Afirmações insultuosas de «estrelas» «esquerdistas» do entretenimento e do espectáculo, das artes e da cultura, são tantas que quase se pode falar em «epidemia». Mas algumas custam mais a ouvir do que outras. Então não é que também Paul McCartney decidiu desferir uma «dentada» em George W. Bush, dizendo que o anterior presidente dos EUA «não sabe o que é uma biblioteca»?!
O comportamento do ex-Beatle não demonstra apenas deselegância e mesmo falta de educação – ele disse aquilo em Washington, na Casa Branca, durante uma cerimónia em que recebeu o Prémio Gershwin atribuído pela Biblioteca do Congresso; denuncia também uma ridícula ignorância – Bush, sem dúvida sob influência da sua esposa Laura (que foi bibliotecária!), aumentou e melhorou o apoio às bibliotecas do país, em financiamento e em programas específicos.
Paul McCartney, na sua ânsia de agradar aos Obama, não sabe – ou, se sabe, não se incomoda – que os seus anfitriões se têm «destacado» igualmente, desde que chegaram ao poder, em deteriorar o relacionamento dos Estados Unidos com o Reino Unido. Ele deveria ter-se limitado a cantar «Michelle» para a mulher de Barack. Mas tanto quis (continuar a) ser «cool» que mostrou ser, isso sim, «clueless», um autêntico «fool on the (Capitol) hill».
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