Seria talvez de esperar que num blog como o 31 da Armada todos os seus colaboradores, em relação ao que acontece nos Estados Unidos da América, já estivessem imunes à propaganda progressista-esquerdista-democrata e não papagueassem preconceitos ideológico-misóginos. Porém, depois de ler esta «posta», «digna» do Arrastão ou do Jugular, de Francisco Mendes da Silva (que, claramente, ainda não beneficiou da sabedoria e da sensatez do seu colega Nuno Gouveia), chega-se à conclusão que muitas pessoas continuam a precisar de algumas sessões de esclarecimento.
No entanto, este é um pequeno pormenor que não compromete o cenário maior: o poder político e popular de Sarah Palin está indubitavelmente a aumentar, o que é comprovado pelo facto de quase todos os candidatos que apoiou nos recentes actos eleitorais efectuados nos EUA terem vencido... e de o seu apoio ter sido decisivo. Cada vez é mais evidente que menos pessoas acreditam na imagem estereotipada que o Partido Democrata, e os seus aliados na «lamestream media», inventaram durante a campanha presidencial de 2008: no final do ano passado confirmava-se que era uma das mulheres mais admiradas da América.
Em sua defesa cada vez mais nomes se alinham, prontos a (re)afirmarem, a confirmarem, a verdade: que a mulher que foi governadora do Alaska, além de uma beleza que, significativamente, suscita especulações estapafúrdias, tem inteligência, experiência, capacidades, bom senso. Veja-se, por exemplo, esta entrevista, em que, sobre o derrame de petróleo no Golfo do México, ela afirma que o governo federal já deveria ter aceite a ajuda oferecida, não só por privados (indivíduos e empresas) norte-americanos, mas também por países estrangeiros como a Holanda e a Noruega. Poucos políticos nos Estados Unidos sabem tanto ou mais sobre o «ouro negro» do que ela.
Não surpreende, pois, que as «feministas tradicionalistas» tanto detestem Sarah Palin – ela «atreve-se» a ter qualidades, mentais e... físicas, tem sucesso tanto pessoal como profissional, e, para «cúmulo»... é conservadora e de direita! Enfim, não se pode dizer que seja uma «santa», mas é bem capaz de ser capaz de operar o «milagre» de se tornar... a primeira mulher presidente dos EUA.
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