Já
há algum tempo que deixei de me irritar com o branqueamento que, em Portugal,
alguns (bastantes) fazem – ou tentam fazer – dos erros, fracassos,
incompetências, e, porque não dizê-lo, crimes da presidência de Barack Obama.
Agora, quase me limito a rir.
Nas
últimas semanas, então, o ridículo tem atingido novos cúmulos: há quem não pare
de mencionar a «divisão» no Partido Republicano, as «derrotas» – reais ou
imaginárias, presentes ou previstas – dos republicanos, o «extremismo» do
movimento Tea Party e dos seus membros. «Convenientemente», referem-se umas
notícias mas omitem-se outras, divulgam-se umas sondagens mas «esquecem-se»
outras, mostram-se umas caricaturas e escondem-se outras. Ou, para se (tentar)
fingir que neste momento não existem (cada vez mais) escândalos que afectam o
«ídolo», resolve-se «fugir para a frente»… literalmente, falando dos possíveis
candidatos presidenciais para 2016! Porque, «de facto», nada de mais premente,
de mais relevante, há para falar! Há até quem seja pago (que bom!) por um
trabalho semanal de propaganda sob a capa de informação.
Hoje,
após mais um dia de Halloween, mais uma «Noite das Bruxas» nos Estados Unidos
da América, poderia ser uma boa altura para muitas pessoas decidirem tirar as
«máscaras» e assumirem-se, neste âmbito, como de facto são, ou seja, adeptos
apaixonados incapazes de um módico de profissionalismo e de honestidade
intelectual. Nas três estações de televisão portuguesas – que representam como
que a ABC, a CBS e a NBC «tugas» (a falta que faz cá uma «Fox News», e não só
para o noticiário internacional…) – pululam esses adeptos. A SIC, em especial,
que hoje mostrou imagens de Barack Obama e da família a confraternizarem com
convidados na Casa Branca entre abóboras, doces e adereços mais ou menos
fantasmagóricos… mas que também não costuma mostrar os «esqueletos no armário»
que abundam na actual presidência, atingiu no passado dia 2 de Outubro uma
marca «notável» de baixo nível. Nessa data o Primeiro Jornal do terceiro canal apresentou
uma peça sobre o recente shutdown do governo federal, e alegou-se, na
introdução, que o GOP recusava o financiamento dos serviços públicos (mentira)
e, mais incrível ainda, que era, é, «contra a prestação de cuidados de saúde
aos mais necessitados»! Que «monstros»! E, evidentemente, não faltou Obama em discurso directo, mas nenhum representante do PR apareceu a falar. Parece
que em Portugal os republicanos (norte-americanos) substituíram no imaginário
os comunistas, de quem se dizia que comiam criancinhas ao pequeno-almoço!
Na
verdade, do outro lado do Atlântico está em curso, desde que o Sr. Hussein
tomou posse, uma (tentativa de) «caça às bruxas», em que quem é conservador se
arrisca a ser «queimado na fogueira»… da calúnia e da discriminação. Já não são
só os insultos, e as ameaças ou os desejos de morte: agora também se promovem petições exigindo que aqueles de quem se discorda ideologicamente, e que
exercem democrática e legalmente os seus direitos e prerrogativas de opinião e
de oposição, sejam presos e julgados por «sedição»! Os democratas estão a
transformar os EUA num «filme de terror»; está mais do que na altura de lhes
fazer frente e de parar com estas «fitas».
3 comentários:
Caro Octávio,
já é hora do sr. abrir os olhos.
A fraude dos Dois-Partidos perpetrada pelo Establishment
The Establishment's Two-Party Scam
Chris Gupta: Esta fraude consiste na fundação e financiamento pela elite do poder de dois partidos políticos que surgem aos olhos do eleitorado como antagónicos, mas que, de facto, constituem um partido único. O objectivo é fornecer aos eleitores a ilusão de liberdade de escolha política e serenar possíveis sentimentos de revolta contra a elite dominante.
Dr. Stan Monteith: "De há muito, o principal problema da vida política americana tem sido tornar os dois partidos congressionais (o partido Republicano e o partido Democrata) mais nacionais. O argumento de que os dois partidos deviam representar políticas e ideias opostas, uma, talvez, de Direita e a outra de Esquerda, é uma ideia ridícula aceite apenas por teóricos e pensadores académicos. Pelo contrário, os dois partidos devem ser quase idênticos, de forma a convencer o povo americano de que nas eleições pode "correr com os canalhas", sem na realidade conduzir a qualquer mudança profunda ou abrangente na política."
