quarta-feira, 15 de julho de 2015

Transformados fundamentalmente

(Uma adenda no final deste texto.)
Não há qualquer dúvida quanto a isso, e não deve haver qualquer problema (eu não tenho) em assumi-lo, em reconhecer que é verdade… infelizmente: Barack Obama conseguiu cumprir a sua promessa de 2008 e os Estados Unidos da América estão hoje, foram, efectivamente, transformados fundamentalmente. Não para melhor, evidentemente. Não que essa transformação seja aceite pela maioria dos norte-americanos, que não é. Não que tal tenha acontecido de uma forma legítima, legal, normal – pelo contrário, aconteceu através da manipulação e do abuso de poder, da mentira e do crime. Não que, porém, a transformação seja definitiva – tal dependerá principalmente, mas não só, de quem vencer a eleição presidencial de 2016. No entanto, a imagem da Casa Branca iluminada com as cores do arco-íris, em celebração do «casamento» - e do comportamento – homossexual, constitui um símbolo, e uma demonstração, de que muito mudou e de uma forma que até há pouco tempo não se imaginaria – aliás, muitos não imaginariam – possível.
Todavia, a transformação verificada não condiz, na verdade, com a que foi prometida pelo Sr. Hussein durante a mesma campanha eleitoral de há sete anos, sendo cada vez mais saliente a diferença entre o senador Obama e o presidente Obama: em vez de diminuir, a dívida pública aumentou; em vez de melhorar, a transparência na administração pública piorou… para índices nunca antes vistos, havendo mesmo quem considere o Nº 44 como «a coisa mais próxima de Nixon»; em vez de unificar, o marido de Michelle dividiu o país e os seus habitantes, usando, tal como os seus «camaradas», uma retórica agressiva e provocatória contra os republicanos como estando sempre em «modo de campanha». Para ele, com efeito, só as «black lives matter», e não são todas: principalmente, as de criminosos como Trayvon Martin, Michael Brown e Freddie Gray, que mereceram reconhecimento da Casa Branca, mas não Kate Steinle, branca assassinada por um imigrante ilegal que São Francisco não quis entregar às autoridades federais por ser uma «cidade-santuário» para criminosos… não que a actual administração se preocupe muito com isso, muito pelo contrário… tal como o «Don´t Ask, Don’t Tell» e o «Defense of Marriage Act», é mais uma iniciativa de Bill Clinton que Barack entende que não é obrigatório respeitar. Aliás, Jim Webb, ex-senador e actual candidato presidencial, não se reconhece no actual Partido Democrata, que considera já não ser o seu por se ter deslocado demasiado para a esquerda.  
Enfim, e insisto uma vez mais, não faltam exemplos de como o PD é uma organização criminosa, que promove, practica e premeia o crime, também por ter transformado fundamentalmente os EUA numa nação em que a aplicação das leis é selectiva, aleatória, condicionada pelos interesses e pelas conveniências do momento… ou seja, as dos «progressistas». Em que «todas as leis são iguais mas algumas são mais iguais do que outras». Concretamente, e segundo os esquerdistas, as pastelarias devem obedecer à «lei» (que as obriga a fazer bolos de «casamento» para gays) mas não as «cidades-santuário»; portanto, há um precedente para não respeitar, por exemplo, a obrigatoriedade do «ObamaCare». Mais do que isso, está criado o contexto e a justificação para se adoptar uma desobediência civil generalizada… e não é de agora que os apelos a isso surgiram. Sarah Palin, sempre mais atenta, coerente, intuitiva e lúcida do que alguns querem fazer crer, já o dizia há dois anos, aquando do denominado «shutdown» do governo federal. Então verificou-se que, ao mesmo tempo que se colocavam barricadas e polícias para impedir veteranos de visitar (os seus) memoriais de guerra, autorizava-se que imigrantes ilegais se manifestassem – exigindo tudo e mais alguma coisa – nos mesmos espaços. Afrontava-se os defensores enquanto se cedia perante os invasores. Não equivaleu isto a uma autêntica declaração de guerra (que de «civil», isto é, «educada», nada tem), mais do que a uma mera fase da «transformação fundamental» dos EUA?
