Comece-se pelo principal: a nova, e tão falada, lei de imigração do Arizona não viola os direitos humanos, não é racista, não é discriminatória. Simplesmente, pretende combater um problema que se está a tornar cada vez mais grave naquele e em outros estados fronteiriços dos EUA: a entrada ilegal de estrangeiros e a criminalidade – em especial tráfico de droga – que frequentemente lhe está associada.
Compreensivelmente, «esquerdistas», «liberais» e «progressistas» estão contra porque para eles é mau tudo o que vagamente lhes pareça um aumento de autoridade e de «violência» contra «inocentes» e «indefesos» forasteiros. E, claro, há sempre a teoria de que mais imigrantes a entrar no país lhes é favorável nas suas acções de «engenharia eleitoral e social» de molde a garantir ao «partido do burro» mais votantes no futuro.
Assim, não surpreende que os disparates se sucedam. Como Eric Holder e Janet Napolitano a confessarem que não leram a lei... antes de a terem criticado! Ou Michael Posner («ajudante» de Hillary Clinton) a queixar-se da lei... aos chineses! Ou o chefe deles todos a juntar as suas críticas às do Presidente do México (cuja respectiva lei de imigração é muito mais dura do que a do Arizona). Ou Patrick Kennedy a falar em «comércio de escravos». Ou as – ridículas – ameaças de boicote vindas de outras partes do país, que envolvem a instrumentalização de estudantes, a proibição de viagens (!) ou que podem ter como consequência o corte de energia. Solução? Talvez boicotar os «boicotadores»...
Porém, e em contrapartida, há também a registar que a maioria da população apoia a iniciativa do Arizona, e outros estados poderão vir a tomar medidas semelhantes. Ou seja, e mais uma vez, há que não deixar que a desinformação e a demagogia deturpem os factos. Mas não se atente apenas nos avisos feitos por Alicia Colon, Ann Coulter, James M. Simpson, Kris W. Kobach e Bill O’Reilly. Ouça-se também as palavras sensatas proferidas, em 2006, por um senador do Illinois...
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