É sobejamente reconhecido que as corporações internacionais contribuem com largas somas de dinheiro para ambos os partidos políticos, mas será possível que ambos os partidos sejam controlados essencialmente pelas mesmas pessoas? Teria George Wallace razão quando afirmou:
"... não existe diferença nenhuma entre Republicanos e Democratas."
"... A verdade é que a população raramente é envolvida na selecção dos candidatos presidenciais; normalmente os candidatos são escolhidos por aqueles que secretamente mandam na nossa nação. Assim, de quatro em quatro anos o povo vai às urnas e vota num dos candidatos presidenciais seleccionados pelos nossos 'governantes não eleitos.' Este conceito é estranho àqueles que acreditam no sistema americano de dois-partidos, mas é exactamente assim que o nosso sistema político realmente funciona."
O Professor Arthur Selwyn Miller foi um académico da Fundação Rockefeller. No seu livro «The Secret Constitution and the Need for Constitutional Change» [A Constituição Secreta e a Necessidade de uma Mudança Constitucional], que foi escrito para aqueles que partilhavam os segredos da nossa ordem social, escreveu:
"... aqueles que de facto governam, recebem as suas indicações e ordens, não do eleitorado como um organismo, mas de um pequeno grupo de homens. Este grupo é chamado «Establishment». Este grupo existe, embora a sua existência seja firmemente negada; este é um dos segredos da ordem social americana. Um segundo segredo é o facto da existência do Establishment – a elite dominante – não dever ser motivo de debate. Um terceiro segredo está implícito no que já foi dito – que só existe um único partido político nos Estados Unidos, a que foi chamado o "Partido da Propriedade." Os Republicanos e os Democratas são de facto dois ramos do mesmo partido (secreto)."
O Professor Miller usou nesta frase "(secreto)" porque sabia que ao povo Americano nunca será permitido tomar conhecimento que na realidade só existe um partido político nos Estados Unidos.
Nenhum debate do Governo Invisível Americano ficaria completo sem mencionar o Professor Carroll Quigley, o mentor de Bill Clinton quando este era um estudante na Universidade de Georgetown. O Presidente Clinton referiu-se bastantes vezes ao Professor Quigley nos seus discursos. O Professor Quigley deu aulas tanto na Universidade de Harvard como na de Princeton antes de se fixar na Universidade de Georgetown.
Embora Quigley fosse um devotado liberal, estamos em dívida para com ele pelas suas revelações acerca da origem da Elite do Poder que governa a nossa nação e o mundo. No seu livro «Tragedy and Hope: A History Of The World In Our Time» - [Tragédia e Esperança: uma história do Mundo dos nossos dias], Quigley documenta as origens da sociedade secreta que controla os nossos partidos políticos hoje e que se manifesta nas posições chave ocupadas pelo Council on Foreign Relations [Conselho das Relações Exteriores]. Aqueles que estudaram a influência deste Conselho reconhecem que ele controla tanto as nossas políticas domésticas quanto as externas.
O Professor Quigley também revelou que os Governantes Não Eleitos da América têm por objectivo controlar-nos, utilizando "especialistas" para subverter o nosso processo eleitoral:
"... É cada vez mais claro que, no século XX, o especialista substituirá o magnata industrial no controlo do sistema económico tal como irá substituir o votante democrático no controlo do sistema político. Isto porque o planeamento vai inevitavelmente substituir o laissez faire… De forma optimista, podem sobreviver para o indivíduo comum os elementos da escolha e liberdade no sentido em que ele será livre de escolher entre dois grupos políticos antagónicos (mesmo que estes grupos tenham pouca latitude de escolha política dentro dos parâmetros da política estabelecida pelos especialistas), e o indivíduo tenha a oportunidade de escolher mudar o seu apoio de um grupo para outro. Mas, em geral, a sua liberdade e poder de escolha serão controlados entre alternativas muito apertadas"...
Diogo
Vamos ver se entendi bem. Você supõe que um professor da Fundação Rockfeller e um professor esquerdista sejam fontes confiáveis sobre o funcionamento do poder nos EUA? Não lhe ocorre que as próprias palavras deles podem ser parte de uma estratégia de desinformação?
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