Charles
Krauthammer tem a sua própria definição do que, na sua opinião, é um liberal:
alguém que «não só repete um programa falhado como o torna universal» (o «ObamaCare» é um «bom» exemplo disso). É uma
definição que parece derivar de uma outra, famosa, de Ronald Reagan, sobre a
atitude do governo – ou, mais especificamente, de um governo de esquerda –
perante a economia: «Se algo se move, taxem-no. Se continua a mover-se,
regulem-no. Se parar de se mover, subsidiem-no.»
Se
mudarmos o enfoque dos assuntos económicos e sociais para as atitudes,
poder-se-ia adiantar outra designação de um liberal: alguém que atribui a
conservadores os maus comportamentos que só ele próprio é que tem. Numa
palavra: projecção. Já por mais de uma vez foi referido no Obamatório a
tendência que os democratas têm de (quase) «chamar a polícia» por causa de
atrocidades, crimes e outros desastres alegada e deliberadamente cometidos por
republicanos, quando na verdade são eles que contam nas suas fileiras com
vários e notórios indivíduos que se colocam à margem da lei, já com cadastro ou
em vias de o ter. Os exemplos de ambas as instâncias não param de se acumular,
e eis mais alguns…
…
E pode-se começar com Nancy Pelosi – sempre ela! – a afirmar que os
republicanos querem «coleccionar os escalpes de idosos como troféus»; a seguir,
Jan Schakowsky, que por sua vez acusou aqueles de terem «votado em cortes na despesa que literalmente tirarão comida das bocas de crianças esfomeadas» (a
«crueldade» do GOP abrange todas as faixas etárias); Steny Hoyer, para quem as
tácticas negociais dos republicanos são como «tomar o vosso filho como refém»
(os mais novos «não estão» em segurança com os conservadores); Alan Grayson (sim,
o estupor da Flórida regressou ao Congresso), para quem as tácticas negociais
dos republicanos são «terrorismo legislativo»; Jerry Nadler, para quem aqueles
são como «bandidos dos anos 30» que não se incomodam, se não tiverem o que
querem, em tomar como «refém toda a economia» (há, de facto, um «padrão» nestes
«argumentos»); Nina Totenberg («jornalista» da NPR), segundo a qual os
conservadores «querem encostar uma faca à garganta de Hillary Clinton»; Mike
Malloy (doente mental com um programa de rádio), que «acusa» Rush Limbaugh de
querer «abrir câmaras de gás (…), encostar pessoas à parede e executá-las (…), destruir crianças (fazendo delas) parceiras sexuais»; e Karen Finney,
ex-directora de comunicações do DNC e «comentadeira» na MSNBC, que, numa demonstração
definitiva de (inconsciente) ironia, acusou os «branquelas doidos da direita»
de usarem uma «linguagem odiosa». Faço notar que nenhum destes oito nomes é o
de um cidadão comum que comenta num qualquer sítio na Internet, e os cinco
primeiros são de representantes, enfim, deputados, políticos com elevada
notoriedade e influência.
De
qualquer forma, não há dúvida de que os esquerdistas não seguem o «apelo» de Barack Obama, lançado no seu discurso de inauguração a 21 de Janeiro, de se
parar com o hábito de «chamar nomes» aos adversários políticos. Mas que
motivação têm eles para isso quando é o próprio Sr. Hussein a dar o (mau)
exemplo? Não esqueçamos que ele afirmou que os republicanos não se importam que
os americanos tenham «ar e água mais sujos» e que as «crianças com autismo e
Síndroma de Down fiquem entregues a elas próprias». Posteriormente, insinuou
que o GOP, na sua ânsia de proteger os ricos, está preparado para «infligir mais dor à classe média» e deixar os socorristas sem meios de resposta… Quem
acreditar em todas estas balelas pode perguntar-se como é que os republicanos,
se são pessoas tão más (péssimas!) e desprezíveis, não só ainda não foram
presos mas também continuam a concorrer a, e a ganhar, eleições? Aliás, e segundo
Chris «a mais estúpida de 2012» Matthews (doente mental com um programa de televisão), a partir de agora
as victórias do GOP em votações só serão possíveis através da fraude.