A ver se fica esclarecido de uma vez por todas: nem todos serão – e não são – traficantes, ladrões, raptores, violadores, assassinos, apesar de, efectivamente, muitos o serem; mas todos os imigrantes ilegais, por definição, por terem entrado nos EUA clandestinamente, sem autorização, são criminosos. Que, com o beneplácito interesseiro dos democratas, antevendo conquistar novos eleitores, vão se apoderando: dos (não muitos) novos empregos criados e disponibilizados, uma tendência que vem do passado e que deverá prolongar-se no futuro; e de números de segurança social de cidadãos norte-americanos mortos, assim os habilitando a receberem regalias e benefícios que não merecem. Podem acusar – injustamente – Donald Trump de tudo e de mais alguma coisa, mas ele não deixa de ter (muita, se não toda a) razão nesta questão. Obviamente, o aumento da insegurança e da criminalidade ocorrido recentemente em cidades comandadas por democratas não se deve apenas às acções de estrangeiros, resultando igualmente do incremento de ilícitos perpetrados por afro-americanos na sequência da campanha contra a(s) polícia(s) desencadeada na sequência do aproveitamento por demagogos de alguns casos de alegada discriminação e de suposto excesso de violência pelas forças da ordem… campanhas essas que, na práctica, o próprio Barack Obama não hesita em liderar. Não satisfeito com isso, a sua administração continua a autorizar a libertação de imigrantes ilegais criminosos que não tardam em reincidir, e, como se isso não fosse suficiente, a escrever cartas (!) aos que ele ainda não soltou…      
Perante este panorama cada vez mais inquietante, como não compreender que, parafraseando Barack Obama em 2008, os conservadores se «agarrem amargamente» cada vez mais às armas e à religião como resistência à «fundamental transformação», apesar de tanto umas como a outra estarem em risco? Quanto às primeiras, tentam tirá-las, desarmar os cidadãos, directamente pelo gun control, isto é, restringindo a posse e o uso de armas, ou indirectamente pelo açambarcamento de munições por parte do governo federal. Quanto à segunda, tentam coarctá-la ou inutilizá-la: pelo «ObamaCare», impondo a organizações e a pessoas de fé – até a freiras! – o financiamento de contraceptivos, esterilização e pílulas abortivas; pela decisão do Supremo Tribunal sobre os «casamentos» entre pessoas do mesmo sexo, penalizando os indivíduos e… as igrejas que se recus(ar)em a oficiar e/ou celebrar aqueles – algo que em 2013 Charles Krauthammer já previa. E, claro, nunca convém esquecer essa central de constante conspiração contra conservadores em que se transformou o IRS, cujos pormenores, crescente e regularmente revelados, não suscitam – que «surpresa»! – suficiente interesse junto de certos sectores…
Assim, será o desastre definitivo? Considerando todas (só quatro?) as maneiras pelas quais a esquerda está a (tentar) destruir a História dos EUA, indo ao ponto de sugerir que aqueles deveriam ter continuado a ser colónias da Grã-Bretanha, pode-se dizer que a revolução está morta? Ou não está, sendo contudo necessária uma «segunda declaração de independência»?     
(Adenda – Se os EUA não estivessem transformados fundamentalmente o(s proprietários do) Empire State Building não concordaria(m) em iluminar aquele edifício com as cores do Islão (verde e branco) no fim do Ramadão… e um dia depois de mais um terrorista muçulmano ter cometido um atentado em solo dos EUA, desta vez contra centros de recrutamento das forças armadas em Chattanooga, no Tennessee, tendo morto cinco militares; é tão mau ou pior do que a Casa Branca – e o castelo do Disneyworld! – iluminada com as cores do arco-íris. Nem uma organização como a Planned Parenthood, apoiante de e apoiada por democratas, de que duas dirigentes (pelo menos até agora, poderão ser mais…) foram apanhadas em vídeo a discutir métodos e preços de venda de órgãos de crianças abortadas, estaria ainda em actividade.)       

1 comentário:

Lura do Grilo disse...

"inquietante" ... resume tudo.