosas. Previsivelmente, histéricos «jornalistas» da treta optararam por dar maior destaque às declarações de Mitt Romney do que à impotência e à incompetência (houve avisos que foram ignorados) do presidente. Este, entretanto, não encontra espaço na sua agenda para se encontrar em Nova Iorque com o primeiro-ministro de Israel… mas encontra-o para visitar David Letterman e também Beyonce. Alguém falou em 1979 e no assalto à embaixada de Teerão com tomada de reféns? Jimmy Carter perdeu o Irão e Obama - ele próprio o reconhece - perdeu o Egipto. Sinceramente, como é possível que (em Portugal e não só) ainda exista gente com descaramento para defender os democratas e a sua permanência na Casa Branca por mais quatro anos?)
(Segunda adenda – «O que estamos a ver no ecrã é o derretimento, o colapso da política de Obama no mundo muçulmano. A ironia é que começou no Cairo, no mesmo local onde ele fez um discurso no início da sua presidência, e em que ele disse que queria um novo começo com respeito mútuo, dando a entender que sob outros presidentes, particularmente (George W.) Bush, havia uma falta de respeito mútuo. O que foi um insulto aos Estados Unidos, que foram à guerra seis vezes nos últimos 20 anos a favor de muçulmanos oprimidos, no Kuwait, no Kosovo, Bósnia, Iraque, Afeganistão, e outros lugares.» Charles Krauthammer)
(Terceira adenda - Eis os EUA na era pós-Obama... «autoridades federais» procuram, localizam e revelam a identidade dos autores do filme que, supostamente, «ofendeu» os muçulmanos; a Casa Branca, cedendo aos chantagistas islamitas, pede ao YouTube que aquele seja removido. Ainda estamos no Verão, pelo que as «Boas Férias com Alá» continuam. Já se nota a «flexibilidade», e não apenas perante Vladimir Putin.)
(Quarta adenda - «Hillary Clinton, defensora da infidelidade e dos assassinos de infiéis», Jeannie DeAngelis. Aliás, depois de receber os caixões com os americanos mortos na Líbia, a secretária de Estado celebrou o fim do Ramadão com o embaixador daquele país.)
(Quinta adenda - John Nolte, brilhantemente irónico, aqui e aqui.)
(Sexta adenda - John Kerry, em 2004, e o próprio Barack Obama, em 2008, acusaram, em plena campanha eleitoral, George W. Bush aquando das mortes de norte-americanos em ataques de muçulmanos. Quem agora critica Mitt Romney mas se recusa - mesmo retroactivamente - a criticar Kerry e Obama não tem um mínimo de credibilidade.)
(Sétima adenda - A actriz Kerry Washington, ao discursar na convenção democrata, alertou contra as «pessoas» que querem «tentar tirar os nossos (das mulheres) direitos, de voto, de escolha, de educação de qualidade, de pagamento igual, de acesso à saúde...» Sim, ela tinha, e tem, razão: essas pessoas são os muçulmanos fanáticos que querem impôr a Sharia. De «certeza» que ela não se estava a referir aos republicanos... isso seria muito, muito estúpido.)
3 comentários:
Mas de qual manicómio saíu este Octávio Pato?!...
De um bem melhor do que aquele em que você ainda está.
Pato!! esta galinha (Lena), precisa de ser internada e com urgência! o seu estado clínico é grave. Sofre de um sério caso de OBamanía crónica possivelmente agravado por esqerdismo militante. Em conjunto as doenças em causa resultam nos seguintes sintomas: ignorância, distorção da realidade e dos factos, confundir opiniões com factos, e amnésia selectiva, entre outros. Temo que a doente entre em colapso psicológico total, se, como eu desejo, em Novembro B. Obama se transformar no Jimmy Carter do século XXI .
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