Mais
uma vez… projecção: de facto, são os democratas que costumam adulterar resultados eleitorais, e uma das recentes «protagonistas» dessa práctica
chama-se Melowese Richardson, que, no último plebiscito presidencial, terá
votado não «apenas» duas vezes, como chegou a admitir (!), mas sim seis vezes (!!)
em Barack Obama! Ao mesmo tempo, a victória de Patrick Murphy sobre Allen West
suscitou muitas suspeitas de irregularidades. E assim como há os «azuis» que
preferem… adicionar votos, há outros que preferem… subtrair dinheiro. Destes, o
maior destaque vai para Jesse Jackson Jr., ex-representante pelo Illinois, que admitiu
perante um juiz ser culpado de, durante sete anos, ter desviado cerca de 750
mil dólares de fundos de campanha para despesas pessoais; poderá passar cinco
anos na prisão. Também em Chicago, William Beavers foi julgado também por desvio
de fundos partidários e evasão fiscal. Há ainda Ray Nagin, ex-mayor de Nova
Orleães, acusado de 21 crimes de corrupção; poderá passar 15 anos na prisão. Há
Mary Landrieu, actual senadora pelo Louisiana (cujo irmão, Mitch, é o actual
mayor de Nova Orleães), que, apesar de apelar a que se aumentem os impostos,
devia mais de 1200 dólares em multas fiscais. Há Tyrone Freeman, que, já
declarado culpado em julgamento, provavelmente não será um… homem livre nos
próximos 180 anos (!), porque, enquanto dirigente da central sindical SEIU,
apropriou-se de dinheiro das quotizações dos trabalhadores que representava. Há
Maureen O’Connor, ex-mayor de San Diego, que gastou cerca de um bilião de
dólares ao jogo (!), incluindo, ilegalmente, vários milhões de uma organização
de beneficência criada pelo seu falecido marido. Mas que não se diga que a
«redenção» não é possível: no ano passado, em Detroit, Brian Banks foi eleito como um dos representantes estaduais do Michigan, e o novo congressista conta no seu «currículo»
com oito condenações por fraudes financeiras! É de admirar que a «motor city»,
com tantos «detritos», tenha sido considerada pela Forbes a «cidade mais miserável dos EUA»? E isto antes de ser declarada falida!
Porém,
diga-se em abono da verdade que já é muito bom quando os democratas se limitam
a caluniar, difamar, insultar, a não pagar o que devem e/ou a roubar e/ou a
falsificar eleições; efectivamente, o pior é quando passam para o assédio sexual,
a agressão, o rapto, a violação e até para o homicídio. Exemplos nestas
«categorias» serão dados aqui proximamente, e incluem um dos mais (tristemente)
célebres assassinos em série dos EUA que foi um orgulhoso – e eleito! –
democrata! Seja em palavras ou em actos, latentes ou
declarados, os democratas são criminosos convictos (percebem? «Convictos» por
convicção mas também «convicted», condenado…;-)) Aliás, nunca é demais recordar
que os seus crimes vêm de longe, da escravatura, do Ku Klux Klan, da
segregação. O Partido Democrata é a maior e a mais antiga organização criminosa
do país… sim, mais do que a Máfia.
Barack
Obama afirmou este ano que, se fossem concretizados os cortes orçamentais
através da chamada «sequestração» de que ele acusou os republicanos de serem
culpados (mas que, na verdade, constituiu uma proposta sua), haveria a
possibilidade de, entre outras consequências, muitos criminosos deixarem de estar… sequestrados, e serem soltos. Se tal de facto acontecesse, o mais provável
seria que entre eles estivessem muitos «camaradas» de partido do Sr. Hussein. Actuais
ou futuros: Janet Napolitano chegou a garantir que teria que libertar (mais) imigrantes ilegais devido à «sequestração». Uma «secretária da Segurança
Doméstica» a ver-se «forçada» a soltar criminosos por causa de uma inexistente,
ou insignificante, redução de verbas? Com os democratas todos os contra-sensos, todos os paradoxos, são possíveis.
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