Outro
dos comentadores preferidos do Obamatório, e uma presença constante neste desde
o início, é Andrew Klavan. Escritor de policiais de profissão (dois dos seus
livros foram adaptados ao cinema, um protagonizado por Clint Eastwood e outro
por Michael Douglas), a argúcia, coragem e humor tornam as suas intervenções
sobre a actualidade política, social e cultural particularmente marcantes e
relevantes, em especial quando apresentadas sob a forma audiovisual…
…
E, tal como aconteceu em relação a Ben Shapiro, escreveu recentemente um –
importante – artigo em que, de forma sucinta e perspicaz, descreve quase na
perfeição o carácter (ou falta dele) dos esquerdistas-liberais, e as
características e as consequências das suas ideologias e objectivos. Intitulado
«”Sim” significa opressão», começa por referir que «durante anos, os supostos
liberais foram-no a respeito de apenas uma coisa. Eles não eram liberais a
respeito das ideias que você tinha, não eram liberais a respeito das palavras
que você falava, não eram liberais a respeito de quanto dinheiro você ganhava
ou de como você decidia gastá-lo… e isto porque eles queriam tirar o seu
dinheiro através da força do governo para eles poderem decidir como iriam
gastá-lo. Eles não eram liberais, de facto, a respeito de nada… com excepção do
sexo.»
Porém,
até essa excepção, aparentemente, parece estar à beira da extinção: Andrew
Klavan aponta, como justificação, uma decisão tomada nos Estados da Califórnia
e do Connecticut que impõe a obrigatoriedade de (d)o(i)s estudantes
universitários estabelecerem um «acordo afirmativo, consciente e voluntário»
antes de terem relações sexuais – como forma de «prevenir», de evitar,
eventuais acusações posteriores de assédio e/ou assalto. Por outras palavras,
«segue uma “clássica” progressão liberal desde a crise falsa até à opressão.
Neste caso, a crise falsa é a epidemia de violações nos campus
(universitários).» Conclusão? «Tudo o que os progressistas fazem – tudo,
realmente – produz o oposto da sua intenção anunciada. O seu apelo à liberdade
sexual levou à opressão sexual. Os seus programas sociais fecharam os pobres
numa pobreza geracional. As suas tentativas de tornarem as mulheres fortes e
independentes criaram raparigas “flocos de neve” trémulas encolhidas em
“espaços seguros” com medo de serem detonadas. As suas campanhas anti-racistas
aumentaram o racismo em ambos os lados. As suas tentativas de melhorar as vidas
dos negros através do condicionamento da polícia mergulhou os bairros negros em
crime e violência crescentes. Os seus esforços de aumentar a igualdade
económica criaram uma classe de super-ricos de elite ao mesmo tempo que
congelaram os outros. Os seus ataques à religião levaram ao aumento da opressão
religiosa. Os seus esforços para trazer a paz espalharam a guerra.»
Andrew
Klavan inseriu ligações para fontes, textos, notícias, que são demonstrações
das suas asserções. O que, aliás, não é difícil. Exemplos não faltam, e têm
aumentado assustadoramente desde que Barack Obama é presidente. O Nº 44, aliás,
é como que uma personificação das (auto?) ilusões que a esquerda
norte-americana (e não só) constantemente constrói e, depois, deixa cair. AK, em outro artigo, reflecte sobre como no filme «A Entrevista» se estará talvez a
tentar, inconscientemente, subliminarmente, «corrigir», aperfeiçoar
(virtualmente) o actual ocupante da Casa Branca. Outros são menos sofisticados,
subtis… e bem-humorados: para Charles Hurt, Obama age como um criado («valet») que «trabalha» para comunistas, terroristas e cantores de playback.
Excessivo?
Não, se nos lembrarmos, com a ajuda de (novamente) Ben Shapiro e de W. James Antle III, que o Sr. Hussein classificou de «aleatórios» («random») os ataques,
em Janeiro, de muçulmanos extremistas a um jornal satírico e uma loja judaica em
Paris, cidade a que, posteriormente, não compareceu para se juntar a outros
líderes mundiais numa manifestação de repúdio pelo terrorismo, preferindo, como
notou Joel B. Pollak, ficar a ver futebol pela televisão - uma ausência, e uma
decisão, que, para Byron York, não foi um lapso. Enfim, a ideia de que ele é o
«primeiro presidente judeu» (!) só poderá ser, se não uma piada (de mau gosto),
então a expressão de mais uma «(boa) intenção» que terá – ou já está a ter – um resultado
oposto. E que, com as outras, estarão a «encher» um «Inferno» particular: o dos desastres - nos EUA e no Mundo - causados pelos democratas.
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